Capitulo 1 "Adeus pequena, e boa sorte"

40 4 2
                                    


"Correndo pela chuva, olhava para trás em uma velocidade sobre humana, meu deus mataram Dereck! A visão do seu corpo caindo fez meus olhos encherem de lagrimas, o chorinho agudo fez minha mente voltar a se concentrar, olhei para baixo e aqueles olhos azuis acusadores me olhavam.

-Me desculpe querida estou sendo fraca-disse cobrindo seu rosto e parei em frente a casa, escolhida para salvar a vida de nossa menina. O cheiro de humanos eram tão forte que me davam ânsia, não de vomitar e sim de prazer, podia sentir o sangue deles daqui!, outra vez o choro da minha pequena Elizabeth me fez voltar a realidade, com o soluço prezo na garganta eu a olhei, meu deus era tão parecida com o pai- Querida, sei que tem meses de vida, e sei não que não vai se lembrara de nada do que vou te dizer agora, mais você precisa saber que estou fazendo isso para teu bem, você é especial Elizabeth, você é única e isso faz com que você seja perigosa-disse e ela resmungou e eu sorri- eu sei que você não será perigosa querida, mais como eu te disse você é diferente, e isso faz com que os outros tenham medo de você, mais tarde intenderá tudo isso-disse e tirei o meu colar com o brasão da minha família, e coloquei em volta do seu pescoço- isso te ajudará na hora certa querida-disse, e ouvi passos vindo dentro da casa, antes mesmo de eu me anuncia o senhor Walter junto a sua esposa estava na varanda nos olhando, como no horário combinado.

-Tem certeza disso Srt. Hungria?-perguntou a esposa do Sr. Walter e eu suspirei, só de ouvir essa sobrenome me dava arrepios.

-É minha única alternativa-disse olhando para minha pequena- Me prometa que na hora certa, tudo será esclarecido para ela- eles me olharam aflitos e suspiraram.

-Espero que até lá tudo isso tenha passado- Ele me olhou com esperança e eu não contestei, eu tinha aquela mesma esperança nos meus olhos antes de tudo isso, e esperava que isso pudesse mudar.

-Confiarei minha filha a vocês, tudo que precisará será dado a ela de algum modo, eu jamais poderei retribuir essa gentileza-Com o coração se partindo pela segunda vez naquele dia, entreguei minha pequena que agora adormecia nos braços da Sra. Walter-Tenha coragem Hungria-disse do mesmo modo que meu pai me falava, olhei para minhas mãos e vi o Anel com o Brasão da Familia de Dereck, por mais que não gostasse, era parte dele, era a única lembrança que minha pequena teria do pai, tirei e dei para a Sra. Walter- De a ela, era do pai- Com um suspiro forte, o Sr. Walter me olhou.

-Dereck?...- antes de terminar eu assenti, vi a dor em seus olhos, apesar de ser humano, Dereck e ele eram grandes amigos, e o único que Dereck confiava para deixar nossa filha-Sinto muito Katherine, sei o quanto o amava-Pela primeira vez ele me chamava pelo nome, e eu sorri de lado não conseguindo impedir de uma lagrima escorrer pelo meu rosto.

-Adeus pequena, e boa sorte-Assim que a olhei, me virei e desci, eu sabia que iria morrer, mais morreria lutando. "



17 anos depois....

Dei um pulo na cama, e respirei fundo, sentada eu suava frio, ouvia meu coração bater no ouvido de forma que me deixava surda, tentando me acalmar abro a janela do meu quarto, e respiro o ar gelado do inverno, meus poros abertos devido ao suor se retraem com o frio.

-Merda!-Sussurrei inspirando forte-Merda de pesadelo!- ainda podia ouvir a mulher dizer na minha mente "Tenha coragem Hungria". Pensei que essa coisa toda tinha passado, mais estava vindo com frequência, e isso estava me deixando louca- Ou talvez eu seja-disse baixo.

-Seja o que querida?-perguntou aquela voz doce e calma, dei um pulinho de susto mais logo me acalmei, era minha mãe.

-Nada mãe. Te acordei?-perguntei a olhando e sua feição preocupação.

-Pesadelos?-adivinhou e eu suspirei.

