Capítulo 2

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Número Desconhecido: Você não devia pegar carona com estranhos. Pobre Olivia tão desesperada por amor!

Meu celular me acordou com uma nova mensagem, e saber que aquela pessoa sabia exatamente o que eu fiz na noite passada me causou um arrepio. Mesmo sem a menor vontade e sem ter nada para fazer, me levantei e fui tomar um banho, coloquei uma roupa descente e passei uma maquiagem leve. Respirei fundo pela ultima vez me olhando no espelho e desci para o café.

- Bom dia querida!

- Bom dia Mãe.

Fui em direção a cafeteira e enchi uma xícara de café.

- Não é café demais?

- Estou me sentindo cansada, preciso disso.

- Não tem dormido direito?

Fiquei em silêncio.

- Filha você precisa falar com alguém, se não quiser falar comigo, tem seu pai e seu irmão.

Apenas fiquei em silêncio vendo minha mãe preparar o café para o meu pai.

- Quando o Luke chega?

- Hoje, vamos buscar ele no aéroporto, apenas eu e você.

- Por que o papai não quer ir?

- Ele tem que trabalhar. ~minha mãe abaixou a cabeça, sempre que ela ficava assim era porque ele ia para Nova York~

- O que? Ele vai voltar para Nova York?

- Hoje não, sabe que seu pai não gosta de viajar no domingo, hoje ele vai trabalhar pelo computador, mas amanhã bem cedo ele parte.

Larguei minha xícara de café na pia e fui em direção a porta.

- Você ainda não pode sair.

- Mas mãe eu volto para escola amanhã, hoje é meu ultimo dia de férias.

- Não importa. Amanhã você sai.

Ela pegou a bandeija de café com tudo o que o meu pai adora comer e começou a subir as escadas.

- To de olho em você.

Me joguei no sofá e liguei a TV, não estava passando nada de bom. A campainha tocou.

- MÃE A PORTA! ~Eu odeio atender a porta~

Ela parece não ter escutado meu grito, então levantei e fui em direção a porta e quando a abri quase cai dura no chão, era o garoto da noite passada.

- O que você ta fazendo aqui? ~Disse fechando a porta atrás de mim~

- Oi pra você também.

- Você ta me seguindo?

- Não.

- Você tem me mandado mensagens?

- O que? Não, eu nem tenho o seu número.

- Então o que você quer?

- Você deixou isso cair no meu carro.

Ele tirou uma pulseira do bolso, era a pulseira que eu usava noite passada. Eu o olhei com os olhos semicerados.

- Por que eu acho que você arrancou do meu braço?

- Por que eu faria isso?

- Não sei, você pode ser um doido.

Ele sorriu, ele tinha um sorriso fofo demais então eu teria que ser mais grossa com ele para evitar que ele me atingisse com aquele sorriso novamente.

Stay Safe! (Tom Holland)Onde histórias criam vida. Descubra agora