Três Horas De Tensão

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A mãe de Jac teria me visitado, eu estava feliz por ela não está nervosa e chateada com nossa família por ter colocado seu filho em risco, ao acontrario ela dizia está feliz pelo único fato de simplismente ele ter salvado a vida de outra pessoa .

De repente começou uma grande agitação, era realmente muita correria nos corredores.
Eu não entendia o que estava acontecendo, quando umas das enfermeiras que iria dar o meu medicamento chegou aflita e eu vi a possibilidade de perguntar o que estaria ocorrendo.

- Bom, um dos nossos pacientes infelizmente teve um problema ,uma lesão, e teve de operar. Não sabemos mas acho que ele perdeu muito sangue.  Se no mínimo quatro horas não encontrarmos um doador , ele pode morrer .

- Mas quem é este paciente ? - lembrei-me de Jac , aquele hospital poderia se compara a um posto de saúde de tão pequeno quanto aos hospitais da zona urbanizada de Nova York.
- Jac Tabolt , o menino que sobreviveu a uma geada em uma das trilhas daqui .
- Oh não !- Katherine exclamou. Ficou pálida , impressionada com a gravidade .
- Tem um problema , bom, o sangue dele é raro, é do tipo b- . Poucas pessoas tem, e aqui no hospital ninguém tem .
- Eu , eu tenho. Eu vou salvar a vida dele assim como ele se arriscou por mim!- disse aflita
-A dra. disse que não podemos expor muito a situação dele. Mas você provavelmente não pode doar por não está em condições de saúde pra isso mocinha , seria arriscado.- afirmou a enfermeira.
- Eu não me importo! Sou menor de idade, bom minha madrasta tem o poder de assinar coisas assim como meus pais , tem esse poder dado legalmente pelos meus pais por conta das viagens de férias que fazíamos.
- Olha , espere, vou chamar a doutora aqui.

Os pelos da nuca arrepiaram e eu sentia medo de perder ele. A gente nem se conhecia direito e por incrível que pareça não nos conhecíamos a mais de dois dias no máximo e mesmo assim tínhamos vivido algo juntos que marcaria definitivamente nossas vidas . Talvez eu estivesse gostando dele. Não sabia.  Sentia algo e isso era apenas o que eu conseguia distinguir.

A médica entrou no leito onde eu permanecia , já estava informada sobre eu querer ser a doadora de sangue para meu companheiro .
- Olha, é algo muito arriscado por que você não esta nada bem de saúde. Mas se ha chances dele sobreviver temos de valorizar. Mas vamos procurar em hospitais daqui, vamos esperar o máximo possível querida. Se não encontrarmos daí vemos essa possibilidade que ainda assim é bem improvável.
- Tudo bem. Mas por favor não deixe ele ir, não posso perde-lo antes de dizer a ele o quanto sou grata pelo o que fez Por mim naquele acidente na trilha .
- Estamos fazendo o máximo possível pela vida de nossos paciente. Estamos trabalhando duro, ira ficar tudo bem.

Ela saiu andando, sem nem se quer esperar minha resposta mas eu sabia que isso era por causa do fato dela esta numa grande corrida no tempo pela vida de Jac.

As três horas de mais tensões. Não sabia como ele estava. Não sabia de nada além de que não havia ainda nenhum doador para o cara que salvou a minha vida e merecia viver também .

Então simplismente gritei as enfermeiras que fossem até meu quarto.
- ENFERMEIRAS!!!- gritei .
- Aconteceu alguma coisa ?
- Sim, Jac ? Como ele está ?
- Não podemos falar .- Disse uma das enfermeiras.
- Ah eu já passei por isso de ver o homem que eu amava morrendo. Olha minha filha, ele está mal e não sei por quanto tempo irá mais sobreviver .- Disse uma senhora já de idade que devia ser enfermeiras a anos.
- Ande. Me coloquem em uma cadeira de rodas, eu irei sim fazer a doação!
- Tem certeza querida ? Você não está com a saúde nada boa .- minha madrasta por mais que achasse aquilo algo que não se devia fazer sabia que eu devia salvar Jac assim como eu .
- Vamos ... Corre, coloque ela aqui.- uma das enfermeiras me ajudou e me colocou sentada em uma cadeira de rodas de ferro .

Passamos por um pequeno corredor já que não era um hospital nada grande, e chegamos à sala de doações.
Eu tinha certo pavor de agulhas mas naquele momento eu não pensei em nada disso. A única coisa que eu conseguia pensar era em retribuir o favor que ele me fez salvando sua vida da morte , por mais que isso me custasse a minha saúde.

A mulher veio, passou um algodão úmido provavelmente de álcool, depois colocou a agulha, e pediu que eu esperasse a bolsa de sangue se encher .
Eu no incio estava nervosa e agitada. Mas fui me tranquilizar pensando que aquilo era para o bem dele , e eu poderia está ajudando ele e mais pessoas .
- Isso é uma atitude muito nobre , são poucas as pessoas que aceitam ainda mais na sua condição de saúde depois de tudo o que passou .- retratou a mulher que fazia o procedimento do acolhimento do sangue .
- Eu fazeria por qualquer um, é a vida, se temos chances de salva-las isso é o que devemos fazer a todo estante !

Eu pensava daquela forma , e aquilo era o certo. No início eu estava revoltada por eu está passando por todas as aquelas turbulências na minha vida , mas depois me conformei. Tentava ter fé e muita esperança de que tudo iria melhorar . Eu deveria acreditar nisso . Isso manteria de pé.

- Senhorita , acabou, já tiro a agulha, vou só pegar o esparadrapo ali para não ficar vazando sangue aí .- uma outra enfermeira me tirou dos meus pensamentos e me trouxe de volta a sala daquele hospital.

Logo que finalizaram o processo. Novamente uma grande correria ,mas desta vez era para o bem de Jac. Mas talvez ,bom eu estranhei por que era uma correria mais fora do normal, era algo muito agitado, equipe de médicos e enfermeiros passando a todo momento pelo corredor pequeno.

Logo após umas meias horas, a médica responsável pelo meu caso veio acompanhada por Katherine.
- Está melhor ?- perguntou a médica.
- Estou ótima, só um pouco cansada, me sinto fraca , mas deve ser normal . Como está Jac ?
- Olha sobre isso que viemos falar com você querida !- esclareceu minha madrasta.
- O que houve com ele ?- de imediato eu me preocupei muito.
- Está tudo bem ,foi por pouco, colocamos o sangue nele com seu coração já falhando. Você literalmente ajudou muito ele . Somos gratos a você , e todos nós te admiramos muito .- disse a médica segurando em minhas mãos olhando nos meus olhos .
- Eu fiz o certo, o que devia ser feito.
- Agora descanse. Deite e durma um pouco, você precisa descansar querida !
- Tabom, obrigado por tudo. E cuidem bem do Jac, preciso ainda conversa com ele .
- Ok.

A médica saiu, eu estava aliviada, havia ainda muitas preocupações que me perseguiam mas ao menos eu sabia que tinha feito o que eu podia por Jac , e jamais isso seria algo que as pessoas deveriam se admirar por que isso não foi uma nobreza , isso foi apenas uma atitude certa e correta que todos deviam tomar.

Eu me sentia leve.
Fechei os olhos e o sono aos poucos chegando em si ...
(...)

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