4 Capítulo

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Depois doque a Karol havia dito, as pessoas que estava ao meu redor começaram a se aproximar, fiquei com medo, imaginei oque eles queriam fazer comigo, bater, espancar, qualquer coisa que não seria nada bom, eu estava ali sem ninguém eles podiam fazer comigo oque quisessem.

Eles chegaram bem próximos de mim, e logo começaram me empurrar, xinga e debochar, comecei a chorar tentando sair de toda aquela multidão, so que já era tarde, me empurravam para um lado e para o outro e logo cai no chão e todos riam, me xingavam e me chutavam, sem eu poder me defeder apenas desabei a chora pedindo para que parassem.

- Saiam daqui ou terei que chamar o diretor da escola, deixam a menina em paz, malucos - Disse uma voz que me parecia conhecida.

- Vamos galera, terminamos isso outro dia - Disse João saindo e  puxando Karol.

Fiquei assustada e as pessoas que estavam em cima de mim começaram a se afastar, so continuei deitada com os olhos feichados de tanto medo e tanta dor, mas logo escuto...

- Pode abrir os olhos, aqueles marginais ja foram embora - Disse a mesma pessoa com a voz conhecida, então abri meus olhos.

- Oi, obrigada você me salvou - Falei surpresa.

Fiquei surpresa quando abri meus olhos e vi que era o meu vizinho, ele nunca havia nem se quer notado que eu existia esse tempo todo e agora esta me salvando de uns selvagens.

- Seu nome é estela não é? Oque aconteceu porque aquelas pessoas estavam sendo tão cruel com você - Disse ele todo preocupado.

- Sim me chamo Estela, e você Arthur né? Bom não quero falar nesse assunto - Falei, sem acredita que eu estava salva, mais com muitas dores.

- Venha vou te levar para casa, você esta toda machucada com certeza deve esta sentindo muita dor - Disse Arthur me estendendo sua mão para poder me ajudar a levantar.

- Obrigada de novo Arthur, é um prazer te conhecer, sinto muito por termos se conhecido assim - Falei deixando ele me ajudar a levantar.

- O prazer é todo meu, fico honrado de ter salvado uma princesa tão linda, agora vamos? - Falou colocando um de meus braços em volta de seu pescoço me fazendo se apoiar nele.

- Bom acho que não precisa disso, estou bem, posso ir sozinha não quero te atrapalhar - Falei tirando meu braço de seu pescoço.

- Calma so quero ajudar, estou indo para casa também e como você sabe somos vizinhos, não estará me atrapalhando - Falou ele surpreso com minha atitude.

- Obrigada você ja me ajudou bastante, posso me virar sozinha agora - Falei saindo correndo, mancando e sem dar tempo de ele dizer mais alguma coisa.

Depois de uma grande distância de Arthur, comecei andar em passos menores, e assim comecei a pensar em tudo que aconteceu nesses últimos dias, o hospício, os cortes pelo meu corpo, as vozes estranhas, as pessoas me odiando e o Arthur me salvando.

Pela minha cabeça estava se passando mil pensamentos, e acabei lembrando que na noite que fui parar no hospício eu estava sozinha em casa, então fiquei me perguntando de como eu fui parar la.

Varios pensamentos passou em minha cabeça, talvez algum vizinho viu tudo, ou pelos barulhos altos aquilo chamou atenção de alguém que estava passando pela rua, e sim claro o Arthur poderia ter visto e me ajudado, mas porque me levaria logo para o hospício? Fiquei tentando descobri quem havia me ajudado naquela noite, então resolvi pergunta para o Arthur no outro dia.

Cheguei em casa e me deparei com a casa ainda toda com varias coisas quebradas, então deixei minha mochila no sofá, tomei um banho e comecei a limpar toda aquela bagunça, a casa por mas que estava cheia de móveis estava muito vazia de pessoas, limpando os móveis logo comecei a olhar os porta retrato que havia por toda a sala, por la havia vários momentos felizes que para sempre existiria em minha memória, com todos aqueles porta retrata meu junto aos meus pais, me bateu a saudade deles e de tudo aquilo que tinhamos vividos juntos.

A saudade estava presente pela sala toda, o choro ja escorria pelos meus olhos e as lembranças não saiam mais de minha cabeça.

Comecei me sentir estranha, algo mais forte que eu fala mais alto em minha mente, me fazendo se enche de raiva e quebrar tudo oque havia em minha frente, me desabei a chorar, tudo girava em minha volta, varios pensamentos negativos começou a surgir e quando percebi ja era tarde, eu não era mas a mesma.

Sentei- me no chão desesperada, chorando e gritando, estava completamente fora de si, observei aqueles cacos de vidros quebrados em minha volta, peguei o mais afiado que havia ali e comecei a passar pelo meu corpo, fazendo vários cortes e deixando o sangue escorrer, eu não sentia dor mais mesmo assim gritava e chorava.

Com tudo aquilo que estava acontecendo comecei a escuta aquelas vozes que me deixavam completamente louca, elas me perseguiram, comecei a correr pela casa para fugir daquelas malditas vozes que me fazim fazer coisas que eu não queria, de tanto correr escorreguei e cai no chão, logo escuto a porta da frente se abrir rapidamente.

Fiquei em silêncio, poderia ser aquela enfermeira louca do hospício, fiquei assustada mas fiquei parada esperando avista quem estava em minha casa.

Fiquei quieta e escutei passos se aproximar cada vez mais, não conseguia pensar em nada, meu corpo ficou paralisado, talvez de medo, eu não conseguia me mexer, apenas sentia os cortes do meu corpo arde e o sangue escorre. E assim a pessoa se aproximou de mim.

Capítulo novo toda segunda-feira e quinta-feira galera ❤❤

A Garota Dos Pulsos CortadosOnde histórias criam vida. Descubra agora