A Love By Accident. (Imagine Min Yoongi)

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26/02/16

~*~ Narradora ~*~

Era tarde da noite quando foi possível ouvir os gritos de S/N e Chung-Hee. Para os moradores do prédio era só mais um dia normal, para eles dois também...

- Você não vai sair desse apartamento! - Ele grita segurando seu braço com força. - Eu sou o homem dessa casa e apenas eu posso sair desse lugar para beber! - Diz autoritário.

- Eu vou sim, e não me impeça ou então eu chamo a polícia! - Ameaça S/N.

A história de vida de S/N é repleta de tristeza. Nasceu em Ilsan e viveu com seus pais até seus 12 anos. Sua mãe era dona de uma empresa enorme de música e tinha agências espalhadas por todo o mundo. Devido a fama de sua empresa, era necessário viajar muito para poder administrar seus negócios e mante-los controlados.
Seu pai a criou desde então sozinho. Ele é professor de Ciências de uma escola em Seul. S/N conheceu Chung no nono ano do ensino fundamental. Ele era o típico "playboy mimado" da escola.
Os dois se "apaixonaram e decidiram namorar". Anos foram passando e o que era pra ser um sonho havia se tornado um enorme pesadelo. O que era carinho se tornou agressões. Chung a proibiu de qualquer contato com suas amigas e parentes. Ele se tornou um verdadeiro monstro!

Os gritos foram parando e então Chung foi tomar banho. S/N aproveitou da oportunidade para escapar. Pegou seu celular, uma pequena quantia dr dinheiro da carteira dele, um pedaço de papel escondido em um porta retrato com o número de seus familiares e amigos que conseguiu guardar e saiu correndo. Estava chovendo e a tendência era piorar e nos jornais pediam para não sair as ruas...

~*~ S/N narrando ~*~

Eu com certeza estava louca quando decidi sair daquele apartamento dado pela minha mãe pra sair loucamente pelas ruas numa chuva dessa, apenas com a roupa do corpo e um celular preste a queimar.
Mas se você estivesse no lugar, iria me apoiar totalmente. Estar à dois anos nesse estado é horrivelmente horrível! Todo dia uma nova razão para gritos.

Saio do condomínio e começo a correr pelas ruas na intenção de achar algum lugar pra me proteger da chuva.

Minutos correndo encontro uma cafeteria e ao seu lado beco extenso e fechado com um teto simples onde ficava os sacos de lixo do comércio. Entro no mesmo e me ajoelho vendo a chuva aumentar, assim como minhas lágrimas. O comércio estava fechando e já não há muita gente na rua, claro, além da louca aqui, o dono e um carro que acaba de parar em frente a esse comércio.

Me tiro de meus devaneios e abraço meus joelhos secando os olhos com manga molhada da blusa de frio que no momento está sendo mais inútil que eu.

— A-alguem me ajuda... — Tentei dizer em meios a fungadas e tremedeira que fazia as palavras não fazerem sentido algum. Repito.

O comércio ao lado fechou e então o rapaz que havia entro dentro dele sai e procura algo em seu bolso, provavelmente a chave. Ele então me olha e franze o cenho forçando a visão. Tento me esconder e ele se aproxima.

— Você é uma menina de rua? — Pergunta ainda tentando me ver. — Se estiver com fome ou frio eu posso tentar te ajudar. — Ele estende a mão