capítulo quatro.

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Já havia chegado sábado, e eu estava ansiosa para ir pra casa, e ver o vestido que a minha mãe havia desenhado para a minha festa, eu pedi a ela que fosse um vestido longo e vermelho, era tradição cada debutante ir com uma cor de vestido, e no meu caso a cor que eu escolhi foi a vermelha.

A minha mãe também ia desenhar os vestidos das minhas amigas, e como de costume de todos os anos desde que a minha mãe ficou famosa na cidade era fazer alguns de outras participantes, e principalmente os da famila Carlo, o senhor John e a senhora Marissa tiveram cinco filhas mulheres e todas elas participaram do baile de debutante, e esse ano não seria diferente, seria o ultimo ano em que alguma Carlo participava do baile, pois a sua filha caçula a Cristine (ela era muito popular,e estudava na mesma turma que eu, e ela não gostava nem um pouco de mim e das minhas amigas); iria participar.

Arrumei a minha "grande" pequena mala e esperei que a minha mãe fosse me buscar na escola.

Estava sentada em um dos muitos bancos que havia na entrada da portaria do colégio esperando a minha mãe, enquanto conversava com as minhas amigas. Quando a Cristine e os seus "bichinhos de estimação" que a seguia para todos os lugares, chagaram. Eu realmente odiava essa garota, ela era a mais terrível de todas as Carlos, e olha que eu conhecia bem elas.

Na época do colégio a minha mãe também estudou em Princitong High School, o mesmo colégio interno que eu, até agora Princitong é o melhor colégio da cidade e um dos mais renomados em ensino de acordo com as universidades. E na época da minha mãe, ela e a Marissa a mãe das Carlos eram amigas, até a mãe da carlo engravidar do namorado dela com dezessete anos e ter de cara gêmeos, e então os pais da Marissa obrigaram ela a se casar com o namorado, que era de boa família e bem rico, os pais dele eram donos de uma grande rede hoteleira lá na cidade e quando o pai dele faleceu ele assumiu a empresa da família, e a Marissa sempre teve vida boa, e nunca nem precisou fazer alguma universidade, e só teve filha atrás de outra, depois falam que pobre é que gosta de ter filhos heim! Mais pelo que me falaram a mãe da Cristine só engravidou tanto pra poder manter o casamento dela. Ela deve ter tanta dor de cabeça por causa dos seus milhares de chifres, e um deles foi da sua antiga melhor amiga na época.

Acabei fugindo das minhas lembranças ao perceber que a Cristine se dirigiu a mim.

- Então Amélia, tem como a sua mãe me receber hoje? -disse ela mexendo no seu cabelo ruivo.

- Bom... Não sei te responder Cristine, peça para a sua mãe ligar pra a minha , como você sabe, eu estudo em um colégio interno, e não sei da agenda de trabalho da minha mãe. - respondi aquela cobra de duas pernas, a qualquer hora ela vai provar do próprio veneno, e espero que seja em breve.

- Ok, vou pedir pra minha mãe ligar pra ela sim! Mais espero que a sua atenda, não quero ninguém roubando a minha ideia. - retrucou ela com um tom de autoridade sobre a minha mãe.

- Tenho certeza que a tia Fernanda vai sim atender o seu telefonema Cristine, porque ao contrário da sua, a mãe dela tem responsabilidades e trabalha muito bem. - disse a Nathália que adorava uma discurçao, se fosse pra entrar em uma briga concerteza ela saira ganhando.

E então a Cristine fez uma cara de bunda ( ela nem precisava tentar fazer, a cara dela já era assim naturalmente); e saiu da nossa frente.

Logo depois a minha mãe chegou e fomos em bora.

- mãe a Cristine me falou que vai te ligar hoje, ta?! - avisei logo a minha mãe assim que entrei no carro.

- Ah deve ser pra encomendar o vestido dela. - disse a minha mãe ligando ar do carro.

- sim é pra isso mesmo. - falei já ligando a rádio.

- Sabe que dia é hoje né?!

- Sim! Hoje é dia de mercado.- disse, e ja fui respondendo uma mensagem de texto sobre o vestido da Ânica e da Jade.

Então nós fomos em direção ao supermercado, e chegando lá já peguei o carrinho e fomos em direção a estante de cereais.

Pegamos tudo o que precisávamos, e já estavamos em direção ao caixa, e então eu esqueci de pegar os morangos para a salada de frutas que sempre fazíamos nos fins de semana.

- Mãe já volto vou pegar os morangos ok?! - falai e sai correndo pelo mercado indo em direção ao hortifruti.

Selecionei os morangos em uma rapidez sem tamanho que nem percebi que atrás de mim tinha alguém, então eu acabei empurrando essa pessoa e só quando estavamos no chão eu pude notar realmente o que tinha acontecido.

Eu estava no chão em cima de um garoto muito bonito por sinal, e quando me dei conta não consegui para de encara-lo.

- é... Td bem? - perguntou o rapaz.

- Ah.... - disse toda envergonhada me levantando de cima dele. - me desculpe mesmo, não tinha te visto. - enfim consegui me levantar e estendi a mão pra ajuda-lo.

- Não tem problema. - falou segurando a minha mão e levantando. - Prazer sou o Noah! - exclamou ajeitando a sua camiseta que estava toda desajeitada com o jeito em que eu cai em cima dele.

- Prazer Noah, me chamo Amélia! - exclamei ajeitando o meu cabelo que com a queda estava todo bagunçado.

- É.... - falamos os dois juntos, o que me fez ficar mais vermelha ainda. Então ele tomou a frente.

- você estuda em Princyton High School? - perguntou apontando para o emblema do colégio no colete do meu uniforme.

- Sim! É.. Eu estudo lá.

- Que legal! A minha irmã também. - disse ele me deixando com uma curiosidade sem tamanho.

- você tem uma irmã? Que legal, quantos anos ela
tem? - perguntei louca pra saber se eu conhecia a irmã dele.

- O nome dela é Alyssa, eu acho que você não a conhece, ela tem quatorze anos.

- Ah realmente não me lembro de conhecer nenhuma Alyssa na escola.

Ele ficou me olhando por um leve tempo e então falei que precisaria ir, a minha mãe estava no caixa me esperando, me despedi dele e sai andando.

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