Capítulo 29

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— Pai! — exclamou Aline ao abrir a porta de casa. — Paaaaai!!!

— O que foi, sua maluca? — perguntou Natália descendo as escadas.

— Eu quero falar com o papai.

— E por que toda essa agitação?

— Nós íamos dar uma ideia para que o culto de Jovens...

— O culto de jovens? Não acredito que vocês querem fazer alguma coisa por aquilo. Aquilo já era!

— Não acredito que você está dizendo isso...

— Esse culto já passou da hora de acabar. Ninguém gosta!

Natália passou por entre Aline e Isabel e saiu da casa.

— Isso é que é tentar desanimar alguém... — murmurou Isabel triste.

— Disse bem, tentar...

— É... Ela não conseguiu. Não desistiremos, certo?

— Certo!

As duas pararam em frente ao escritório de Guilherme.

— Posso entrar, pai? — perguntou Aline abrindo a porta lentamente.

— Pode — disse Guilherme atento ao que estava fazendo.

As duas foram se aproximando lentamente, Guilherme, que estava lendo alguns papéis, olhou por cima de seus óculos e depois levantou a cabeça.

— O que vocês querem?

— Sabe... — começou Aline receosa. — Estivemos pensando sobre o culto dos jovens...

— Foi só uma ideia — disparou Isabel.

— E queremos saber se você concorda com a gente!

— E o que vocês pensaram? — perguntou o pastor sorrindo.

— Você bem que poderia liderar o culto dos jovens... — sugeriu Isabel ainda receosa de falar.

— É... você já trabalhou com jovens e tem uma noção de...

— Olha. Eu não sei...

— Vamos, pai!

— Talvez algo novo atraia todo mundo! — insistiu Isa.

— Tudo bem, eu aceito o desafio. Mas vocês terão que me ajudar.

— Claro! — disseram as duas animadas.

— Quero que vocês pensem numa programação diferente. Então amanhã nós discutimos sobre isso e me disponho a ajudar no que for preciso.

— Legal!

As duas saíram do escritório esperançosas.

— Conseguiram alguma coisa com o papai? — perguntou Natália se aproximando.

— Super conseguimos! — exclamou Aline animada.

— Vai ser demais! — continuou Isabel.

— Credo... Para que tanta animação pra uma coisa falida?

Isabel espantou-se com as palavras de Natália, que subiu rapidamente as escadas.

— Se eu pudesse... — disse Aline olhando em direção às escadas. — Eu mandaria essa garota para a China, sem passagem de volta.

— Por que pra China?

— Não sei. Foi o primeiro lugar que eu pensei.

As duas olharam uma para a outra e riram.

A história de Isabel [COMPLETA]Onde histórias criam vida. Descubra agora