Jennifer narrando:
A tarde o céu estava nublado, eu olhava as árvores pela janela do quarto, as flores eram lindas. Tentava a todo custo de arranjar um jeito de fugir, mas ainda não tinha nenhuma idéia, havia dois seguranças na entrada da casa. E grades em todas as janelas. Já no fim da tarde decidi tomar um banho, e lavar meus cabelos, que estavam secos, relaxei um pouco, e coloquei a toalha e sentei na cama. Estava pensativa quando vi a porta abrir.
- Jennifer, estou vendo que já está de banho tomado, esperando por mim.
- Muito engraçado, eu ia trocar de roupa, pode voltar depois?
- Você é muito engraçada. - rindo.
Eu quero ver você se trocar.- Não, nem pensar, você irá me vender pra outro, já não tem mais direitos sobre mim. -Falo com raiva.
- Tem razão, eu não posso te tocar, mas posso te olhar. Deixa eu ver o que tem nessa toalha. - ironizando.
- Eu sou uma mulher igual as outras, tem tudo o que toda mulher tem,Se você chegar perto de mim eu juro que te bato. - O olho com uma cara de raiva.
- Não sabia que era tão brava assim, isso até me deixa meio excitado. -Gargalhando.
- O que quer? Por que não me deixa em paz? - começo a chorar.
- Também não é pra tanto garota. Você chora demais, não ia aguentar transar comigo, eu ia te fazer chorar mais ainda, você é muito dramática.
- Você é só um idiota machista que acha que pode usar todas as mulheres, mas não pode. E se um dia eu me livrar de você, farei com que seja preso.
- (rindo) Você é muito engraçada, com o dinheiro que eu tenho, jamais iria ser preso. está bem se arrume e te espero na sala.
- Não estou com fome, não quero ficar perto de você, prefiro ficar aqui até eu ser vendida.
- Está me desafiando Jennifer?
- Sim, pode me bater se quiser, afinal já perdi quase tudo que era importante pra mim, não me incômodo de ficar roxa, assim quando me comprarem vão ter que fazer cirurgias plásticas pra concertar o estrago que você fez.
- Perdeu o que? - olhando curioso pra ela.
- A minha mãe, as minhas aulas na faculdade, os meus sonhos de ser uma pedagoga, a minha liberdade, a minha dignidade.
- Você fazia faculdade? - incrédulo.
- Fazia, estava no último semestre, eu estava me formando pra ser pediatra, era o meu maior sonho, já que a minha mãe também era.
- Eu realmente não sei o que dizer, eu pensava que você só era uma garota mimada sustentada pelo pai, e patricinha.-Perplexo.
- No seu mundo as mulheres não são objetos sexuais, no meu elas lutam e batalham para terem uma profissão.
- Eu nunca vi alguém como você, estou acostumado com mulheres interesseira que só vivem sustentadas pelos maridos. -Olha com curiosidade.
- Tem muitas mulheres que querem a independência financeira. Você realmente não conhece nada das mulheres, talvez conheça só rameiras que você transa.- Fala em meio às minhas lágrimas que tomam conta do seu rosto.
- Eu não te dei permissão pra falar assim comigo garota!
- Eu não tenho medo de você!
- Ah é, não tem medo que eu arranque essa toalha e te faça mulher?
- Eu não preciso perder a virgindade pra me tornar mulher, eu já sou mulher desde que comecei a estudar e procurar minha independência, e a viver minha vida.
- Você é um desafio pra mim, eu gosto disso, gosto desse seu jeito de difícil.
- Você não me conhece, não sabe nada da minha vida, não sabe do que eu sou capaz.
- Tudo bem, vou ficar com medo de uma garotinha que nunca experimentou um bom sexo? - rindo alto.
- Você é um ser humano desprezível que pra se sentir melhor humilha os outros. Mas ninguém te ama, ninguém se importa com você!
