A ilusão da louca.

1.8K 71 38
                                    

Acordo do meu cochilo, era o Stefan gritando para que eu acorde. É, funcionou.
Observo e todos já estão em pé e as portas estão abertas, sem contar que o carro já está estacionado.
Caroline me cutuca e diz:
-Vamos bebêzinho dorminhoco, temos um longo dia aqui. -disse me pegando pelo braco.
Não digo nada apenas solto meu braço que estava envolvido no dela.
  Olho para o Tyler e pergunto:
-Cadê a Hayley? -procuro com os olhos.
-Calminha, Klaus. Ela está no banheiro. -diz com cara de quem vai dizer alguma merda -Você tem mesmo interesse na lobinha, hein?
-Sim, tenho, ela parece interessante. Mas relaxa, Tyler. Não vou levar a menina para casa, apenas amigos. 
  "Apenas amigos", aquilo parecia real, mas não o que queria. Mas eu não posso comprometer uma pessoa ótima como ela a viver comigo, um bastardo, para sempre.
  Vamos em direção a mesa, a Hayley chega, eu a cumprimento e ela senta ao meu lado na mesma. Caroline tira os óculos de sol e fica olhando para mim como se quisesse me matar nesse momento.
Estávamos todos zoando e Caroline parecia mesmo estar viajando na maionese, mas não dei bola, continuei conversando e bebendo com os meninos e a Hayley.
  A maluca se levantou e correu até o microfone, quando do nada, mesmo, sério, ela falou:

-Essa música que eu vou cantar agora se chama I Hate You, I love You. Ela me lembra muito a minha relação com uma pessoa aqui, pois em alguns momentos minha maior vontade é de batê-lo, e logo, em um segundo depois, o que eu mais quero é amá-lo e pedir em casamento. E quero dizer que nossa história não acaba assim. Essa música vai para você, Klaus Mikaelson. -ela diz e começa a cantar ofegantemente.
  Eu avalio a menina cantando, e a nossa mesa parece se agitar bastante.

-Pensei que o lance era com a lobisomem, seu safado. -diz o Tyler batendo no meu ombro.

-Ei Klaus, quando é o casamento? Preciso logo alugar meu terno. -diz o Stefan colocando uma carne de coelho na boca. (*referência*)

-Ela estava tão desesperada que eu pensava que ela ia se tacar era em mim. -disse a Hayley colocando um copo de Whisky de goela abaixo.

  Eu rio um pouco, mas do nada me bateu o mal humor, eu estava bêbado, meio fora de si, e outra, eu não amava Caroline, eu nem sequer gostava dela, as vezes eu gostava de ficar com ela, mas nada além disso. Tenho que dar um jeito.
  Foi só a Caroline chegar na mesa, e olhando aquela carinha de apaixonada, eu explodi. Juro mesmo que foi sem querer.

-Você está maluca? Será que vai ser sempre assim Caroline? Você nunca vai aprender o que é um lance? Nunca vai aprender que eu sou Klaus Mikaelson, e eu NUNCA, vou me apaixonar, e se for o caso, não será por você ou por qualquer sangue-suga que der em cima de mim? Será que você sabe ao menos guardar os seus modos? Você já está bem grandinha, acho que deve saber se comportar como uma mera ficante. Fica aí, e pode me amar sozinha, não será correspondida e eu não ligo mesmo para o que você acha de mim. -eu digo isso, e todos permancem em silêncio, até que eu me levanto. -me desculpa - me retiro do local e vou até o carro.
Eu estava a refletir sobre a minha vida quando meu extinto de lobo me passa um bom perfume e uma boa sensação, era Hayley.

-Oi, quer conversar? Sobre o que aconteceu? -ela diz, se sentando do meu lado no banco de trás. 

-É que, todos em que eu chego perto somem, e depois, eu dou o jeito de estragar a vida de alguma forma, olha Hayley, eu estou trazendo caos à esse mundo tem 1.000 anos. Eu não queria fazer isso a Caroline, o amor dela me irrita, ela é uma amiga e sei que eu destruiria a vida dela em um só dia. -eu desabo e me calo de uma vez.
Eu esperava mesmo que Hayley dissesse alguma coisa, qualquer coisa. Não sei.
Eu sou surpreendido por um abraço, assim, do nada, sem mais nem menos. E foi bom, era do que eu precisava. Eu fiquei cerca de alguns minutos assim, até ela me soltar e dizer:

-Olha, eu já ouvi mesmo falar de você, o híbrido que destrói multidões, sinceramente eu não esperava alguém como você, que me fez sorrir tanto em tão pouco tempo, e me passou uma energia tão positiva. Pensei que seria só um passeio chato no qual os amigos sangue-suga do Tyler iam me excluir. Ou seja. Você mudou tudo. Você é demais. -ela falou me dando um beijo na bochecha - agora vamos, temos que entrar e tomar algumas muitas garrafas de Whisky!

Me levanto, puxo a Hayley pelo braço e vamos em direção a entrada do karaokê, afinal, já passou, foi um momento de fraqueza.

Klayley - O Impossível. Onde histórias criam vida. Descubra agora