Quando Chanyeol se espreguiça, eu coloco a colher de sopa do lado da tigela com o conteúdo já não tão quente e afasto a cadeira, indo em sua direção.
Me sento ao seu lado no sofá, observando-o de perfil. O garoto tem os lábios entreabertos e a cabeça jogada para trás. Os cabelos rosa bebê acompanham o movimento, e alguns fios rebeldes caem sobre seus olhos.
Embora minha febre tenha baixado, eu me sinto quente.
— Gostando do quê vê, capetinha? — Ele sorri de lado e eu pulo para trás no sofá, com as mãos do lado esquerdo do peito.
— Vai pro inferno, Chanyeol! — Proclamo, me levantando do sofá, mas antes que eu pudesse fazê-lo, o garoto puxou minha cintura para si, e eu acabei caindo em seu colo.
— Só vou se você estiver lá... — Ele sussurra ao pé do meu ouvido, me fazendo cerrar a mandíbula.
— Não se você for ao inferno primeiro. — Sorrio marota, usando toda a técnica de autodefesa que aprendi há um tempo atrás.
Consigo colocar seu corpo no chão, e suas costas batem no carpete felpudo cor vinho.
Chanyeol me puxa com ele, e eu acabo montada em seu corpo.
— Gosta de cavalgar? — Questiona, sorrindo de lado. Suas mãos sobem à minha cintura, mas eu as estapeio como castigo.
— Em você? Dispenso. Você tem a personalidade de um cavalo, mas não se parece com um. — Invisto no aperto em seus pulsos. Eu coloco seus braços acima de sua cabeça, para que possa ter mais controle sobre ele.
— Você acabou de admitir que eu sou bonito? Uau, estou lisonjeado... — O garoto molha os lábios, passando a língua sobre eles.
Arqueio a sobrancelha, levantando um dedo para ele.
— Eu disse que você não chega a ter um rosto de cavalo. — Me defendo.
— Eu me pareço com o quê então? — Chanyeol pergunta, sugestivo, estalando os lábios. Eu reviro os olhos.
Até parece que esse seu charme vai colar comigo.
— Com o capiroto! — Exclamo. Acabo soltando o aperto despercebida, mas Chanyeol se aproveita da situação para trocar de posições, me colocando debaixo de seu corpo.
— Por que você tem dificuldade em expressar o que sente? — Chanyeol junta as sobrancelhas, me fitando.
— Deve ser porque eu não sinto? — Retruco, erguendo o cenho.
— Tem certeza que não sente? — Ele também ergue o cenho. — A capetinha não sente nem um porcento de tesão em mim?
Suas mãos levantam parcialmente minha blusa. Eu solto um longo suspiro, fechando fortemente os olhos.
O que significa esse nó no meu ventre?
— Um gemido é só o que eu precisava pra confirmar. — Sorriu maroto, eu não consegui obter uma resposta.
Estava confusa sobre meu próprio corpo. Ele apresenta reações químicas desconhecidas por mim, tudo isso só pelo roçar dos dedos de Chanyeol no meu abdômen.
Ele colocou meu corpo mais pra cima, deixando sua boca na altura da minha cintura. Eu tinha medo sobre o quê ele faria, então fechei as pernas.
— Nossa, nenhuma garota antes tinha fechado as pernas pra mim. — O garoto comentou, estalando os lábios. Eu dou um chute no seu peito, tapando minha intimidade.
— O quê você vai fazer?
— Calma. Não vou fazer nada que você não queira. — Ele segurou minhas mãos com suavidade e tocou a minha virilha, abrindo minhas pernas.
Me advirto mentalmente por ter escolhido vestir shorts jeans hoje.
— Relaxa, não pensa demais, só me deixa te dar um pouco de prazer.
Chanyeol levanta a barra da minha camiseta acinzentada e imediatamente, coloca seus lábios na minha pele exposta.
Eu fecho os olhos com o toque.
É novo.
É diferente.
É estranho, muito estranho.
Gradativamente, ele beija toda minha barriga, até que minha camiseta não cobre mais meu corpo.
Ele suga a minha pele, acaricia com a língua, dá mordiscadas, e alterna todas essas ações em me beijar.
Meu primeiro pensamento é cobrir meus seios, impedi-lo de ver meu sutiã, mas quando Chanyeol percorre com a língua todo caminho entre eles, eu recuo, à sua mercê.
Ele encaixa meu sutiã nas suas mãos, apertando-o levemente. Seus olhos não paravam de me encarar, julgando até que ponto eu cederia.
Ele puxa meu lábio inferior entre seus dentes enquanto abre o fecho do meu sutiã.
Eu cruzo meus braços sobre o peito, impedindo-o de tirar minha peça íntima.
— Chanyeol, não...
Ele sai de cima do meu corpo, jogando-se ao meu lado no carpete, num longo suspiro.
— Você ainda vai me deixar louco, capetinha.
— É pra isso que os demônios existem.
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Namorado de aluguel
FanfictionE se o namorado dos seus sonhos fosse entregue como um delivery de pizza em sua casa? Eu pensava que isso só fosse possível em filmes de ficção científica, mas, agora, com minha encomenda sorrindo gentilmente para minhas novas amigas, a minha teori...