❁ forty-six ❁

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megan johnson

Eu realmente tô incomodada com meu pai passando a noite aqui. Pelo que ele me disse, contra a minha vontade de saber, ele tá viajando pra América do Sul, provavelmente, pro Brasil. Ele falou que vai resolver uns negócios na empresa dele, mas eu sei que é mentira.

Também descobri que ele tem uma filha com uma tal de Camyle, ela tem 15 anos, que lindo, minha mãe foi traída, mas isso eu não desconfiava, eu já tinha certeza.

Minha mãe é muito apegada as pessoas, sempre quer ver o melhor nelas. Nem sei porque ela se apaixonou pelo meu pai, ele nunca teve caráter e batia nela quando não fazia as coisas que ele queria ou quando tentava me defender e ao meu irmão.

E ainda ele é um empata foda do caralho.

Estava deitada, olhando pro teto. Só conseguia pensar no que meu pai estava fazendo nesse exato momento, dentro da minha casa. Também não queria ficar aqui, então eu peguei meu celular e fui até a janela, ele não estava lá fora, devia estar dormindo. Desci as escadas devagar, peguei as chaves do carro escondida, já que ele não podia saber que eu estava saindo. Olhei minha carteira, sim, tinha dinheiro e a habilitação também. Escrevi numa folha de papel qualquer que estava indo na casa de um amigo, para meu "pai" saber, não eu não devia satisfações a meu pai. Fui até o carro, dei a partida e dirigi em direção a casa de Hayes.

Chegando lá, fui até a porta, toquei na campainha e ninguém atendeu. Estava com um som um tanto alto, e a porta nem estava trancada. Abri.

Procurei por Hayes, mas encontrei Nash na cozinha.

— Cara, se tá procurando por Hayes, vai dar uma olhada lá na área da piscina, parece que ele não gostou do que seu pai fez ontem. — diz Nash com uma cerveja na mão.

— Certo, ele tá muito mal? — pergunto.

— Pior que qualquer dia, além do que vocês estavam fazendo ontem, ele ainda queria fazer algo romântico o qual não me contou, só chegou dizendo que vocês perderam o controle mas, no final a surpresa maior não deu certo porque seu pai chegou. — fala e quase toma um gole de sua cerveja, mas eu a roubo e jogo no lixo.

— Ei! — reclama.

— Cala a boca, não beba. — vou a área da piscina.

— Hayes — o chamo.

— Oi Megan, tudo bom?

— Comigo tá, né! Mas com você, nem um pouco. — reviro os olhos.

— Mas por quê?

— Cala a boca, você tá muito bêbado. Vamos pro seu quarto, vou te dar um banho.

— Hmm, e vai ter mais algum serviço? — diz malicioso. Ew.

— Ainda não, Hayes, espera, já fiz meu trabalho ontem.

— Mas que triste — sua face fica entristecida de um jeito irônico e engraçado.

Subimos e entramos em seu quarto e eu mando ele tirar a roupa e entrar no chuveiro, mas ele não me obedece e eu sou obrigada a tirar suas peças de roupa, que são poucas.

— O que eu fiz pra merecer isso? Megan de babá? Nem marca isso. — revirei os olhos violentamente.

— Eu sei que você tá gostando — sorri malicioso.

— Cala boca Narina Bêbada.

Termino de despir ele e o viro em direção a porta do banheiro de sua suíte. Dou um tapa em sua bunda para ele andar, e que bunda, ein?!

Fecho a porta e digo para ele o que fazer, mas, não adianta e eu vou dar o seu banho.

Terminamos e o enxugo. Coloco uma roupa nele e digo para ele dormir.

— Eu não quero dormir — diz já deitado.

— Mas vai — reclamo.

— Você nem me deixou terminar a frase.

— Então termine, Hayes — suspiro de tédio.

— Eu não quero dormir se você não estiver dormindo comigo — sorri malicioso — não dessa forma.. ainda.

— Cala a boca e dorme, garoto. — dou um tapa fraco no seu braço e ele fecha os olhos.

Esse é o meu garoto.

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