I Hate you, I Love You... || Park Jimin

2. Vida nova

P.OV.'s Bruna On

Casa - sábado 07:00 (AM) da manhã

Acordo com o sol em meu rosto e com o barulho insuportável do meu despertador em meu ouvido, o praguejando mentalmente por ter que acordar a uma hora dessas no sábado, mas logo levanto lembrando que hoje é o dia da minha viagem para Seul, para minha vida nova.

Entro no banheiro, tomo um banho e faço minhas higienes matinais, logo depois desço para tomar café com a Emma já que hoje é meu último dia aqui com ela. Verifico tudo, malas, bolsa, documentos, tudo ok!

Chego na cozinha e me deparo com Emma fazendo nosso café da manhã : Panquecas, ah...as minhas favoritas, ela sabe que gosto muito de panquecas e com certeza fez como mimo pra mim, já que não sabemos quando vamos nos ver e ela bem gosta de me paparicar e eu amo ser paparicada.

- Bom dia! - abro um largo sorriso para a mesma que continua focada no que está fazendo - Vamos Emma é meu último dia aqui e você vai ficar com essa cara?

- E você quer que eu fique como Bruna? sabendo que minha melhor amiga vai embora e não sei quando vou voltar a vê- la – ela me olha com cara de que vai chorar. Não gosto de ver ela assim.

- Emma, e como você acha que eu estou? Sim, eu estou feliz, mas também triste isso não quer dizer que não vamos nos ver nunca mais, eu posso vir aqui e você também pode ir pra lá, não vou deixar de ver você! – chego até a ela logo a abraçando.

- Mas como eu vou ficar aqui sem você, vai ser tão estranho! - ela diz me olhando.

- E eu como vou ficar sem você também lá, sem sua companhia e suas panquecas! - digo rindo e fazendo a mesma rir também.

- É a gente dá um jeito! – sorri de lado

- Claro que dá, a gente sempre deu! – sorrio para mesma - Mas vamos nos apresar agora né, vamos comer, que daqui a pouco tenho que sair para pegar o trem que vai me levar para Seul!

- Verdade, você não pode se atrasar! –  ela diz sorrindo e se sentando.

Depois de duas longas horas dentro do trem que o único passatempo que tive foi dormir e olhar a paisagem pela janela, o que me lembrou muito minha infância no Brasil e também o que me fez senti uma ponta de saudades. Cheguei ao prédio do endereço que haviam me passado com ajuda de um táxi por que era consideravelmente longe da estação e ir a pé ou de ônibus estava fora de cogitação por que eu já me encontrava morta de cansada. Desci do carro com e com a ajuda do taxista levei minhas malas até a entrada do prédio, dentro do local me direciono ao porteiro, com quem deve estar as chaves do meu apartamento.

- Olá, me chamo Bruna sou a nova moradora do 305, acho que minhas chaves estão aqui! - sorrio simpática.

- Ah claro, Srt.Alves , o CEO me disse que viria, aqui estão suas chaves, seja bem vinda! - sorri simpático estendendo - me as chaves.

- Sim, muito obrigada! - sorri, logo tomando o caminho até o elevador, mas ao chegar a porta do mesmo sou detida pela voz do simpático senhor.

- Senhorita, não gostaria de uma ajuda pra levar essas caixas e malas? - me observou de longe.

- Ah...se não for incômodo? - disse colocando as caixas no chão.

- Que isso senhorita, não é incômodo algum! - disse sorrindo e vindo ao meu encontro.

(....)

Após o porteiro ter me ajudado a levar, minhas bagagens até o meu apartamento, coloquei minhas coisas em meu quarto, que é muito lindo por sinal, na verdade todo o apartamento é lindo, decorado com cores claras e neutras. Tomei um banho e cai morta em minha cama, estava muito cansada da viagem e estava agradecendo muito por só ter que ir a empresa amanhã, então me deixo ser vencida pelo sono.