Domingo - 22 de fevereiro de 2015.
Estava sentada rindo de algo mas depois de tantos drinques eu nem sei mas exatamente de quê eu ria. Dulce estava sentada do meu lado segurando um copo vazio -Um brinde a nossa anfitriã Any!!!- Dulce disse olhando para mim e ai começou outra rodada de brindes, quando chegou minha vez eu já não conseguia pensar direito e tudo era um borrão -Um brinde ao Poncho e toda sua consideração!- Falei com toda a ironia que eu tinha. Um longo silêncio se estendeu e percebi que tinha errado, mas era a verdade ele não estava ali porque não se importava com nenhum de nos -Any ele não pode vir.- Maite disse me olhando meio chateada -E verdade, me desculpem só queria que todos nos estivéssemos juntos.- eu disse e peguei a garrafa de vinho em cima da mesa mas ela estava vazia -O.k quem bebeu meu vinho?- Christopher riu alto e disse -Foi você!- Eu pus a mão na cabeça -Jura?- Ele riu mais ainda -Não lembro disso.- Eu falei com sinceridade e Maite me deu outro copo -Obrigado.- eu disse e ela só sorriu e apoio a cabeça no meu ombro -Cristian eu senti tanto sua falta.- A May disse puxando ele e o abraçando -Eu também May!- Eu levantei e fiquei bem no meio da roda que fizemos com as poltronas e cadeiras -Gente, hey Dul olha aqui. Obrigado eu quero convidar todo mundo aqui pro meu casamento em março dia vinte e cinco!- Dulce deixou a taça em cima da mesa -Oh meu Deus você vai se casar!-Ela me abraçou.
Todos haviam ido embora e eu sai da bolha em que estava a bolha que me levou a 7 anos atrás, quando a banda ainda existia e quando nos víamos todos os dias quando fazíamos turnês e shows, quando eu era só uma garota cheia de sonhos e de projetos, eu não imaginava minha vida assim não imaginava que estaria noiva e que logo me casaria com Manuel Velasco, mas nossa história não foi um erro ele é um bom homem pos ele cuidou de mim e foi o primeiro relacionamento que não foi um desastre, ele foi o primeiro homem que me fez sentir algo parecido com que eu sentia com Poncho, mas eu sei que nada pode se comparar com aquilo que vivemos.
Segunda - 23 de fevereiro de 2015
Eram 11:00 da manhã e minha cabeça não tinha se recuperado da bebedeira de ontem, Manuel chegaria a tarde e queria preparar algo especial para o jantar. Meu celular tocou e corri para a sala onde o tinha deixado olhei o identificador de chamada e o número era desconhecido mas atendi -Alô?- eu disse -Anahi?- disse a voz que logo reconheço -Oh Poncho, tudo bem?- Eu quase deixo o celular cair quando percebo que era ele -Sim, estou bem. Acho ... Eu acho que eu precisava ligar pra me desculpar por não estar ai ontem, agora estou na Colômbia e...- Eu interrompe ele -Não precisa se explicar ou pedir desculpas, eu entendo. Nos sentimos sua falta ...- Ele suspirou -Tenho estado muito ocupado mas espero que esteja feliz Ana... Que esteja feliz Any.- Um lagrima escorreu a saudade de nossa amizade era muito grande a saudade dele ... Mas quando comecei meu relacionamento com Manuel que é um politico, Poncho se distanciou isso machucou muitíssimo. -Eu estou sim.- Falei com a voz embargada -Esta chorando Any?- me sentei no sofá em quando limpava em baixo dos olhos -Não ... Só um pouquinho estava com saudades suas.- Eu olhei para meus pés -Eu também estive sentindo sua falta...- Outras lagrimas escorreram por minhas bochechas -... Mas.- continuou ele - todos fazemos escolhas que mudam nossas vidas e a propósito parabéns pelo noivado.- Eu fiquei parada lá e as palavras ecoaram em minha cabeça duas vezes antes de eu conseguisse responder -Minha escolha que mudou tudo foi seguir em frente?- Ele ficou em silêncio por alguns segundos e depois começou a falar em um tom irritado -Não Anahi, não o ato de seguir em frente. Deus sabe que todos nos seguimos, o problema foi com quem você fez isso.- Eu olhei para minha foto e de Manuel em cima da mesa de centro. -Desculpa. Tenho que desligar.
