Eles são reais

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SUPERNATURAL

-Tchau Liv. -Você falou quando sua amiga virou a rua para seguir para casa.

2017, Brasil. Você estava vindo da escola e caminhou em passos curtos até sua casa com receio de chegar em na sua maldita casa. Colocou os fones no ouvido e fechou o zíper da blusa de frio de Supernatural, série cuja você amava. Destrancou o portão e quando passou pela porta encontrou o esperado, seu padrasto bêbado jogado no sofá enquanto assistia um jogo do São Paulo e Corinthians.

-O que você fez com a casa? Isso aqui tá um chiqueiro. Cara, onde está minha mãe? MAIIIÊ! -Você falou olhando se sua mãe se encontrava na cozinha.

-Ela saiu. Agora dá pra calar a merda de sua boca? Ou quer que faça eu mesmo? -O bêbado falou sem tirar os olhos da TV.

-Coloque no seu lugar seu porco imundo, você não é meu pai e nunca será. -Você falou e despejou a pipoca que estava em uma vasilha, na cabeça do homem.

-Quem você pensa que é sua vadiazinha? -O seu padrasto falou se levantando e segurando seu pescoço. -Enquanto você estiver nessa casa, eu mando e eu sou seu pai. Você vai me obedecer e fazer o que eu mando entendeu? Agora limpe essa bagunça toda.

-Não, você não é meu pai. -você falou e cuspiu no rosto do homem, recebendo um tapa na cara logo em seguida.

-É melhor você me respeitar, essa foi a última vez que me desacatou entendeu? Da próxima vez não irei dar apenas um tapa, espero que esteja ciente do que estou dizendo.

-Fique com a casa toda pra você seu porco. -Você falou indo até a porta e abrindo-a. -E o Corinthians vai ganhar. -você falou antes de fechar a porta atrás de si.

  Andou depressa na rua limpando algumas lágrimas que insistia em cair do rosto. Correu entre os carros estacionados e começou a atravessar a rua, sem rumo para onde ir. Escutou o barulho de buzina e virou o rosto vendo apenas o farol do carro que já estava em cima de você...

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-Au. -Você falou ao abrir os olhos recebendo a claridade do sol no seu rosto.

Olhou em volta e percebeu estar no meio de uma plantação de trigo. Se levantou e começou a tirar as folhas e trigos que estavam presos no seus cabelos. Você começou a andar no meio daquilo sem entender como havia parado ali, até que conseguiu sair em uma  pista desconhecida. Você começou a andar na beira da rua na esperança de encontrar ajuda ou um lugar com o telefone pois percebeu que o seu aparelho não estava no bolso. Você escutou o som de rodas no asfalto e virou o rosto para trás e abriu a boca ao ver o modelo do automóvel, que não era um carro qualquer, mas sim um que você conhecia muito bem.

-Não pode ser. -Você falou com a boca aberta ao perceber quem estava no banco do motorista.

O carro parou em pouca distância de você e de lá desceu dois homens, um loiro dos olhos verdes e um mais alto de cabelos nos ombros. Você correu até lá esboçando um sorriso no rosto e sem saber o que fazer.

-Você precisa de ajuda? -O maior falou.

-Sammy, podemos só seguir em frente? -O loiro disse.

-Eu... Meu Deus não pode ser. VOCÊS SÃO OS WINCHESTERS -Você gritou.

-Como você conhece a gente? -O loiro cuja você sabia ser Dean, perguntou desconfiado.

-Eu não sou um demônio. Sou humana só pra deixar claro. Não sou daqui, sou de... -você parou tentando pensar em algo. -Sou de outra linha do tempo, da terra 2. -Respondeu ao lembrar da série Flash que você havia maratonado na última noite.

-Terra dois? - O Sam perguntou.

-Que foi, você acha que só existe uma terra? Não mesmo. -Você falou ainda impressionada com o fato deles serem reais.

-E como você conhece a gente? -Dean ainda desconfiado, perguntou.

-Dá pra me dar uma carona? Eu explico no caminho.

-Claro. -Sam respondeu abrindo a  porta do banco de trás do impala 67.

-Obrigada Sammy. -Você falou se sentando e começando a pensar em mentiras. -Bem, tudo começou com alguns sonhos...

                      XXX

-Já encontrou? -Você perguntou a Sam enquanto ele folheava um livro e você segurava a lanterna ,iluminando para ele.

-Já é a quarta vez que você pergunta em apenas um minuto. -Dean falou enquanto comia um hambúrguer. 

-Eu sei mas quero ter certeza que não vou ter que voltar para aquele maldito lugar. E a propósito, sua boca está toda suja de ketchup. Quer que eu limpe? -Você falou e percebeu que a última parte não havia saído como pesadamente. -É... que noite linda, não?

-Achei! -Sam falou levantando o livro. -Aqui diz que para você voltar para o mundo de onde veio, tem que salvar a vida de uma pessoa.

-Sério? Dean, tente matar o Sam, pode ficar tranquilo que eu vou salvar ele.

-Você não vai me salvar...

-Não mesmo. Bem, não vou salvar a vida de ninguém então isso significa que vou ficar eternamente com vocês meus amores.

-Você não v-... -Dean teve a fala interrompido no momento em que passos de alguém pode ser ouvido na biblioteca que a essa hora não deveria ter ninguém. -Shhh, façam silêncio.

-QUEM ESTÁ AÍ? -Você gritou ignorando o comentário anterior de Dean.

Ao terminar a frase teve uma surpresa ao ver um homem branco como papel que segurava uma pequena faca em uma das mãos e possuía presas enormes. Ele foi em direção ao Dean, prendendo o pescoço dele com um dos braços. Por impulso você pulou atrás do homem que você sabia ser um vampiro e começou o puxar fazendo com que o mesmo soltasse Dean. Para tentar se livrar de você o vampiro acabou enfiando a faca no lado esquerdo de sua cintura e a empurrou para o chão.

-Calma cara, foi só uma brincadeira. -Você falou quando o vampiro começou andar em sua direção.

O vampiro deu passos em sua direção até que parou e teve sua cabeça decepada por Sam. Você deu um sorriso e começou a sentir os olhos pesarem, por fim a última coisa que escutou foi os dois gritarem seu nome.

-(S/N)? -Ao reconhecer a voz você abriu os olhos e percebeu estar em uma sala de hospital.

-Mãe? O que aconteceu?

-Você foi atropelada, querida. Ficou em coma por 2 meses. -Sua mãe respondeu com uma cara de cansaço.

-2 meses? Mas... onde está o vagabundo do seu marido? -você perguntou com ódio se lembrando do bêbado.

-Mandei ele embora. Ninguém vai atrapalhar nossas vidas mais, eu prometo. Vou avisar os médico que você acordou. -Sua mãe falou depositando um beijo na sua testa e seguindo para fora do cômodo.

Você se levantou e caminhou  até o banheiro onde tinha um espelho. Levantou a camisola e olhou no lado esquerdo da cintura e possuía uma atadura no local, a retirou e logo reconheceu ser um corte feito por faca. Sorriu ao lembrar da aventura e ter certeza que aquilo foi real e que um dia repetiria...


Olá Olá minha gente bonita, desculpa a demora eu estava no meu momento bloqueio mental e tive que ficar na bad pra ter alguma idéia. Enfim, que tal uma Ask personagens? Mandem perguntas para os personagens de SPN E TW. Beijão e até logo.

Imagine -TW e SPN Onde histórias criam vida. Descubra agora