sailor mars

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- soube que ele já contatou com o próprio demônio

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- soube que ele já contatou com o próprio demônio. - a garota de tranças sussurou para a amiga enquanto olhava de canto de olhos para o garoto que acabava de entrar no ônibus.

caminhou pelo corredor em busca de um lugar, consequentemente (caminhou) perto daquelas garotas que em reação se encolheram. ganhando um olhar indecifrável de yoongi.

- eu tenho medo dele. - a garota assumiu.

ele se sentou na fileira do lado a minha e depositou a mochila sobre o lugar ao seu lado. sua aparência sempre fechada, porém em traços delicados, atraiam minha atenção.

mordi o canto dos lábios, observando os fios negros caírem de uma forma encantadora sobre os seus olhos. uma luz suave atravessou o vidro da janela, por mais que o garoto parecesse ter se irritado com o sol, aquela cena era digna de ser tirada uma foto.

resmunguei baixinho. droga! justo hoje que eu não trouxe o meu celular.

abaixei o olhar e continuei a rabiscar o desenho que havia começado a alguns dias. a do garoto que me encontrava todos os dias na escola, porém nunca havia conversado; e depois que mudei de casa, no ônibus também.

min yoongi, era sunbanim, do terceiro ano do ensino médio. desde que entrei na escola, sempre o vi sozinho e quieto em algum canto. sempre com um rosto indecifrável.

o que o levou a ser incompreendido e julgado, não só por sua aparência, como pelo fato de ser um sacerdote de um templo, juntamente com o seu avô; os boatos que circulavam o colégio diziam que yoongi é capaz de ver fantasmas e amaldiçoar pessoas.

senti uma movimentação vindo do garoto de cabelos negros, logo me dei conta que aquele era o ponto em que ele sempre descia. yoongi se levantou e logo saiu do ônibus.

e talvez seja por isso, que eu me sentia extremamente curioso em relação a min yoongi.

em rápido movimento, me levantei, quase deixando com que a mochila e o caderno caíssem no chão: "espere" pedi, antes que o motorista fechasse a porta, recebendo alguns olhares negativos. sai do ônibus e procurei pelo garoto.

observei ele caminhar pelo pequeno bosque que continha na região de Narita, logo me dei conta que aquele era o caminho para o templo que supostamente era sacerdote.

a grande escadaria compunha a entrada do templo com um grande portal de madeira, pintado da cor vermelha, mostrando que aquele local era sagrado.

esperei o garoto sumir de vista no topo dela antes de subir correndo atrás do mesmo. apoiei as minhas mãos sobre os meus joelhos e tentei recuperar o fôlego.

olhei para os lados e vi que o garoto havia desaparecido. soltei um suspiro decepcionado e caminhei até o temizu-sha. uma especie de casinha com telhado que embaixo tinha uma bacia de pedra com água e conchas de metal com cabo de madeira.

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