Bruxa em NY - Part 01

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SUPERNATURAL

Era por volta das 10:00 da manhã quando você resolveu sair do hotel que estava hospedada. Estava em New York pois havia surgido um suposto caso e você queria se aprofundar mais nisso. Fazia 5 meses que seu pai tinha te deixado e você tentava continuar com o "trabalho" do velho, viajando por aí em busca de coisas sobrenaturais. Entrou em um bar e andou até a frente do balcão, sentando-se em um banco ali na frente.

- Um X-Bacon e uma cerveja. - Você pediu ao barman.

- Cerveja a essa hora? Não seria melhor um café? - O homem que não aparentava ter mais de 20 anos, falou.

- Se eu quisesse café, eu teria pedido café. - Você falou com o homem e recebeu um olhar mal humorado dele. Fazer o quê? Educação não era seu forte na parte da manhã.

- Um X-Bacon para a madame. - O homem falou para a garçonete que foi para os fundos. - Sua cerveja senhorita.

Estava pronta para dar uma resposta no homem quando foi atrapalhada pelo sino da porta ao ser aberta. Virou-se um pouco e pode ver dois rapazes adentrarem o local e seguir até uma mesa. Desviou o olhar após a garçonete colocar o prato com o hambúrguer na sua frente.

- Um X-Bacon no capricho. - A mulher falou sorrindo e seguindo para outra mesa.

Você abriu a cerveja e depois de um gole retirou a jaqueta que estava usando, ficando apenas com a regata que deixava a sua tatuagem de pentagrama no ombro exposta. Começou a comer o hambúrguer e parou quando viu a garçonete parada novamente ao seu lado.

- Tá olhando o quê? - Você falou ainda mastigando.

- Aqueles dois rapazes me pediu para que avisasse a você que eles querem conversar contigo.

Você olhou para os dois que te encaravam e deu um sinal para que a mulher saísse. Deu mais duas mordidas no hambúrguer e colocou o dinheiro no balcão. Pegando a garrafa e saindo do bar, aqueles dois pareciam que tinha sempre problemas com eles e você não precisava de mais do que já tinha.

- Hey! Garota, espera! - Alguém te chamou e você apertou o passo.

- É surda? - Dessa vez foi outra voz que falou, segurando seu braço fortemente em seguida.

- Se eu fosse você não faria isso. - Você falou dando um gole na cerveja e encarando o par de olhos verdes que te encaravam.

- Se eu fosse você não fugiria. - O homem falou e você sorriu, dando um giro rápido e no instante seguinte já estava com o rapaz prendido em seus braços. - Mas que...

- Quem são vocês e o que querem? - Você falou observando o outro homem, que por sua vez era mais alto, enquanto apertava o braço que estava em volta do pescoço do menor.

- Eu sou Sam Winchester e esse que você está sufocando é meu irmão Dean Winchester, será que você pode soltá-lo? A gente só quer conversar. - Após ele terminar de falar você soltou o garoto, sabendo muito bem quem eles eram, principalmente pelo fato do seu pai ter sido um grande amigo de John Winchester.

- Winchester? Já ouvi falar muito sobre vocês. Eu sou (S/N/C).

- Sammy, por que esse sobrenome não me é estranho? - O mais baixo perguntou para o irmão.

- Porque não é. Você por acaso não é filha do...

- Brandon. Sim, sou filha dele.

- E como ele está? Eu me lembro dele, ele caçava com o papai. - Sam começou a falar e você olhou para ele friamente.

- Ele está bem... Bem morto. Vocês vieram atrás de mim para falar do meu pai ou o quê? Não tenho todo o tempo do mundo.

- Você deveria esconder melhor essa sua tatuagem. - Dean comentou. - Estamos em um caso e parece que alguém foi mais rápida que nós e já conseguiu todas as pistas.

- Sim, fui eu. É uma bruxa que está matando as pessoas, eu odeio bruxas. - Você começou a andar terminando de beber a cerveja e fazendo com que os dois a acompanhasse.

- E já sabe que tipo de bruxa é? - Sam perguntou.

- Não. Vem cá, eu não vou ajudar vocês com isso não ok? Se virem, e nem pensem em me seguir para roubar as coisas que já descobri.

- Você não sabe que tipo de bruxa é mas tem as provas, nós provavelmente sabemos que bruxa é mas não temos nada. O que acha de um acordo? - Dean falou alçando-a e andando ao seu lado.

- E que acordo seria esse? Fazer roleta da morte e quem sair vivo leva o caso? - Você parou bruscamente encarando os dois.

- Você poderia ajudar a gente a te ajudar. Assim todos sairiam ganhando. - Sam falou.

- Huuuuuum... Ah, tudo bem. Mas só um vai comigo, o outro vai ir até a biblioteca principal, é lá que irá acontecer o próximo assassinato. - Voltou a seguir seu caminho e depois de alguns segundos alguém já corria atrás de você.

- Parece que temos o resto do dia só para nós dois. - Dean falou e você mostrou o dedo do meio.

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- Quer fazer o favor de parar de mexer nessa merda? - Você falou puxando um boneco do Batman que mexia com a cabeça, das mãos do Winchester mais velho.

- E então, o que você tem para nós? - Dean perguntou se jogando na cama.

- Esse aqui são os saquinhos que achei nas casas das vítimas. - Falou atirando os quatros sacos no Dean. - Eu acho que a vadia está planejando algum sacrifício. Ela só matou virgens até agora.

- Droga, conheço bem o que é isso. São ossos de bebês. - Dean falou encarando os ossos pequenos em mãos. - Como você sabe que o próximo ataque vai ser na biblioteca?

- Vai ter uma convenção de livros e HQs lá hoje e cara, você já imaginou quantos virgens dá em um evento desses? Centenas!

- Se for o que estou pensando, ela está fazendo algum feitiço para aumentar suas forças e quanto mais vítimas...

- Mais poder ela terá. - Você completou a frase.

- Droga, o Sam pode está em perigo. - Dean se levantou rapidamente, pegando seu celular e discando um número.

- O quê, ele é virgem?

- Não. Mas é um caçador no meio de uma provável chacina.

- Eu espero que essa vagabunda não estrague os Livros e os HQs. - Você comentou recebendo um olhar desaprovado de Dean.

- Sammy? Está tudo bem aí? Como assim não tem sinal de ter passado alguma bruxa aí? Achamos que você pode estar em perigo...

- Dean... temos...um problema. - Terminou a frase engasgando com o sangue e se debatendo pelo chão enquanto uma dor aguda percorria seu corpo. - FILHA DA MÃE. - E então aconteceu... Ela apareceu em sua frente.

Continua...

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