Capítulo 25: Casa emprestada do Edwar

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(KEROLLYN JOHNSON)

Acordei hoje de manhã cedo porque Ana me ligou desesperada perguntando pelo Edward e pediu para que eu visse se ele estava por perto, na casa dele. Fui primeiro ao apê e o encontrei em um estado deplorável no chão e todo vomitado, eca!

O levei para dar um banho, ele estava com marcas no pescoço, no corpo inteiro. O que alega que esteve com uma mulher, ou melhor, UMA VADIA que aproveitou muito a noite e a virada com ele.

-Desculpe Kel...-Ele disse quando eu falei que estava lindo com aquilo no pescoço. Na verdade eu estou me mordendo de raiva, mas me controlo.

-Não Edward, não precisa se desculpar. Afinal não somos nada, só que você não deveria ter deixado ela fazer isso, não quero levar apelido de selvagem! -Falei.

Ele se segurou em mim e quando acabei de te dar um banho o levei para se vestir.

-Anda logo, se veste e vamos almoçar na casa de seus pais com seus avós!  -Falei.

-Agora?

-Temos estar lá antes deles chegarem Edward! -Falei irritada e fui ver o céu.

(...)

-Será que dava pra andar mais rápido? -Indaguei.

-Desculpe, mas estou com dor de cabeça, não consigo me concentrar no trânsito! -Edward falava cerrando os olhos para a rua.

-Não mandei beber. Agora troca de lugar comigo logo vá, antes que o sinal abra! -Falei séria e ele me olhou e gargalhou.

-Tá brincando?

-Não, eu não estou. Passa o volante logo!

-Droga, esqueci o de brinquedo! -Zombou.

-Edward, não estou para gracinhas, então troca de lugar comigo logo! -Exigir e ele rindo trocou.

-Vai bater no primeiro poste!

Continuei calada e cantei pneu assim que coloquei o cinto, já estávamos em 100km/h. Chegamos lá em menos de meia hora e Edward ainda estava histérico de tanto gritar para que u diminuísse a velocidade.

-Toma Princesa, é todo seu! -Joguei a chave para ele assim que sai do carro.

Fui andando até perto da entrada quando ele me alcançou.

-Onde aprendeu a dirigir? -Perguntou e eu ri. -Ah não...

-Isso mesmo que pensou, não aprendi! -Falei despreocupada.

-Queria me matar??

-Quase isso. E deixa de enxame que você está vivinho! -Falei indo me sentar no sofá.

Ele bufou e sentou ao meu lado ligando a TV. Levantei indo até a cozinha pegar uma maçã quando ouço vozes vindo da varanda.

Olhei e era o Clark com um cara. Droga! Eles me viram... Me encostei atrás da parede.

-Anda...Sai, sai!!! -Ele gritava em sussurro com o cara. O cara pulou o muro bem rápido.

Gente, sério. O muro não era daqueles baixinhos, é daqueles muros de mansões enormes, só pode ter prática para isso!

-O que estava fazendo? -Ele se aproximava com a cara assustada, parecia um psicopata.

-Ah, Nada Clark! -Falei me encostando mais na parede.

-Acho bom não ter visto ou entendido nada. Porque se não, adeus cunhadinha! -Disse em tom maquiavélico e correu para a escada.

Isso me assustou, chega me arrepiei de medo!

O AcordoOnde histórias criam vida. Descubra agora