O dia dos mortos vivos

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Segundo a Wikipédia ,No , o Dia dos Mortos é uma celebração de origem indígena, que honra os defuntos no dia . Começa no dia e coincide com as tradições católicas do e o . Além do México, também é celebrada em outros países da e em algumas regiões dos . Aqui no Brasil nós também temos essa tradição, a de prestar homenagem póstuma à quem nos deixou. É um momento de esquecer, ou pelo menos... tentar. Diferentemente do México, a nossa cultura apresenta uma particularidade única, e outra característica bem parecida, de forma análoga, os mortos vez ou outra voltam para se fazerem presentes, ora se não é pra nos deixar felizes, é para trazer tudo aquilo que deixamos "enterrado" junto com eles. Mas os defuntos daqui vem treinados com dizeres já conhecidos, e algum momento nós somos abordados com um simples e assustador " E ai , Sumida(o)!".Supresa macabra, provoca calafrios e um mix de sensações já adormecidas, poucas coisas nos abalam tanto quando a volta desses que vamos chamar de "mortos-vivos".

Já é de conhecimento geral pra quem viveu situação assim, é sempre alguém que vem em momentos espaçados, só esperando oportunidade pra encher o saco. Sem poupar argumentos, enche o saco sim! Dos mais diversos tipos, de pessoas que não se tocam até gente inconveniente, apresentando sempre uma falta de bom senso. Ninguém sabe como, nem porquê, mas os fantasmas da nossa vida volta e meia voltam para nos assombrar, tem uma voz mansa que se assemelha à um sussurro, tem uma proposta boa, uma saudade quase que passional, uma voltade louca de reencontro. Fantasmas não existem, ok! Mas " Vamo ver um filme lá em casa?". Porra! ( risos) tem história melhor não? Vamo variar né? Mas no cursinho intensivo de gente cafajeste a lição é a mesma, o papinho também não muda, é um flecha que só troca de alvo, funciona em quem acerta, não muda de força, intensidade, não muda de tática. Aliás, não muda nunca.

Ser grosseiro(a) é inevitável, a resposta do "Eita, me mata logo" é imediata. Aiai.. Como nós queremos, como nós tentamos, como nós falhamos. É uma espécie de sarna mal curada, que tem um alívio momentâneo, mas depois parece querer voltar sempre que esquecemos dela. Gente desse tipo que é que nem praga, aliás, não é igual praga não, porque ela mata, e nem isso a gente consegue. Vamos lá, explicando: Não é grosseria, não é "charme", Não é ocupação. É desinteresse. Gente desinteressante, desinteressa a gente! E se tempo é questão de prioridade até ficar em casa sábado à noite se torna mais interessante.

Um recado pra quem chega: Oi, seja bem vindo(a).

Um recado pra quem está: Permaneça, você não vai se arrepender.

Um recado pra quem vai: Boa sorte..

Um recado pra quem retorna: Não se dê ao trabalho. Não precisa nem voltar

Simples assim, com seriedade, um pouco de bom humor, e um apanhado de amor próprio. Assim vamos levando nossos dias. Pros finados que vez ou outra aparecem, ai meu filho, vai à moda antiga mesmo. Só com muita reza!

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