25 de Março de 2015
Eu não tenho palavras pra descrever como eu estou nervosa daqui a algumas horas estarei me casando com Manuel, e em quanto tomo café da manhã e a cabeleireira faz meu cabelo a única coisa que consigo pensar é se estou fazendo a coisa certa, sei que isso deve passar pela cabeça de todas as noivas minhas mãos estão suando frio e me vinham na cabeça uma única frase:
"Não Anahi, não o ato de seguir em frente. Deus sabe que todos nos seguimos, o problema foi com quem você fez isso. " O que o Poncho tinha dito no dia em que conversamos me tocou de verdade, ele sempre teve esse poder de me fazer duvidar de qualquer decisão que eu tome, e me fazia sentir certeza quando essas decisões me faziam voltar pra ele ou não ir embora. Lembro de uma vez quando ainda estávamos na banda e tínhamos um relacionamento a muito tempo não sei exatamente o que era o aquilo que tínhamos, mas pra mim era algo, algo bom e sincero. Em uma das saídas dos muitos shows eu o vi beijando uma mulher eu quase fui ate lá, mas fui covarde (muito esperta na verdade diante da confusão que isso causaria.) fui pro quarto de Hotel sem disser uma palavra com ninguém só fingir estar dormindo no ombro do Cristian, quando chegamos fui direto para o meu quarto e tomei um banho demorado em quando chorava muito, eu havia segurado ate aquele momento. Eu sai do banho e vesti uma camisa preta do Poncho que usava a muito tempo como pijama a tanto tempo que eu a vesti no automático, assim que me deitei ouvi alguém batendo na porta ... Eu já sabia o que significava, era ele. Eu abri para tirar satisfação e ele entrou e me beijou na testa só que eu me afastei e em tal ele me perguntou o que eu tinha, e eu disse que o tinha visto com uma mulher e que eu não iria tolerar aquilo gritei por muitos minutos que eu não era qualquer uma e que se fosse pra ser daquele jeito era melhor ele sair, ele fez a coisa que eu menos esperava ele começou a se baixar e depois se ajoelhou na minha frente e me pediu milhões de desculpas e disse que era uma fã que o tinha agarrado, e que estava com vergonha e medo de da um chega pra lá nela, ele disse que me queria muito e que eu por muito tempo fui a única que ele queria ver. Depois daquela declaração e da explicação me senti injusta por ter dito o que eu disse, eu me ajoelhei na frente dele para que eu pudesse beija-lo e ai ele se levantou comigo com as pernas enroladas nos quadris dele e não paramos de nos beijar ele me colocou na cama e se deitou ao meu lado e disse que me amava foi a primeira vez que ele disse aquilo eu lembro de ter chorado e dito que também o amava muito.
O engraçado e que tanto tempo depois ele tinha o mesmo poder, ele estava namorando eu estou a algumas horas do meu casamento e mesmo assim ele contínua a me fazer sentir errada, quando meu cabelo ficou pronto subi no andar de cima e me tranquei no banheiro da suíte e liguei para Poncho.
-Alô? - disse a voz rouca dele do outro lado da linha -Oi... Sou eu Any, eu queria te falar umas coisas tudo bem então, eu falo e você não. Bem, primeiro: Eu vou me casar hoje. Segundo: Eu quero que você saiba que sim eu quero fazer isso, Manuel e um homem bom. Terceiro: Eu sei que você sabe que eu sempre vou amar você ...- Respirei fundo para não chorar e o ouvi resmungando algo e ignorei -... Eu sempre vou te amar, mas hoje vou seguir em frente com outra pessoa e não me importa se você não gosta dele ou da profissão dele mas eu mereço uma chance de ser feliz. E isso.- Assim que terminei de falar ele deu um longo suspiro daqueles que se dão quando esta se segurando o choro -Any escute eu a amo, assim como você ainda me ama nos somos o carma um do outro mas que nunca da certo. Nos fomos feitos pra se amar, mas não para ficarmos juntos. Eu quero que você seja feliz!- Minha cabeça parecia que ia explodi, não esperava que ele me diria isso -Eu também quero Poncho! Tchau.- Era incrível como sabia que palavra deveria usar mas me negava a dizer adeus a ele -Tchau.- ele respondeu e eu desliguei eu não chorei mas estou perto disso, limpo arredor dos meus olhos e desso para me maquiar não posso atrasar de mais, a maquiagem ficou pronta minha mãe, meu pai, minha irmãs e meus sobrinhos estavam comigo e pus o vestido ele era maravilhoso tinha renda por todo corpete e a saia de tule eu usava uma tiara delicada no cabelo que estava solto e cacheado, tirei muitas fotos com minha familia e estava na hora, a hora de ir a igreja.
Toda cerimônia foi linda e quando chegou a pergunta que eu esperava a muito tempo -Anahi Puenta Portilla você aceita Manuel Velasco Coelho?- perguntou o padre. E só me veio uma coisa a mente "Nos fomos feitos pra se amar, mas não para ficarmos juntos." e estão eu respondi -Aceito.- E dei meu maior sorriso porque estava realmente feliz por aquilo, feliz por ter a Manuel porque sem ele ainda estaria presa aquele passado que nunca voltara derramai uma lagrima que Manuel limpou com o dedo indicador apos me aceitar como esposa.
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Oiiiii gente eu sou a Letícia e já tenho uma fanfic ponny que se chama Ainda te amo apesar de gosta da história eu não tive muito tempo pra me dedicar a ela, então decidir escrever outra mas detalhada e melhor usando fatos que realmente aconteceram durante os últimos dois anos na vida da Any e do Poncho e coisas que infelizmente não aconteceram mas não gusta sonhar 🍀
(Durante a Fanfic não quero nenhum comentário maldoso a respeito do marido da Anahi porque isso é chato e infantil vamos respeitar as escolhas dela.) Eu vou fazer muitas cenas Ponnys mas pra frente, mas historia do passado e loucuras pro futuro. Espero que tenham gostado, de como eu acho que e a relação do Poncho e da Anahi e como seria se tivesse acontecido algo recentemente. ( porque vamos combinar todos sabem que Ponny is real)
