#Capítulo 3#

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Anos atrás

Luara:

Saio do elevador na busca de refúgio para conter essa dor que estou sentindo. Caminho até a saída do prédio com lágrimas nos olhos. Decido andar um pouco na esperança de tentar acalma meu coração que está dilacerado,sinto uma dor inexplicável no peito era como tirassem cada parte do meu ser.

Caminho pelas ruas sem qualquer direção,a minha visão está embaraçada por causa das lágrimas que insistem em cair. Tenho pressentimento que está apenas começando o meu sofrimento.

Sinto meu celular vibrando dentro da bolsa que carrego no ombro,não quero falar com ninguém não por agora quem saber mais tarde. O mesmo para de vibrar,quem quer seja desistiu. Na minha mente vem imagens do Henrique discando meu número na tentativa de falar comigo,sorrio triste com esse pensamento bobo. Tento a  não chorar com essa situação mas é impossível,sempre fui forte porém agora nesse momento eu não consigo ser era como tirassem toda força que me sustenta viva.

Não sei que horas são já está  anoitecendo,vaguei horas,minutos e segundos sem saber que rumo é o meu ponto de chegada. Pode parecer estranho mas era como eu tentasse procurar soluções para essa dor que está me agoniado. Está sendo penoso para mim,ainda mais que eu tenho que comunicar meus pais sobre a gravidez estou me sentindo sem chão e tudo mais que me atormentar.

Decido ir para casa,papai e mãe devem estar preocupados. Sai de manhã para faculdade e até agora não voltei. Por sorte um táxi passava pela aquela redondeza aceno com mão o mesmo para,o motorista é um senhor de idade a voz dele é bastante calma. Apenas perguntou para aonde eu estava indo,digo o nome do bairro e adentro no carro. Viro meu rosto para janela e penso em todas coisas que aconteceu nessa tarde turbulenta,o descobrimento da gravidez,o fim do namoro e agora falta o que para acabar comigo? me sinto como algo tão frágil sem conserto. Olho para frente e vejo que estou chegando em casa,o motorista me olha pelo retrovisor do carro.

__Chegamos moça.

Pago a corrida e desço do táxi em seguida coloco a bolsa no ombro e parto para casa. Acada passo que dou sinto um frio na barriga só em pensa que terei que enfrentar-los, respiro fundo é destravo a porta e em seguida fecho-a adentrando na sala principal,tomo um susto quando vejo mamãe sentada no sofá com cabeça abaixada. Ela levanta cabeça e me olhar assustada e se levanta correndo na minha direção me dando um abraço,retribuo esse pequeno gesto de afeto que estava precisando, ela me afastar me olhando de cima abaixo como procurasse algum machucado,mas a verdade ninguém poder ver e nem sentir meu coração machucado só mente.

__Filha onde você estava?ligue várias vezes é você não atendeu. __Sua voz é pura preocupação.

__Eu...eu fui caminha um pouco depois que terminou a aula,o celular estava na vibrador é por isso que não ouvi o toque.__Digo em parte algumas verdades.

__Até agora?custava ligar para dizer onde estava?__Seu olhar é de repreensão pela minha má conduta.

__Desculpa mãe pela minha falta de atenção. E respondendo sua outra pergunta não  posso mais caminha?__Digo irritada. Mamãe me olha assustada.

__Não foi isso que quis dizer,você saber muito bem que é apenas preocupação meu amor.__A voz que ela transmitir é tão calma que me sinto culpada por deixa lá preocupada.

__Desculpa mãe.__Me aproximo dando um beijo nas maçãs do rosto dela em sinal de desculpas.

__Tudo bem querida, por que esse olhar tristonho?__Engulo um nó que formou na minha garganta.

__Não é nada mãe,estou apenas cansada.__Digo com a voz cansada.

__Tem certeza filha?sua feição diz outra coisa.__caramba,ela me conhece mesmo.

__Mãe quero apenas descansar,amanhã a senhora faz suas perguntas que  respondo com maior prazer.__falo sem paciência.

__Ok Luara,amanhã você não escapa.__Solto um suspiro de alívio por enquanto.

__Mãe onde está o pai?__Pergunto na esperança de mudar o assunto.

__Luara você deu sorte do seu pai não está aqui,porque se ele estivesse eu não salvaria sua pele.__Sinto um calafrio percorrendo no meu corpo só de pensar na bronca que levaria dele.

__A senhora salvaria sim__Falo dando um abraço nela.

__Querida não pense que fico com a consciência leve por minti.__Eu sempre arrumo problemas para ela.Lágrimas caem livremente na minha face.

__Desculpa mãe,eu sempre arrumo problemas.__Falo com voz chorosa.

__É para isso que as mães servem para amar,dar carinho e protege meu bem.__A voz dela é tão  carinhosa que fico em choque só de pensar na reação dela quando saber que carrego um bebê.

__Obrigada mãe pela sua proteção.__Digo limpando as lágrimas.

__Chegar de chorar por hoje.Quer jantar?__Pergunta carinhosamente.

__Não precisa mãe,estou sem fome.__Digo na esperança que ela me liberasse.

__Tudo bem filha.__Diz me dando um beijo na testa.

__Boa noite mãe tô indo dormir.
__beijo sua bochecha e me afasto indo na direção das escadas subindo as na esperança de cair no sono profundo e nunca mais acordar. Chego no meu quarto jogando a bolsa em qualquer lugar e em seguida sento-me na cama tirando os sapatos deixando os no chão e subo na cama aconchegando minha cabeça no travesseiro me permitindo chorar silenciosamente na calada da noite. Adormeço entre lágrimas é soluços na expectativa de que o amanhã na seja de lágrimas.

☆☆☆☆☆
A sumida apareceu rsrsrs...voltei com mais  um capítulo,espero que gostem e principalmente se gostarem votem e cometem. É opiniões são muito bem-vindas...beijos 😘😘😘prometo não demora...

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