Capítulo sete.

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A minha mãe chegou o mais rápido que ela pode na escola,a minha diretora nem sabia que a minha mãe ia chegar. E quando ela chegou foi direto para o meu quarto.

- Filhinha? você está bem? vamos pegue logo a sua mala!

Então peguei a minha mala e sai do quarto deixando em cima do home-ofice um recado para as minhas amigas.

" Meninas, a minha mãe veio me buscar. Não se preocupem, estou em casa.

xoxo Amélia."

cheguei em casa completamente estressada, e cansada pelo meu dia. A minha mãe estava com uma cara que me deixava preocupada. Durante o caminho inteirinho a minha mãe não falo uma só palavra, e quando eu tentei perguntar o que estava acontecendo ela simplesmente mudou de assunto.

Fui direto para o meu quarto, tomei um banho e tirei aquelas roupas de ginastica. e então eu desci pra almoçar.

- O almoço está quase pronto. - disse a minha mãe sem se quer dar aquele sorriso dela. A minha mãe ama cozinhar, mais naquela sexta ela não me aparentava estar feliz.

- Mãe! o que esta acontecendo? eu preciso de uma explicação, por mais que você não queira me dar uma! - disse tentando dar um basta naquele silêncio que pairava sobre a cozinha.

E então a minha mãe se virou para mim, deixou os pratos que ela havia pegado dentro do armário sobre o balcão, e olhou para mim com os olhos completamente marejados.

- Filha.... - ela demorou um pouco para continuar a falar por que a sua voz estava embargada. - Quero que saiba que te amo muito, e que eu tentei... - uma lágrima rolou dos seus olhos, mesmo ela lutando para que a mesma não rolasse em seu rosto na minha frente, e só então continuou a falar. - eu tentei... mais eu não sei mais o que posso fazer para te livrar dessa maldição. - disse ela pegando os copos que estavam juntos aos pratos no balcão e colocando-os sobre a mesa.

- Mas então é verdade? eu posso morrer no dia do meu aniversário? - No mesmo momento eu escuto a bolsa de trabalho do meu pai bater sobre o aparador em frente a mesa em que estávamos arrumando para o almoço.

- você contou a ela Fernanda?- disse o meu pai nos encarando .

- Não! eu não contei, ela descobriu. - disse a minha mãe abaixando a cabeça.

- Mais como? se só quem sabia era a gente? - E o meu pai virando para mim perguntou - E porque está em casa? O dia de você vir minha filha é só amanhã, hoje a tarde você ainda teria aula.

- A Judite foi até a escola dela hoje, e contou a história pra ela. - disse a minha mãe ainda com a voz embargada.

- O quê? mais como ela a encontrou? foi por esse motivo que a colocamos em um colégio interno! - disse o meu pai um pouco exaltado e passando as mãos em seu rosto com uma expressão preocupada.

- Eu não sei! - disse a minha mãe.

E então o meu pai veio em minha direção e me abraçando perguntou - Filha quando descobrimos que a sua mãe estava grávida foi um momento de muita alegria e de muita preocupação. - e respirando fundo continuou- e quando nós descobrimos que você era uma menina, grande foi a nossa preocupação. Eu e a sua mãe procuramos a Judite para que ela retirasse a maldição, por que você não tem nada a ver com a confusão dela e da sua avó. Mais ela disse que não teria como, uma maldição lançada não pode ser retirada sem que o preço não seja pago.

- E o preço a ser pago seria a minha vida?

E então a minha mãe se sentou na cadeira da mesa e abaixando a cabeça começou a chorar. E muito.

E aquele dia foi assim fiquei com a minha família,e a única coisa que me fez esquecer dos meus problemas foi ter falado com o Noah e com as minhas amigas.

Não tive a oportunidade de contar para as minhas amigas o que estava acontecendo comigo, elas estavam muito felizes pela Nath, por ela ter conseguido marcar um encontro com o Mathew nesse final de semana. E eu só estava conversando com o Noah a uma semana, não ia chegar ja falando disso com ele assim, nem sabia ao certo se ele gostava ou não de mim como eu estava gostando dele.

durante essa semana inteira a gente se falou pelo whats, o tempo inteiro. nós conversávamos nos intervalos das aulas e até durante as aulas eu mandava mensagem pra ele, antes de dormir também, e quando eu acordava já olhava as mensagens que ele tinha me mandado.

O Noah perguntou se naquele final de semana eu iria ao parque também, e como já fazia parte da minha rotina nos fins de semana respondi que sim. Então nós marcamos de nos encontrar lá em baixo da "nossa árvore".

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