(CAPÍTULO ÚNICO)

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Olá, meu nome é Mariana, tenho dezesseis anos e decidi escrever um pouco sobre a minha história.

Sei que não vivi muito, mas acredito que posso ajudar através das minhas palavras muitas pessoas que lidam com o mesmo problema que eu: a insegurança.

A insegurança é algo bizarro, né? Você começa a discordar quando as pessoas te elogiam, passa a repugnar sua imagem no espelho e nunca se acha boa o suficiente para tudo.

Eu entendo tudo o que sente. Todas as entrelinhas e versos de seus dilemas. Lidar com isso não é uma tarefa fácil e precisa de muito esforço para reverter isso.

Se vocês olharem para mim, nunca irão se tocar de que sou insegura com as coisas. Sou considerada a "nerd" da sala, namoro com um cara super gente boa e tenho bastante amigos. Mas acredite, isso não é o suficiente. Você pode ter tudo, mas se não estiver satisfeito com si mesmo acaba se sentindo vazio.

É, totalmente vazio.

Lembro-me muito bem de como isso começou. Estava num círculo com meus amigos no pátio do colégio como sempre, fazendo nossas brincadeiras e conversando sobre assuntos variados. Uma sensação ruim preencheu o meu peito de repente e isso me causou dor. De início eu achei que estava passando mal, mas a verdade é que a minha alma havia sido contaminada pela insegurança.

Comecei a falar menos, apenas sorria e vagava distante com os meus pensamentos. As constantes dúvidas que me aterrorizariam pelo resto dos meus dias me tiraram do sério, fazendo-me ficar cada vez mais distante de meus amigos.

"Será que eles se importam comigo? Será que eu aparento ser uma pessoa legal? Será que eles apenas me suportam por ser namorada do amigo deles? "Será que não sou um fardo?"

As dúvidas se tornaram corriqueiras, causando uma onda intensa de tristeza. Mas é claro, eu não deixava transparecer - ou tentava -. Apenas uma única pessoa percebia tudo isso: o meu namorado.

Ele é do tipo que faz de tudo para te ver bem, mas não vai deixar de ser verdadeiro com você quando precisar. Eu realmente amo isso nele, graças a ele eu pude ver várias coisas que não enxergava e consegui me sentir melhor. Seu único problema era de não medir as palavras.

Mas como se podem medir as palavras quando se é sincero?

O problema nem era com ele, e sim comigo. Eu me importava demais com tudo. Importava com o que achavam e falavam, me importava com as críticas e fofocas, me permitia se atormentar com quaisquer que fossem os falatórios.

E quanto mais eu ouvia, mais eu me afundava.

E quando eles tentavam abrir os meus olhos eu acabava chorando, pois por mais que as pessoas queriam me ajudar, suas palavras acabavam soando grosseiras e como eu me importava demais, acabava me machucando.

Querida InsegurançaOnde histórias criam vida. Descubra agora