👉Use o cérebro antes de usar a língua!

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12 de Agosto

"Mais do que falar, devemos saber o que, quando e com quem falar, caso contrário, as palavras soarão nada mais do que como um nada ofensivo".
A sabedoria popular já nos aconselha que a palavra é prata e o silêncio é ouro, não à toa.Saber o momento certo para nos expressarmos, bem como usando as palavras mais adequadas, é uma das melhores formas de não entrarmos em discussões desnecessárias e de evitarmos magoar as pessoas.Além disso, o fato de termos uma opinião formada não quer dizer que estamos certos.
A comunicação humana realmente é muito complexa, pois envolve pontos de vista distintos, às vezes semelhantes, muitas vezes dissonantes.Cada um de nós possui as próprias formas de pensar e de sentir as coisas, pois cada pessoa passa por lugares diferentes, vem de onde o outro nem imagina, passa por situações que moldaram sua visão de mundo de forma singular.
Por isso é que não devemos esperar que o outro tenha as mesmas reações que as nossas ou se comporte conforme aquilo que esperamos.Por isso é que não podemos achar que sabemos exatamente o que o outro precisa ouvir naquele momento, que estaremos o ajudando quando opinarmos ou darmos conselhos. Muitas vezes, não queremos ouvir nada de ninguém, nem estamos prontos para receber alguma coisa – queremos paz e silêncio.
É preciso perceber que existem momentos em que não adianta tentar conversar, tampouco seremos ouvidos.
Da mesma forma, devemos ter noção do nosso grau de intimidade com a pessoa a quem queremos expressar nossas opiniões, pois estaremos sendo invasivos, indelicados e desagradáveis, caso não sejamos próximos o bastante.Afinal, quem somos nós, para falar o que quisermos para quem quisermos?
E, mesmo que se trate de alguém com quem tenhamos uma relação forte e constituída, não podemos supor que possuímos um passe livre para adentrar na vida dele quando e como quisermos.E com amigos, familiares e parceiros, temos ainda uma obrigação maior de saber até onde podemos ir, com quais palavras devemos entrar e o momento certo de agir e de falar.
Ninguém é obrigado a ouvir o que não quiser, a não ser em situações específicas, como nas orientações no trabalho, nas correções que os pais fazem, na escola. Mesmo assim, a maneira como as coisas são ditas fazem toda a diferença na receptividade do ouvinte. Grosseria são automaticamente repelidas por quem as recebe e, na maioria das vezes, devolvidas no mesmo ritmo ofensivo.
É preciso, portanto, muita ponderação e discernimento no trato com as pessoas, principalmente quando elas estão passando por situações difíceis e desagradáveis, pois nem sempre estarão abertas ao diálogo.Mais do que falar, devemos saber o que, quando e com quem falar, caso contrário, as palavras soarão nada mais do que como um nada ofensivo. Preferível, no caso, um silêncio confortador.

Seja um canal de bençãos e não use sua buca apenas para criticar, amaldiçoar ou gritar.
Use-a para distribuir sabedoria!
Shalom

Eline Sato
( estudo e texto de Nathan Ha Kohen)

Apenas uma palavra- parte IIOnde histórias criam vida. Descubra agora