O começo

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N/A

Um novo capítulo!

Quero agradecer a laridsaViana e ao
WeslleySL pelo incentivo.
Sem mais delongas.

                    ***************

Harry era uma criança solitária, não entendia porque não recebia nenhuma demonstração de afeto por parte de seus tios.
Ainda bem que tenho Dória - Diz a sí mesmo.

Em toda sua vida não lembrava-se de uma mostra de afeto por parte de seus familiares, com a idade de cinco anos descobriu que não importava o que fizesse, nunca seria o bastante para seus tios, teria que ser melhor, teria que ser perfeito.

Início - Lembranças -

A senhorita Johnson, sua professora particular, tinha passado uma tarefa bastante fácil, fazer um desenho da família, pensando no que deveria fazer lembrou-se de um dia no parque onde viu uma mulher com um tom de cabelo vermelho, que estranhamente lhe chamou atenção, ela estava empurrando o balanço fazendo com que a menininha que nele estava delirasse de alegria. Harry sentiu-se triste, sua tia jamais faria isso.
Resolveu então desenhar está cena, mais em vez da menina desenhou um menino.
Fez um belo trabalho, a senhorita Johnson o elogiou lindamente. Sua tia não gostou para nada, todo ao contrário em suas palavras não se comparava com o de seu dudoca, que ao seu ver não era mais do que rabisco. Ali Harry soube que jamais obteria o mínimo de atenção de sua família por mais que se esforça-se.
Mas Harry ainda assim tentava.

Fim - Lembranças -

Resolveu voltar naquele parque, depois de um dia particulamente difícil que teve com seus tios, tudo começou no dia anterior pela manhã ao descer para tomar café, seu tio sismou com seu cabelo disse que já estava batendo no ombro e que precisava de um corte, Harry não gostou nada dá ideia, porém não podia opinar em nada e assim não teve outra opção além de ir.
O real problema ocorreu hoje pela manhã onde misteriosamente amanheceu com o cabelo que parecia nunca ter visto uma tesoura, Harry jurou que não sabia como isso tinha acontecido, seus tios não lhe quiseram ouvir, o mandou para o quarto onde passou todo o dia trancado, a porta somente foi aberta para ser entregue seu almoço. Harry só  saiu do quarto as quatro da tarde, Dória o liberou pois seus tios saíram para jantar fora.

Neste momento estava sentado no balanço de seu desenho, não estava se balançando como a menina nem tão pouco sorrindo, estava triste, sempre sentiu o desgosto de seus familiares, mais agora, agora viu desprezo em seus olhos, embora oa olhos de tia Petúnia, parecia re refletir medo... De quê?

Ao olhar para cima assustou-se ao perceber que já era noite, não  fazia a mínima idéia de quanto tempo ficou no parque. Tinha que voltar pra casa rápido, seus tios estariam umas feras.  Pôs-se de pé rapidamente, com   intenção de chegar em casa o mais rápido possível, porém contra todos os prognósticos ficou-se a olhar para um estranho animal, uma corça pratiada!

Estou ficando louco.

Estava indo em direção ao lago de repente para e olha para trás como se quisesse dizer para segui-la, mesmo com o coração martelando no peito Harry a seguiu, sem sombra de dúvida estava caminhando rumo ao lago.
Embora não lembrava-se que o lago fosse tão longe, quanto mais caminhava mais longe o lago ficava, ao olhar ao seu redor percebeu que encontrava-se em uma floresta, ok não era bem uma floresta era um pequeno bosque, ainda assim assustava. Harry procurou pela corça mas não a encontrou, agora sim realmente estava assustado.
Estava perdido e quando seus tios o encontra-se estaria morto.

O Verdadeiro MotivoOnde histórias criam vida. Descubra agora