Capítulo 2

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Dividimo-nos em táxis e carros e vamos para o apartamento do JP, que, por sinal, é o carinha que minha amiga pega. Lógico que eu não seria a empata foda de ninguém, apenas não quis ser uma cadela, já que ela pagou a minha entrada.

Me dou conta de que estou só. Mônica sumiu com JP, a maioria das pessoas aqui são de outras nacionalidades e eu não estou nem um pouco a fim de pensar em inglês ou espanhol. Começo a me arrepender de ter vindo.

— Sozinha aqui fora? — Ouço uma voz rouca que faz meu corpo todo vibrar. — A nossa companhia deve estar muito ruim mesmo.

Viro-me para o lado para ver quem é. Hugo, falando um português quase perfeito, porém ainda não consegue esconder um leve sotaque inglês.

— Não sei se lembra do meu nome, me chamo Hugo. — Ele estende a mão e quase não aperto de volta de tão hipnotizada que estou.

— Claro que lembro! Mas você não é inglês? — Olho diretamente para seus olhos brilhantes. — Bom, foi assim que nos apresentaram e eu me lembro de ter falado em inglês, ou estou caducando?

Ele solta uma risada que me faz ficar ainda mais hipnotizada.

— Não, você não está... Hum... Caducando? Foi isso que você disse? — Ele indaga, após tirar minha dúvida.

Balanço a cabeça confirmando.

— Meu pai é brasileiro e minha mãe inglesa — continua. — Então, venho sempre ao Brasil. Na verdade, sempre que posso, mas, quando novo, eu vinha com mais frequente.

— Ah, tá! Agora entendi! Está a passeio, então?

Ele me olha e parece pensar antes de responder.

— Sim e não. Mas você não respondeu a minha pergunta: está tão chato assim?

— Bom, levando em consideração que quase todos viraram casais e somos praticamente os únicos que não estão se atracando, sim. Aceitei vir por causa da minha amiga, que sumiu também.

Ele me olha, parecendo que está analisando as opções que, a meu ver, não são muitas.

— Bom. Eu ia para o hotel, mas mudei de ideia quando vi que a mulher que me interessou viria para esse apartamento também.

— E ela está sozinha? — Pergunto, já querendo saber quem é a sortuda.

— Por enquanto, sim. Mas não sei se ela aceitaria me fazer companhia. O que você acha? — Fala olhando diretamente nos meus olhos.

— Acho que ela seria louca de recusar, em minha opinião. — Respondo sem entusiasmo. — Você deveria perguntar a ela.

Seu olhar é tão intenso que não consigo sustentar.

— Então você seria louca de recusar a ir comigo para o hotel em que estou hospedado? – Revela, esboçando um sorriso de canto um tanto sexy.

Me engasgo com minha própria saliva.

— Claro que não — respondo, sentindo meu coração acelerado.

Sem que ninguém perceba, estamos saindo para irmos ao hotel.

Por ser tarde, ao chegar, não somos parados na recepção, o que me deixa aliviada, pois não quero ser confundida com uma garota de programa. Seria o fim se isso acontecesse.

Hugo abre a porta do quarto, com todo cavalheirismo, e entro. Assim que fecha a porta, rapidamente ele me agarra pela cintura, me coloca contra a parede, apertando meu corpo com o seu, e me dá um beijo que me tira o ar.

Não penso em mais nada, apenas na sua boca que incendeia minha pele pelo caminho que percorre, desde o meu rosto, descendo pelo pescoço e indo em direção ao meu ombro. Me perco na sensação deliciosa e, quando dou por mim, sinto ele me virar para a parede.

Com uma velocidade incrível — acho que nem The Flash consegue ser mais rápido; ou consegue? Não importa! —, ele abre meu vestido, vira meu rosto para mais um beijo, enquanto acaricia meu seio esquerdo por cima do sutiã e a outra mão desliza diretamente para meu clitóris, que já está bem sensível, atacando-o sem piedade.

Eu estou em total torpor e não consigo pensar em mais nada, a não ser que ele pode me foder desse jeito mesmo. Meu corpo está ávido por prazer.

Ele parece ler meus pensamentos. Sinto seu pau incrivelmente duro esfregando em minha bunda. Seu corpo pressiona mais o meu contra a parede e sinto sua respiração bem perto do meu ouvido.

— Sua bunda é tão grande, meu Deus! — Ele diz com a voz mais rouca que já ouvi na vida. — Depois que eu foder essa boceta quentinha e molhadinha, será a vez dessa bunda deliciosa.

Meu corpo estremece. Posso gozar aqui e agora que não me importaria com nada. Meu corpo grita por prazer e estou tão molhada que nem me importo em receber todo esse tamanho dentro de mim. Então, levo a minha mão para trás para senti-lo e percebo o quanto ele é grosso, pois meus dedos não fecham completamente. Fico rígida e uma onda de medo toma conta de mim. Ele é muito grande!

— Fica tranquila. — Ele fala num tom suave e calmo, para me acalmar, assim que percebe minha tensão. — Vou te foder devagar e gostoso!

Logo começo a relaxar. Ele me faz experimentar sensações diferentes, mas não sei por que confio nele.

Hugo me pega no colo com tanta facilidade, que parece que eu peso uns 50 kg. Me coloca na cama e termina de se desfazer do meu vestido.

Meus olhos miram para baixo e o que vejo me deixa de boca aberta, literalmente. Ele é realmente muito grande! E, sem me conter, engatinho para a beirada da cama, sentando de frente para ele, em seguida, caio de boca no pau que parece ter vida própria.

Não sou fã de boquete, mas esse homem e esse membro me faz querer mais e mais. Quanto mais eu sinto ele pulsando entre meus lábios, mais chupo e engulo, mais quero. Estou tão alucinada, cheia de tesão, que até garganta profunda estou fazendo sem ter ânsia de vômito. Nem eu mesma estou me reconhecendo. Anseio que ele se derrame todo na minha boca.

Hugo percebe e me faz parar.

— Eu sei que você é gulosa, sua safada! Mas quero gozar dentro de você e junto com você!

— Então vem, seu safado gostoso!

Ele pega a camisinha no bolso da calça que está usando, joga na cama e vem como louco para cima de mim. Sem pressa nenhuma, volta a me beijar, enquanto tira meu sutiã.


SIM (Revisão 2019.2) Degustação Onde histórias criam vida. Descubra agora