Amor entre primos

Capítulo 16

Faz 23 minutos que eu liguei para o Mateus, e aquela garota atendeu. Estou já sem paciência de esperar ele, daqui a pouco eu ligo para polícia avisando que ela rapitou o meu homem. Gabriel entra no meu quarto, como sempre afobado.

Gabriel: Não está a fim de ver a mina iludida do...- Não deixei ele terminar e saí como um furacão pela aquela porta.
Chego na sala, e não vou mentir,  a tal de "Tyana" é bonita.  Olhos azuis, parecendo pedras de diamantes,  pele  branquinha igual de um bebê,  cabelo batendo um pouco abaixo dos ombros de  uma tonalidade preta com castanho,  e não era pintado,  era natural, dava para perceber.

- Então essa é a galega...- Falei e ela leva sua atenção para mim.

Tyana: O Mateusinho fala tanto de mim assim é?.- falou com uma voz melosa, que se ela continuar assim... vai estourar os meus tímpanos, e o Mateus está todo fechado.

Mateus: Amanhã você vai embora Tyana. A casa não é minha para ficar te abrigando.

Tyana: Não vou, ninguém me tira daqui.- Já vi que essa daí é mimada,  mas daqui a pouco se ela vacilar de novo eu abaixo esse foguinho dela.

- Olha aqui querida, a casa é sua? Não!  A casa é minha.  E você deve ficar sabendo que não é bem vinda aqui, e amanhã mesmo você vai embora!!.- Ela revira os olhos e fala.

Tyana: Cadê seus pais "garota"?.- falou com ênfase em garota. Minha mãe estava descendo as escadas, e falou gritou:

Marisa: Falando de mim?.- falou toda animadinha, e a Tyana sorrir sinicamente.

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A Tyana conversou bastante com minha mãe,  e acho que elas se deram bem. Porque ela se faz de boazinha na frente dos outros,  percebi isso... Tentei de tudo mesmo para ela não ficar,  mas minha mãe fez questão que ela ficasse.

Vou até o Mateus, que está no seu quarto.

- Porque está tão tenso? Oque aquela cobra fez?

Mateus: Não fala assim Bruna, vai arranjar confusão.- balancei meus ombros, tô nem aí.

- Então... vai me dizer ou não?

Mateus: Eu vou ter que voltar para Boston, Bruna. Eu não quero ir, mas meus pais precisam de mim lá, não sei pra quê!.- falou desanimado.

- Que legal!! Porque eu não aguento mas ficar aqui, quero passear...- falei toda animada, diferente dele.

Mateus: Você vai?

- Claro, né seu bobo.  Até parece que vou te deixar ir sem mim!.- Ele sorriu maravilhosamente, e meu coração bati forte. Até alguém entrar sem bater...

- Só poderia ser o demônio.  Será que você tem a mão quebrada que não pode bater em uma porta?.- falei com raiva.

Tyana: Ô garota, oque é que você está fazendo aqui no quarto do meu...- a interrompi antes que ela falasse uma besteira,  que com certeza acabaria com a carinha perfeitinha dela.

- Cala boca idiota!!.- falei dando as costas para a mesma, e logo sinto ser puxada brutalmente por ela, e sem mas e nem menos, eu parto para cima dela  a batendo com toda a minha raiva que possuía. Estava esperando por esse momento. Vou acabar com a vida dessa vadia,  ninguém  manda ela mexer com o meu amor. O Mateus estava me puxando,  mas ele não conseguia me tirar de cima dela, sinceramente eu viro outra pessoa quando estou com raiva,  surgi uma força em mim, que nem eu mesma sei de onde tiro. A Tyana não parava de gritar,  e cada tapa,  murro,  beslicão meu ela berrava ainda mas, claro,  a mesma tentava se defender, mas não conseguia sair. Até eu ser puxada com muita força conseguiram me tirar de cima dela, e quando olho ao redor, estava meu pai, Gabriel e Mateus me segurando.