Novos Modelos

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Parecia que Tomlinson mal havia fechado os olhos para dormir, quando ouviu seu telefone tocar. Apertou mais as pálpebras querendo ter poderes psíquicos para fazer aquele barulho irritante parar, mas infelizmente, não tinha.

Então apenas esticou seu braço com o rosto ainda enterrado no travesseiro, e então deslizou o dedo para atender a chamada, sem ao menos ver quem era.

Senhor Tomlinson?– Ouviu a voz de Eleanor do outro lado da linha e bufou.

–Oque você quer, Eleanor?– Resmungou abafado contra o travesseiro, sua típica voz rouca é mal humor matinal.

O Senhor Payne está ligando aqui á uma hora, dizendo que precisa falar urgente com o Senhor.

–Que horas são?– Tomlinson voltou a resmungar, sem se preocupar com oque a mulher dizia.

São seis horas, Senhor.– Eleanor suspirou, já sabendo que o homem iria teimar com o assunto de Payne novamente.

–Porra Eleanor, e você vem me ligar às seis horas da manhã?– Louis levanta a cabeça do travesseiro e olha para o despertador, esticando seu braço mais uma vez, e em seguida pressionando o botão do mesmo para o desligar.

O Senhor sabe que o seu turno começou a uma hora atrás e o meu também.– A mulher murmura como se aquilo fosse óbvio. Louis podia sentir ela dar de ombros com aquela expressão enjoada de lá de onde estava.

–Tá, tudo bem. Eu estou indo.– Tomlinson revirou os olhos e desligou o telefone sem esperar a resposta de Calder. De um jeito ou de outro, ele iria precisar ir para o trabalho mesmo.

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Depois de um longo banho, de quase trinta minutos, onde Tomlinson passou metade tendo reflexões da sua vida e a outra metade bocejando. Ele saiu do banheiro, com uma toalha presa em sua cintura e foi diretamente para o seu closet. Olhou seus vários ternos com diferentes tons no cabideiro de cima. Sua expressão um tanto entediada por ter que usar as mesmas roupas todos os dias.

Assim, depois de pegar um terno de tecido escuro e com pequenos detalhes prateados -esse que é exclusivo da sua marca de roupas-, vestiu também uma calça skinny preta e sapatos sociais. Parou em frente ao espelho que ficava na porta do closet e ajeitou seu cabelo em um topete, com gel fixador.

Em seguida não enrolou muito para pegar seu celular e sua maleta com alguns documentos e pertences que precisaria. Já eram sete horas da manhã e ele tinha que ter chegado na empresa às cinco.

Iria culpar Eleanor por não ter o ligado mais cedo.

Pegou as chaves do carro que sempre ficavam penduradas no chaveiro atrás dá porta e saiu de seu apartamento após tranca-lo, caminhou apressado para dentro do elevador e pressionou o botão para o subsolo, onde ficava o estacionamento.
Em alguns minutos, o elevador parou, com a voz automática dizendo que chegou ao andar desejado.

Louis andor pelos corredores de carros estacionados em perfeita linhagem, para logo reconhecer o seu. Buscou as chaves no bolso do seu terno e apertou o botão em forma de cadeado para destravar o alarme do automóvel. Assim foi até a porta do motorista e abriu a mesma, jogando sua maleta no banco ao lado e em seguida, fechando o carro.
Deu ignição e em poucos segundos estava acelerando para fora do local, observando o pequeno trânsito que já começava logo no começo do caminho para o centro da cidade.


[ . . . ] 🍁🍁🍁🍁🍁🍁🍁🍁

Logo que colocou seu pé na empresa, foi como se uma chuva de papéis tivesse caído de uma só vez em sua cabeça.
Eleanor tinha virado praticamente a sombra de Tomlinson. O seguia para todos os lados e não o deixava em paz nem quando o mesmo estava usando o banheiro.

Model  (hiatus por tempo indeterminado)Onde histórias criam vida. Descubra agora