Prólogo 2 (William Calisto)

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William uma homem muito rico, de fato o sétimo mais ricodo mundo, porém sozinho, vazio, cheio de rancor, maldoso...

Mas também pudera, ele teve uma infância muito dura, cheia de castigos, surras sem  razão alguma, solidão total. Seus pais o mandou para um enternato onde passou oito anos de sua vida, os piores momentos de sua infância problemática, onde ele aprendeu a ser frio, calculista, rancoroso... foi lá que perdeu sua inocência, foi lá que tudo começou.

Ao voltar para casa com seu quinze anos ele se deparou com uma festa de aniversário, atrasada mas uma festa, ele poderia pelo menos fingir que gostou, mas ele também aprendeu a não ser ipocrita no colégio interno.

- Meu filho querido! - exclamou sua mãe -  Que saudade, você nunca vai poder imaginar o quanto seu pai e eu sentimos sua falta.

- Eu acho que não muita, nunca foram me visitar na quele lugar, passei os feriados e datas comemorativas preso - falou ele secamente, e olhando nos olhos de sua  mãe, a qual a que lhe deu a vida mas nunca se importou muito com ele - mas enfim obrigado pela recepção eu vou para meu quarto se me der licença.

Sua mãe ficou boquiaberta e paralisada  com as palavras de William. Ela sentiu a rejeição em seu olhar, na sua voz, e não pode fazer nada por que afinal ele estava certo.

William ouvi o uma voz ,uma voz familiar ,ele sabia que já tinha escutado mas não lembrava onde ,eles são voz o chamava "William! William!" Então ele olhou para traz e viu o dono da voz que ele conseguiu reconhecer, era seu pai o chamado.

- Filho como esta? Gostou da surpresa? Foi sua mãe que organizou tudo, a meu Deus como você está crescido venha me de um abraço! Vamos rapaz não se acanhe, sou seu pai não um desconhecido! - exclamou seu pai numa velocidade impressionante.

O pai de William foi ao seu encontro e o abraçou com força, mas William não fez nada não correspondeu o abraço apenas ficou ali ereto sem ao menos sorrir. Seu pai olhou para ele e perguntou;

- Não vai falar nada?

- Se você me dá licença eu vou subir para meu quarto!  - exclamou ele se perdendo no meio da multidão de pessoas ricas da altos sociedade, que nem mesmo o reconhecerá.

Seu pai sem saber o que fazer, decidiu continuar a festa sem o anfitrião mesmo, pois mandar todos para suas casas não seria muito conveniente, causaria um enorme escândalo, detalhe seus pais não gostavam de escândalos, eles viviam de aparências, e status, era só isso que importava para eles mais nada, nem mesmo seu único filho importava tanto.

William subiu as escadas sem olhar para trás, não se preocupando com os cochichos que ouviu atrás de si. Ele não lembrava direito  onde era seu quarto, a última vez que ele foi para casa tinha sido a oito anos, e ele nunca teve uma boa memória, bom pelo menos até entrar no colégio interno. Ele saio abrindo todas as portas do corredor dos quantos, mas não estava reconhecendo nenhum deles, ele achava que quando olhasse para dentro do quarto ele iria reconhece-lo na hora.

Quando derrepente ele escuta uma voz feminina  e suava atrás dele que diz;

- Oi meu nome é Estefânia - Fala uma menina de quatorze anos, estendendo sua mão para cumprimenta-lo.

Mas ele não estende a mão para ela, William começa a repararem seus traços em seu cabelo ruivo em sua pele branca, em seus lábios rosados em sua silhueta, mas tudo isso bem discretamente, então ela desiste de tentar cumprimenta-lo, e diz;

- Você deve ser William né? Bom claro que é, você tá fazendo o que aqui em cima? Que eu saiba essa festa tida aí em baixo é pra você! - exclamou ela, com uma voz meiga e fofa, e isso chamou mais ainda a atenção de William que nunca tinha visto uma moça assim.

- Não gosto de festas - disse ele é sai de andando.

- Que espécie de ser humano não gosta de festa? - insisti ela em puxar assunto como ele.

William virou-sê para ela e disse;

-Eu!  - e sai andando novamente.

Estefânia o admirou de longe, queria conversar com ele ,o conhecer mais, porém sentia que ele não era do tipo que conversava com as outras pessoas.

Pensou auto:

- Oi que fizeram com ele?

Quando derrepente ela sentiu uma mão pequena segurar a sua. Era Mateu seu irmão mais novo.

-  Mateu o que você está fazendo aqui em cima? A mamãe deve estar preocupada! Vamos decer.

No dia seguinte...

- Bom dia filho! Dormiu bem? - perguntou seu pai ao lhe ver sentando a mesa. Porém William permanece calado.

- Não vai responder seu pai? - novamente ele está calado.

- William Calisto estou falando com você me responda! -  ordenou sua mãe com serenidade.

William levanta da mesa e sai andando.

- William!!! - exclamou seu pai

Ele respirou fundo vou para mesa porém não se sentou e disse:

- Pois não.

- William meu filho, o que a como você? Porque está assim tão rebelde? - Fala sua mãe.

- Rebelde eu ? Não. Acontece  que  vocês me trancaram em um colégio interno a minha vida toda. Nunca me visitaram ou ligaram, nunca me falaram bom dia ou perguntaram se eu tinha dormido bem!  E agora querem que eu fale como vocês? Não sou ipocrita como vocês para fingir que não aconteceu nada.

- Nós respeite! Somos seus pais! - exclamou seu pai.

- Pais? Eu não tenho pais! Os meus morreram quando eu tinha 6 anos, - e sai foi a idade que ele foi mandado para o colégio interno - e por isso que nuca mais tiveram presentes na mina vida desde então.

Então após ele fala com eles saio da sala de jantar, e caminhou até seu quarto em silêncio. Seus pais não puderam fazer nada o remorso os tinha consumido.

Segredos de duas vidasOnde histórias criam vida. Descubra agora