Calitulo 23 - Sorry

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Acordei fui pro banheiro, fiz minhas higienes, me troquei, e recebi uma ligação:

-Mel?

-Oi?

-É a Giovanna.

-Ata.

-A... a... bem é que... a sua mãe acabou de infartar! Eu sinto muito... talvez você possa vir aqui?

-Cla... claro!

Desliguei e falei pro Antônio, Carla, Gigi, Daniel e a Esther.

Gigi-Mamãe.

Eu-Sim.

Gigi-Eu preciso que você seja minha mamãe!

Peguei ela no colo e dei um beijo na bochecha dela.

Eu-Claro. Eu vou ser a melhor mãe!

Eu sou muito nova pra ser mãe. Pelo amor de Deus!!!

Mais tudo bem, talvez eu possa ser mãe.

Carla-E então?

Eu-Eu preciso virar adulta, porque pelo amor!!! Eu só tenho 16 anos!

Carla-E o que eu posso fazer?

Eu-Não sei.

Fui até a varanda e chorei, chorei, chorei, chorei, mais eu chorei por tudo:

Pela minha mãe ter morrido, pelo meu pai, pela meu irmão, pela minha irmã, pelo Matheus, que nunca me amou de verdade, por tudo.

Até não ter mais forças. E quando não tinha mais já era 17:46.

Me levantei e arrumei minhas coisas porque amanhã eu ia voltar pra São Paulo.

Antônio-Você tem saudade do Canadá?

Eu-Muita! Eu sempre ficava brincando com a Gigi. E a noite minha mãe falava assim: tá na hora das princesas do castelo dormirem. Até um dia que a Gigi foi levada e nós tivemos que vir pra cá, pois disseram que ela estava aqui.

Antônio-Eu sinto muito...-disse me abraçando.

Terminei de arrumar minhas coisas e fui pra cozinha.

Esther-Parece que alguém é mãe agora.

Eu-Sério? Não me diga.

Bebi um copo de água e fiquei no celular até ficar cansada.

Vida de uma adolescente Onde histórias criam vida. Descubra agora