Pensar no meu passado, relembrar minha infância, é algo que eu esqueço de fazer. Na verdade, algo que não me vem em mente fazer. Afinal, já me preocupo com problemas do presente, relembrar daqueles do passado parece desgaste emocional em vão.
Alguns filósofos acreditam que toda formação de um ser, assim como de seu subconsciente, acontece até os 4 anos de idade. Outros que ocorre apenas até o final do período de gestação. Lembro-me que certo dia, enquanto passava meu tempo diário de ócio na internet, encontrei uma entrevista com uma psicóloga e ela falava sobre como normalmente terapia infantil funciona a base de brinquedos ou jogos. Ela contou que atendia um menino específico que costumava representar uma batida de carro em seus desenhos ou enquanto brincava de montar peças. Os pais dele nada tinham falado sobre nenhum acidente, então ela perguntou diretamente à eles se o garoto já tinha se envolvido em algum acidente de carro, e eles disseram que sim, quando a mãe estava grávida dele. Sendo assim, eu sei a importância do passado. Sei que "Os acontecimentos do passado refletem em quem você será no futuro.", e outros clichês que agora é moda falar.
Mas dói.
Faço capoeira há 1 ano e todos golpes e quedas que já levei não superam a dor de lembrar de uma memória sequer do passado. Sei que parece que estou sendo dramática - porque estou um pouco- mas você ainda não leu sobre o que vai ler. Esta é a minha história. A história do que me fez quem eu sou, de como morri e vivi e morri de novo.
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