Capítulo dezessete

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MIN YOONGI

- O que foi Yoongi? - O manager me perguntou assim que entrei na sala dele.

- Eu quem deveria perguntar isso, o que foi aquilo na televisão? Eu não assinei contrato nenhum pra drama nenhum. - Disse sem alterar o tom de voz por mais que eu queira muito.

- Eles ainda não mandaram o contrato, eles publicaram aquilo sem a nossa permissão também, estamos tentando resolver isso. - Ele disse parecendo cansado.

- Não tem o que resolver agora, a Coreia já viu aquilo. - Me sentei e passei as maos pelos cabelos.

- O que você quer dizer? Vai assinar o contrato? - Ele me perguntou parecendo assustado.

- E o que mais eu poderia fazer? Todos acham que vai ser eu ali, se de repente anunciarem que não vai ser mais, a imprensa vai cair matando em cima de mim e da empresa, é melhor eu aceitar. - Disse como se fosse óbvio.

- Tudo bem então, você quem sabe, mas sabe que não tem volta não é? Não pode desistir no meio do caminho. - Apenas fiz que sim com a cabeça e me levantei.

- Não vou. - Sai da sala sem esperar que ele dissesse mais alguma coisa.

Mandei uma mensagem para Hye dizendo que eu estava indo até o apartamento dela, mas ela não estava em casa, ultimamente ela tem estado ocupada o que é estranho porque ela sempre está em casa quando eu digo que estou indo lá. Mas não deve ser nada demais, talvez ela só esteja cansada de ficar em casa, o que eu entendo.

Passei em uma cafeteria antes de voltar para o dormitório e comprei cafés pra levar, assim que cheguei deixei na cozinha e avisei havia trazido café, fui pro quarto e me deitei na cama sentindo minhas costas doerem, fiquei ali até elas pararem de doer e ouvir meu celular apitar, era Hye dizendo que estava indo pra casa e que se eu quisesse já poderia ir para lá. Me levantei, olhei meu cabelo no espelho e sai do dormitório.

Assim que cheguei na frente de seu apartamento bati na porta e ela logo abriu com um sorriso, a abracei e entrei, ela fechou a porta e veio atrás de mim, nos sentamos no sofá e ela encostou a cabeça em meu ombro, busquei sua mão e entrelacei nossos dedos.

- Amor, como você nos vê no futuro? - Perguntei acariciando seus dedos nos meus.

- Eu não sei, mas eu espero que estejamos juntos, e eu gostaria de morar com você em algum momento. - Disse ainda deitada em meu ombro, se esticou um pouco e deixou um beijo em meu pescoço.

- Morar juntos é com certeza um dos meus planos pro nosso futuro. - Puxei seu rosto pro meu e a beijei rapidamente.

- Espera aqui só um pouquinho, eu vou pegar uma coisa no quarto. - Acenei positivamente e vi ela levantar e seguir pelo corredor, ela não demorou muito, mas voltou com um embrulho nas mãos. - É pra você. - Me entregou.

- Pra mim? Mas como você comprou algo pra mim? - Ela balançou os ombros e olhou pros pés.

- Meus pais me mandaram algum dinheiro e eu quis comprar algo pra você. - Franzi o venho achando aquilo estranho.

- Mas eles nunca te mandam dinheiro? Por que de repente eles te mandaram? Não faz sentido. - Perguntei e vi ela morder os lábios.

- Ah eu não sei Yoon, por que tanto questionamento? Eu não posso comprar presentes pra você? Você sempre compra pra mim, e quando eu quero comprar pra você eu não posso? - Ela disse parecendo irritada e um pouco chateada.

- O que? Não amor, não é isso, é só que é muito estranho eles resolverem te mandar dinheiro assim do nada, faz mais de um ano que eles não te mandam dinheiro e muito menos ligam pra você. - Disse me levantando com o embrulho em mãos, me sentei e me botei a abrir, era um casaco que eu havia visto no shopping uma vez e disse que havia gostado.

- Eu também não sei porque eles fizeram isso, mas eu não reclamei e achei que seria uma boa oportunidade pra te dar algo também, você sempre me deu coisas e eu nunca pude de dar nada. - Ela disse olhando pros pés mais uma vez e as maos juntas na frente do corpo, deixei o presente no sofá e me levantei indo até ela e a abraçando.

- Eu gostei muito, muito mesmo. Muito obrigado meu amor. - Ela passou os braços pelo meu pescoço e eu a puxei mais pra perto. - Pode me dar presentes sempre que quiser, mas não se sinta obrigada a fazer isso, eu já sou feliz tendo você. - Beijei a parte livre de seu pescoço.

- Eu te amo muito. - Ela disse perto do meu ouvido e eu afundei o rosto em seu pescoço.

- Eu também te amo muito. - Eu não sei por quanto tempo ficamos ali abraçados, e isso não importa, é nos braços dela que eu me sinto em casa.

They don't know about us • mygOnde histórias criam vida. Descubra agora