NOTA DA AUTORA: Eu sei, eu sei...eu sumi! Fiquei um bom tempo sem postar capítulo novo para vocês mas foi porque tive um bloqueio criativo. Isso mesmo pessoal, um bloqueio. Não conseguia escrever mas cá estou eu de volta. Espero que gostem!
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Se passaram uma semana depois do convite que o Vitor fez para o tal cineminha na casa dele. E sabe, não rolou. Já comecei a achar que ele está brincando comigo ou sei lá, com meus sentimentos porque toda vez que eu toco no assunto, ele diz que está ocupado ou não pode. Tá, não quero ser chata mas poxa! UMA SEMANA. Será que ele já me trocou?
Enfim, nesses 7 dias ''livres'' eu dediquei o meu tempo inteiro para nada. Escola, casa, escola, casa e assim vai. O Thiago já foi embora, a Jade está cheia de trabalho e curso de espanhol e os meus amigos do colégio, bem, sinto que eles estão me evitando.
O problema é que eu não consigo viver sozinha e a companhia dos pais não é totalmente agradável. Eu amo os dois porém não consigo passar mais de 30 minutos conversando com meu pai sobre futebol ou com minha mãe sobre minha faculdade. Credo!
E foi assim que me meti em uma grande enrascada. Isso mesmo, Brasil! Ágatha Menezes baixou aplicativo de amizades/relacionamentos e conversou por cerca de 72 horas com pessoas em torno de 40 anos. Calma! Nada contra mas começou a ficar estranho quando um cara de Portugal deu em cima de mim. Resultado? Desespero (e desconfiança). Fiquei por alguns dias olhando para todos os cantos e com as portas sempre trancadas. Vocês sabem né, só por precação.
Nesse exato momento, estou com a mão no queixo navegando no Facebook á procura de um jogo ou algum meme. Recebi uma mensagem do Vitor. Ok, respira e tenta não ficar brava. Ele me chamou para comer pizza na casa dele e assistir o bendito filme.
Tudo bem. Eu consigo.
Aceitei e fui me arrumar. Como eu me visto? Short? Seria muito rotina, ele sempre me vê de short. Calça? Ah, muito escola. Saia? Vestido? Nada? Até que essa última opção ele iria gostar.
Balancei a cabeça e resolvi ir de calça. Não deu tempo de me depilar e eu posso muito bem dar a desculpa que está fazendo frio. Botei uma rasgadinha mesmo e uma blusa de manga longa. Botei meus chinelos e dei uma olhada no espelho. HORRÍVEL.
Tudo bem. Eu consigo.
Voltei e vesti um vestido. Mas e as pernas? Tá escuro mas sei lá, eu morro de vergonha. Calça legging? Eu fico sem bunda mas parece ser a única opção. Visto e não gosto do que vejo. Vai ser vestido mesmo. MAS EU NÃO TENHO NENHUM. Vamos, Ágatha! Já se passaram 30 minutos.
Pesquiso na internet e nada. Sem sinal de inspiração. Vai ser short mesmo. Coloquei um short, um blusa básica e por cima um moletom. Ótimo! Maquiagem? Exagero. Passei só protetor labial e um pouquito de rímel. Juro! Pouco mesmo.
Chinelos e chaves. Lá vou eu.
***
Vitor: Que frio, danado!
Eu: Danado?
Vitor: É tipo...forte.
Eu: Ata.
Vitor: Pronta?
Eu: Aham.
Ele assente e dar um play no filme.
***
2h se passaram. Agora só falta 16 minutos. Eu sinceramente não estava tão empolgada com o filme mas o Vitor? Nossa! Ele sabia as falas de cor. Não tirou os olhos da TV. E eu aqui esperando um beijinho ou um carinho nessa noite fria.
Ok, talvez eu tenha sonhado demais.
O filme FINALMENTE acaba e a gente desce para comer pizza. Ele traz uma caixa e deixa outra na cozinha. Chama a Melissa, Jade, Paulo e David (para acabar de vez com a minha expectativa) para a casa deles.
A Jade é a primeira a chegar já que mora no mesmo condomínio e já me puxa para o canto querendo saber dos detalhes. Tadinha, não rolou nada. A mesma fica decepcionada mas percebo que estava meio nervosa. Talvez me escondendo algo, não sei. Quando ia perguntar, a Melissa chega puxando o braço dela, como se tivesse tirando dela de uma encrenca já que a própria estava toda sem palavras.
Comemos e o Vitor me puxa para a cozinha pedindo ajuda. Será que agora vai? Me pergunto. O pessoal segue meu passo com o olhar esperançoso e eu estranho tudo isso.
Vitor: Me ajuda a pegar as colheres?
Eu: Aham.
Paulo: Porra, mano! Você tinha mais uma caixa de pizza? Passa aí.
Vitor: Ah, cara. Essa é só da Ágatha.
Eu: Minha? - noto que as meninas levantam e se aproximam da cozinha - como assim?
Vitor: Abre aí.
Eu abro a caixa e me deparo com um pedido, bem criativo por sinal. Olho para o Vitor sem saber o que dizer. Ele estava secando um copo e me admirava esperançoso.
Jade: Ágatha? Escolhe!
Fico paralisada deixando todo mundo com uma reação não muito boa. Saio do meu momento de transe e me viro de frente para a caixa. Fico encarando-a e prossigo escolhendo o ''sim'' ou o ''não''.
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E o capítulo termina com um belo do pedido de namoro. E aí, aprovam ou não? Quero saber!
VOTEM E COMENTEM.
Erros ortográficos ou de digitação, comentem que eu irei corrigir.
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Ágatha
Teen FictionÁgatha é uma menina de 15 anos que mora em São Paulo e está ansiosa para se mudar para Salvador. Tem uma vida agradável mas para ela não é o suficiente. Faz parte de um grupo de amigas populares que sempre ficou do lado dela nos momentos ruins e fel...