Capítulo 45

4.9K 236 6
                                    

Kerollyn Johnson

Acordei no hospital e a última coisa que lembro é da sensação de alívio que foi ouvir meu filho chorar.

Edward havia me trazido para o hospital junto a Ana, lembro das luzes no teto me fazendo cerrar os olhos de agonia.

Entrei em trabalho de parto, mas eu estava sozinha em uma sala branca tomando soro. Gritei e chorei até a enfermeira adentrar e me levar direto para a sala de parto.

-Força mãe, força! -Dizia o médico e eu gritava.

Edward segurava minha mão, eu fazia tanta força que sentia o sangue esquentar em minha cabeça, até que ouço seu pequeno choro que me fez chorar.

(...)

-Kell! -Disse Edward.

Abri os olhos lentamente e lá estava ele com o Erick nos braços. Sorri com a cena e ele estava segurando os dedinhos do nosso pequeno filho.

-Pai, ela precisa amamenta-lo! -Disse a enfermeira.

Edward me entregou Erick e eu o amamentei.

Algum tempo depois..

Só faltam 32 horas para o casamento e eu estou tão eufórica que sou capaz de ter um taquicardia no altar. Pois esse sim é de verdade.

Estou acordada terminando de dar banho no Erick que já está com 3 meses e meio.

O aniversário do Chris será daqui à quatro dias, ele está com 12 meses. Como o tempo passa rápido.

Tivemos muitos aniversários esses meses que se passaram.

Assim que dei banho no Erick o coloquei no berço e esperei ele dormir.

(...)

Acordei com um balanço, parecia que eu estava em um barco. Abri os olhos e lá estava um Deus grego me carregando nos braços.

-Bom dia! -Falei baixinho e vi um sorriso de canto.

-Bom dia minha rainha! -Me deitou delicadamente na cama.

-Acabei dormindo enquanto esperava o Erick dormir!

-Percebi amor! -Falou rindo. -Quero muito te ver vestida de noiva!

-Dá azar amor!

-Não dá não. Casar com você é sorte, amor!

-Own como ele tá romântico! -Brinquei e recebi um selinho.

Ele foi para o banho e saiu de terno dizendo que ia resolver uns assuntos pendentes na empresa.

Aproveitei para dormir mais o Erick está me cansando, não sabia que ter um filho seria tão cansativo e legal ao mesmo tempo, mas...

-Já estou indo meu amor! -Gritei ainda tentando criar coragem para levantar.

Fui até ele é o peguei em meus braços.

-mamã! -Dizia pegando meu cabelo.

-Oi meu bebê, mamãe vai dar papinha!

Desci com ele em meus braços e dei-lhe uma mamadeira que havia esquentado na madrugada.

(...)

O interfone tocou e o porteiro dizia que minha sogra e Sandra haviam chegado. Fui abri a porta e lá veio aquele lindo menininho de cabelos pretos e olhos claros me abraçando.

O AcordoOnde histórias criam vida. Descubra agora