Ela...

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Ela amava arte, ela é arte
Ela tinha suas ambições reprimidas
Queria ter liberdade para ser o que quisesse,
Mas isso acabou se tornando sua escravidão
Fazia de um comodo vazio seu palco, as paredes eram a sua platéia
Dançava com seu corpo, se entregava a música com a alma

Ela lia, relia
Fazia das cortinas de sua casa, cortinas de um teatro
Que abriam todas as vezes que ela estava em cena
Transformava parágrafos em ações, atuações
Era capaz de sentir cada palavra, cada sentimento descrito por seus escritores favoritos
Ela escrevia, despia-se
Colocava seus sentimentos no papel, ou na tela de um celular
Temperamental, inconstante
Era capaz de viajar do amor ao ódio em alguns instantes

Era uma dançarina sem seu palco, uma atriz fora de cena
Amante de um mundo que ao mesmo tempo que conhecia, desconhecia.

- IV

Esse é o meu primeiro poema/poesia (não sei a diferença). Ele é bem antigo, contém erros, mas achei melhor preservá-los.

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⏰ Última atualização: Sep 08, 2019 ⏰

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