Eu não entendia o porque Chanyeol fazia aquilo, mas repudiava totalmente aquele falso sentimento de pertencer à ele.
Talvez ele pudesse acreditar que com algumas palavras mágicas, eu pudesse me apaixonar por ele, mas estava errado.
Todo aquele sentimento e intimidade forçados estavam começando a passar dos limites.
Era incômodo para mim tê-lo na palma das minhas mãos.
Chanyeol persistia demais, esse era o problema dele.
— Sua atuação é digna de um Oscar. — Comento, me livrando dos braços que rodeavam minha cintura.
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— Sou um ótimo ator, por acaso, mas não consigo atuar sempre, capetinha.— Chanyeol senta na beirada da cama, inclinando seu corpo para trás, apoiando-se nos cotovelos.— Vamos ver o quão verdadeiro você consegue ser consigo mesmo. — Provoco, dando uma piscadela em sua direção.
Eu alcanço a caixa de som portátil beats pill em minha penteadeira e escolho Wicked Games, do The Weeknd, para tocar.
[coloquem a música da mídia]
Ligo o secador de cabelo e coloco na temperatura máxima.
Observava Chanyeol do espelho da penteadeira enquanto batia os cabelos afim de secá-los. Eu me policio para que meu pescoço esteja sempre à mostra, e parece que causo algum efeito no garoto, que se remexe na cama, molhando os lábios.
Quando meus cabelos se apresentam completamente secos, eu abro a gaveta de calcinhas, buscando pelo presente de Clara, do amigo secreto do ano passado.
A lingerie cor salmão fica perfeita contra minha pele.
Garanto que Chanyeol está olhando, e é claro, ele está hipnotizado em cada movimento meu.
Coloco a calcinha rendada com um laço delicado e tomo cuidado para não fazê-lo rápido demais.
Eu deveria castigá-lo, me desejar com todo seu instinto animal, e não como um ator.
A renda roça minha pele até minha virilha. Eu solto a toalha, antes presa por um pequeno nó acima dos meus seios. Agora, ela cai aos meus pés, deixando todo meu tronco nú.
Eu estou de costas para Chanyeol. Ele apenas pode ter o gostinho de observar minhas costas descobertas.
O estrépito das molas do colchão é a única garantia que tenho que estou o incomodando, de uma forma ou outra.
Deslizo o sutiã pelos meus braços, encaixando meus seios na taça do bojo. Consigo encaixar o fecho do sutiã tempo suficiente para ser puxada pela cintura e cair sobre o corpo do mais alto.
— Você está me provocando, capetinha? — Ele pergunta, sussurrando com um tom um tanto rouco, próximo ao meu ouvido enquanto segurava meu pescoço, inclinando minha cabeça para trás, na direção de seu rosto.
Estar semi nua e colada em seu corpo excitado, não era bem o meu propósito.
Eu não respondo. Pela primeira vez, não sei como provocá-lo de forma a esquentar seu sangue.
Chanyeol roça seus lábios molhados em meu pescoço descoberto, e eu tenho que cruzar as pernas afim de impedir aquela situação incômoda entre elas.
Com suas grandes mãos, o mais alto segurava minha cabeça para o lado, deixando uma parte do meu pescoço sempre descoberto. Com uma das mãos livres, ele passeava com os dedos por minhas pernas, causando-me arrepios desconhecidos até então.
— Vou te ensinar a nunca me provocar de novo. — Ele avisou, mordiscando o lóbulo da minha orelha.
Eu não sabia o quanto poderia me arrepender de tê-lo enlouquecido.
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Dedico esse capítulo à hirai_momo123. Obrigada por estar sempre votando, comentando, e muito obrigada pela mensagem no meu quadro 💓 vocês salvam a minha vida de formas diferentes.
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Namorado de aluguel
FanfictionE se o namorado dos seus sonhos fosse entregue como um delivery de pizza em sua casa? Eu pensava que isso só fosse possível em filmes de ficção científica, mas, agora, com minha encomenda sorrindo gentilmente para minhas novas amigas, a minha teori...