-Sim, só que dessa vez vi mais coisa-olhei para baixo e depois para ela-Essa mulher que fala na minha cabeça o tempo todo é minha mãe? Digo a biológica?-pergunto, e ela se senta na minha cama, não sentia ódio da minha verdadeira mãe, quando tive idade o suficiente para entender, meus pais adotivos me explicaram que eu não era filha de sangue deles, e que meus pais de verdade morrem, mais antes disso conseguiram me salvar.

-O que ela diz querida?-perguntou e em um tom fraco, não queria a deixar chateada com isso, sabia que ela não gostava de falar sobre meus pais biológicos, mais isso tudo estava me deixando doida.

-Tenha coragem Hungria-repeti e pensei em ter ouvido um soluço vindo de minha mãe, mais acho que só imaginei.

-Sim, era ela, disse isso quando me deu você-disse olhando para o nada.

-Mãe o que realmente aconteceu com meus pais?-perguntei e ela me olhou assustada, acho que não esperava essa minha pergunta.

-Na hora certa, você saberá-saiu sem falar mais nada, exasperada eu me sentei na janela do quarto.

-Já esperei 17 anos , não sei quando será a hora certa-sussurrei para minha mãe não ouvir, apesar de tudo não queria magoar ela com esse papo, sei que tanto para ela e pro meu pai era doloroso ouvir aquilo. Outra vez aquela sensação que eu não devia estar ali tomou conta de mim, olhando para a mata senti aquele zumbindo vindo do meu peito como se eu precisasse ir ali, pessoas normais teriam medo, mais eu não sou nadinha normal. Sem fazer barulho eu peguei minha calça preta e meu casaco, vesti meu tênis mais confortável e coloquei o capuz, antes vi minha figura no espelho, eu sou pálida, olhos azuis vibrantes, meu cabelo pendia para um castanho claro, até um louro escuro, eu era maior que as meninas da minha classe, não achava que tinha tantas curvas, mais a maioria delas eram generosas, eu me considerava completamente normal, observei que havia olheiras escuras por não dormia bem, mais isso seria resolvido com maquiagem. Sem parar para me avaliar mais do que o necessário, pulei fazendo um som surdo na grama, despreocupada andei pela rua deserta, devia ser de madrugada, e possivelmente não haveria ninguém por ali, adentrando na mata uma sensação de liberdade me surgiu, eu andava tão estranha ultimamente, parecia que tudo me prendia, como um animal preso, ouvi um farfalhar sobre a mata, e entrei em alerta, não estava muito longe de casa, mais não havia ninguém que pudesse me ajudar se caso eu precisasse.

-Quem está ai?-perguntei e depois me pareceu muito idiota fazer isso, se a pessoa quisesse me machucar ela não anunciaria que estaria ali- Eu luto- menti e minha voz denunciou isso, que genia!. Os passos se aproximaram recuando me recusando a dar as costas observei quem se aproximava, e então um cachorro saiu da moita- Pô cara você me matou de susto-sorri e depois o mesmo sorriso desapareceu, era um maldito de um lobo, prendendo a respiração percebi que ele estava me observando, "não demonstre medo Lizzi!" Meu cérebro ordenou "ele não vai te machucar" a mesma voz que eu julguei como subconsciente me ordenou, parada olhei para o mesmo, ele era marrom, seus olhos eram verdes vibrantes, porém parecia manso, e me olhava como se eu fosse algo superior a ele-Eu realmente estou ficando louca-disse baixo para mim mesma. Ele se aproximou, não ousei recuar, ele poderia me atacar se eu fizesse isso, supreendentemente ele se sentou e balançou o rabo, minha cara de espanto com certeza era evidente, isso não era um comportamento típico de um lobo-Hei garoto, parece que sou só eu que sou estranha não é mesmo-disse passando a mão pela sua cabeça e ele uivou de um jeito lindo, e que me fez arrepiar inteira, de um modo que ativou um lado primitivo meu, parecia que eu podia uivar se quisesse, ouvi outros passos novamente e olhei na direção do som, o lobo olhou para mesma direção e grunhiu correndo atrás do som, e se achou alguma coisa eu não por que nem mesmo ele voltou e nem ouvi mais passos, apenas um sensação estranha que algo estava devidamente errado na minha vida.

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Aug 05, 2017 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

Hibrida - Destinada a ReinarOnde histórias criam vida. Descubra agora