Total Eclipse of My Heart |Zayn Malik FanFic|

Capitulo 20- N.1 Party Anthem

Antes de tudo este capitulo é especial e por isso quero agradecer, antes de mais à Claaau que me tem ajudado muito com esta fic, ela é a melhor, totalmente a melhor e não sei mesmo como lhe agradecer. I love you mate! xx E quero agradecer à HannahBray19 e à francis_marie por serem super queridas comigo :) Vocês são as melhores ;) xx

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"Praticamente?" Questionei, confusa.

" Penso que não deverei ser eu a contar-te a história." Mr.Noel olhou Zayn, que desvaneceu o sorriso e olhou á volta. "Acho que devemos ir para a mesa."

Os meus olhos voltaram-se para Zayn que agora fez um sorriso, deduzi que o assunto anterior não era muito o seu agrado por isso dirigi-me atrás dele para a mesa sem perguntar nada. Havia montes de gente que não conhecia, afinal só trabalhava à um mês naquele sitio e nunca tinha me relacionado com ninguém de outros departamentos. Hanna estava lá, a cabra do departamento, vestido vermelho que apertavam as suas mamas e pareciam que iam saltar do sutian a qualquer momento, era uma das únicas que eu conhecia naquela mesa. 

Quando Zayn começou a cumprimentar as pessoas senti-me totalmente à parte de tudo. Sem dar conta disso agarrei o braço dele como uma criança pequena quando vê desconhecidos. Ele olhou-me e fez um sorriso, tinha quase a certeza de que me leu os pensamentos pois começou a sussurrar-me o nome das pessoas cada vez que alguém cumprimentava. Levou-me para o fundo da mesa onde estava Mr.Noel á a falar com uma ruiva atraente, que me irritou bastante pois quando Zayn se sentou, esta queixou-se com calor e abriu mais um botão da frente do querido vestido, e este não se importou nadinha. Lancei á rapariga um olhar fulminante.

No final do jantar, toda a gente se dirigiu para um salão perto. Ao que parece o salão era alugado pela empresa tinha um bar/restaurante e música adequado à ocasião. Eu, Zayn e alguns colegas senta-mo nos num dos sofás á conversar por algum tempo mas com o passar das horas tudo começou a ficar aborrecido, apesar de existirem pessoas a divertirem-se à grande. Parecia mesmo o meu baile de finalistas.

A mão de Zayn assustou-me quando se posicionou no meu ombro.

" Queres fazer algo divertido?" Sussurrou.

Fitei-o, não tinha a certeza mesmo assim assenti.

"Estás a ver aquela porta? " Apontou em direção a uma porta por detrás do balcão. " É uma espécie de cozinha que por norma e questões de segurança tem um alarme de incêndio."

"Qual é a tua ideia Zayn?"

" Vamos ativá-lo?"

"Zayn..." Comecei antes de ele me interromper.

"Vamos lá, é só uma brincadeira, não nos vão apanhar. Por favor Arya!" Pedinchou ele como uma criança. "Prometo que não nos apanham!"

Pegou na minha mão e puxou-se antes de eu dizer um "não". Arrastou-me até à porta e abriu-a um pouco.  Apenas haviam umas 3 ou 4 pessoas a prepararem refeições rápidas ou snacks, lavar a loiça ou a arrastarem tabuleiros, muito concentradas. Zayn fechou a fresta da porta e sorriu para mim.

" Finge que perdeste alguma coisa." 

"O quê?"

Zayn empurrou-me para dentro da cozinha e eu fiquei parada ali no meio. Eu era uma péssima mentirosa, sentia a pequena adrenalina no meu corpo. Rapidamente arrumei um dos meus brincos e olhei o chão feita parva. Assim que me viram uma senhora forte feito ter comigo.

"Peço desculpa mas a menina não pode estar aqui" Disse simpática.

"É que eu ... eu perdi um brinco" Gaguejei. " Era de prata... rolou por baixo da porta.

A gentil senhora agachou-se em busca do brinco inexistente, olhei à volta e vi Zayn a passar por trás do carrinho dos tabuleiros em direção da porta das traseiras, as outras empregadas estavam do lado oposto e por isso não repararam nele, felizmente. Assim que chegou ao outro lado, a mão dele alcançou o alarme de incêndio e um barulho ensurdecedor soou imediatamente. Em segundos, toda a gente da cozinha de dirigiu para fora enquanto eu corri para a porta das traseiras. Zayn estava na esquina do edificio a olhar as pessoas que saiam pela parte da frente. Não me contive e desatei a rir à gargalhada.

"Falso Alarme!" gritou alguém de dentro.

Zayn começou a rir também. Eu estava a chorar de tanto rir. Ele fechou a porta das traseiras e aproximou-se de mim.

" Devias fazer isto mais vezes." Declarou.

"Ser rebelde?" perguntei a limpar as lágrimas.

"Rir dessa maneira."

Engoli em seco e sorri, vindo dele era estranho mas continuava a ser um elogio que me ia fazer corar imenso. A música de dentro recomeçou, era um slow, de uma das minhas músicas favoritas dos Arctic Monkeys, "No.1 Party Anthem". Olhei para dentro e sorri mais.

Senti umas mãos a agarrarem a minha cintura, devagar mesmo assim sobressaltei-me com o gesto. Zayn puxou-me para ele.

"O que estás a fazer?" Perguntei, olhando-o nos olhos.

"Dançar" Sorriu.

"Eu não sei dançar..."

Era uma péssima/ tragica dançarina, nunca gostei de festas por isso mesmo, havia sempre alguem a pedir-me para dançar e era uma total vergonha. Alguém diminuiu as luzes da cozinha e por isso ficamos rodeados por uma leve luz e escuro. As mãos dele voltaram a puxar-me para ele e desta vez puxou-me para cima até eu ficar com os meus pés em cima dos dele, pensei que o estivesse a magoar com os saltos mas a facilidade com que ele movimentou os pés disse que estava totalmente errada.

Coloquei as minhas mãos nos ombros dele enquanto ele nos balançava ao som da música. Ele tinha um sorriso doce e meio sério na cara que me fez sorrir também além de estar totalmente perdida nos olhos dele. Depois colocou-me no chão e rodopiou-me, o que me fez rir mais, até me voltar a puxar contra ele. Os nossos corpos ficaram totalmente colados e os seus olhos não descolavam os meus, a tentação era enorme. A proximidade do seu corpo fazia os meus batimentos cardiacos aumentarem significativamente. As mãos dele rodearam-me a cintura e ele parou de nos embalar, aproximou-se até eu conseguir sentir o seu hálito fresco perto da minha boca. 

Os lábios dele roçaram levemente nos meus até se colarem os dois docemente mas prazerosamente, talvez cuidadosamente. Só conseguia pensar o quanto aquilo era bom, era quase impossível de aguentar de tão bom que era, senti-lo ali. As minhas mãos foram para o seu cabelo e deixei todas as madeixas escorregarem por entre os meus dedos para o puxar para mim, para sentir mais daqueles doces lábios.

As mãos dele começaram a escorregar da minha cintura para baixo e quando as senti um pânico apoderou-se de mim e eu separei-me dele. Ele ficou a olhar-me confuso sem entender mas quando percebeu engoliu em seco.

"Desculpa Arya." A preocupação tomou o seu rosto e ele aproximou-se.

"Leva-me a casa."