A Day in The Life of One Girl

Confiança...

A um tempo atrás Alice conheceu muitas pessoas onde ela vivia e consequentemente estudava, pessoas que aparentemente eram encantadoras; pois a faziam feliz, rir, ver que ainda há esperanças em conhecer novas pessoas... Ou quase.

O tempo foi passando e seu cotidiano mudava, ainda mais quando conheceu um menino chamado John. Ele era interessante, até demais. Alice e John estudavam juntos, riam juntos, eram felizes; mas John fazia parte daquele grupo de pessoas que usavam uma máscara invisível chamada 'dor'. Alice nunca foi tão feliz em toda sua vida, por se relacionar com pessoas que a dava motivos para ainda ter esperanças na humanidade, mas como de costume... Ela acreditava que tudo o que é bom quase sempre tem um fim, estava consideravelmente desconfiada por um lado.

Certo dia de primavera, John chamou Alice para...matar aula, ela não tinha esse costume, porém, a relação desses dois estava tão alegre e positiva que de certa forma ela não viu problema nisso. Sua vida estava melhorando, certo? Os dois foram dar uma enorme volta pela cidade que viviam no horario da aula, John a propôs ir em um lugar "secreto", que só ele ia... Um lugar que o mesmo considerava "especial", Alice concordou e ambos chegaram no lugar; era um enorme bosque com vários tipos de árvores com flores diferentes, ela não conhecia esse lado de onde vivia.

-Alice, feche seus olhos. Irei te guiar para onde costumo me desestressar e aproveitar o que ainda vejo de bonito: a natureza.

-Vou poder confiar em você? - Alice perguntava apreensiva.

-Tem a minha palavra - John a fazia confiar de um jeito inexplicável

John a guiou com cuidado, pegou em sua mão e a fez confiar num lugar desconhecido para a mesma. Andaram por pouco tempo, mas chegaram onde o sol não encostava tanto...um lugar com muitas sombras e ela estava ouvindo vozes, vozes que para Alice soava muito familiar, até que em certo momento sentiu duas pessoas segurando seus braços e logo abriu seus olhos e percebeu que eram as "pessoas de bem" que a mesma convivia.

O pior que um abuso físico era um abuso psicológico, aquelas pessoas que Alice pensava que eram boas começaram a chamá-la de coisas horríveis; "você é tola e sempre será!", "morra de uma vez!" "Ninguém nunca irá te amar, entenda!", ela nunca esqueceria daquilo... A deixaram no bosque sozinha, chorando e se perguntando "se Deus realmente existe por quê ele não nos ajuda quando mais precisamos?". Alice estava literalmente sozinha...

-Eu ainda acharei alguém para ter esperanças... Mas esse dia não será hoje ~ a única coisa que passava em sua mente.

Desde então Alice pôde concluir: se quer alguém em confiar, confie em si mesmo.