É só um machista que nunca vai ter nada na vida além de dinheiro. Vai morrer sozinho. Seus pais devem te odiar, eu odiaria se fosse sua mãe! Nunca vai ter uma mulher que te ame, e muito menos filhos para te dizer alguma coisa legal, você é desprezível.Jennifer o olha com muito medo, ele a encara com os olhos cheios de ódio, ele sai e bate a porta. Ela respira aliviada. E decidi fugir essa noite daquela casa. Era certo, que depois de ter dito tudo aquilo ele poderia fazer algo com ela, ou até com seu pai.
Jensen narrando:
Que ódio daquela imbecil, com quem ela pensa que está falando?
Eu devia ter batido nela até ela ficar sangrando no chão. Ao invés disso eu não fiz nada, não gosto de bater em mulheres, mas ela estava merecendo. O que ela falou mexeu comigo, era verdade ninguém se importa comigo, meu pai morreu quando eu tinha 18 anos e a minha mãe sumiu no mundo com a parte da herança que ela conseguiu arrancar de mim. Vivia sozinho no mundo, sem família e nem amigos. Eu estava com muita raiva, mas uma parte de mim sentia tristeza por aquela maldita ter falado a verdade. Isso me lembrou de tudo o que perdi, eu realmente me sentia sozinho, e me afogava em bebida sempre que possível pra tentar esquecer tudo. Mas ela vai ter o que merece, hoje eu vou mostrar pra ela o que é sentir a raiva que ela me fez passar. Vou transar com ela, e não vou mais vender ela.Já era noite, e Jennifer observava o movimento lá de fora pela janela de seu quarto, ela viu um dos seguranças sair, e ficou só um. Ela abriu a porta devagar que estava destrancada, Essa era a hora de tentar fugir, ela desceu as escadas devagar, viu a empregada passar e então se abaixou, descendo as escadas ela girou a maçaneta da porta que estava destrancada, ela saiu e fechou a porta devagar, e ficou encodida atrás de uma enorme coluna que ficava bem no meio do portão da enorme casa, logo ela viu o segurança se afastar e correu até o portão, e percebeu que tinha um cadeado, ela olhou em volta e viu que podia escalar o portão, sem pensar duas vezes ela subiu e conseguiu passar para o outro lado sem que ninguém percebesse. Ela corria e sorria, ela sabia que estava indo para sua liberdade. Mas logo ela parou e um pouco longe da casa ela viu que estava escuro, só a luz da lua iluminação e não era muito. Ela então sentiu medo, mas foi caminhando pela floresta, que teria que ter uma estrada.
Mas tarde...
- Senhor Jensen, com licença, posso entrar?
- Pode, algum problema?
- Eu fui levar o jantar da senhorita, mas ela não está no quarto.
- O QUE?????? CHAME O JAMES AGORA!
- Sim senhor.
- Não é possível aquela maldita ter fugido.
- O que houve chefe?
- Onde estão os seguranças que ficam no portão da entrada?
- Um já foi embora, e o outro está lá senhor.
- Seu inútil, Jennifer fugiu, esse idiota deve ter saído.
- Não é possível chefe, ele fica lá todos os dias. O portão está trancado. Vou chamar os outros pra procurar.
- Chame todos e a procurem, quero que procurem por todos os lugares dessa floresta, não a deixem escapar.
- Já mandei uma mensagem pro Henri, já estão procurando por ela. Esta preocupado por que vai vende -la pra mim chefe?
- Não vou mais vende-la.
- porque mudou de idéia? O senhor mesmo não gosta de mulheres feito ela. Se o senhor quiser eu posso fazer o serviço, só pra deixá-la pronta pro senhor.
- Não quero que façam nada, a tragam pra mim, que eu decido o que fazer com ela. Não toque em nenhum fio de cabelo dela.
- Tudo bem chefe.
- Essa imbecil vai me pagar caro por me afrontar desse jeito. !
Eitaaa fortes emoções prometem. 😘😘
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Amor À Venda.
RomanceJennifer Silvester é uma jovem de 25 anos, que tem como objetivo se formar na faculdade de pedagogia, ela odeia morar com o pai e a madrasta Cameron Sabóia, uma megera que só pensa em dinheiro, Jhon é pai de Jennifer e é louco apaixonado por Camero...