Capítulo 23 A posse

33 13 5
                                    

Chegou a grande hora o dia de minha posse, lá estava eu e meus colegas de partido, era o inicio da nova jornada, o cenário era otimista porem como sempre cheio de incertezas, perguntas sem respostas, como por exemplo, até onde nos iriamos ? Conseguiríamos resolver os mais graves problemas do Brasil ? O país continuaria a crescer incessantemente? Teríamos o apoio irrestrito dos russos?
Caso a dinâmica econômica e política mundial permanecessem tal qual estavam eu seria bem otimista e responderia que sim, porém isso eu não tinha certeza,
Ainda sim eu estaria disposto a me empenhar pelo que acreditava ser o melhor a fazer naquele momento.

Eu já havia preparado previamente alguns projetos de lei pra discutir e apresentar no plenário, principalmente na área da educação e segurança pública, outra pauta que o partido defendia era a retomada dos territórios da amazônia que os liberais haviam vendido durante o governo deles, pauta essa complicada devido o medo de uma crise diplomática com os EUA, para os mais radicais do partido o governo devia romper de vez as relações com os EUA, porem para o presidente era necessário manter a diplomacia para evitar uma guerra, ele propunha um acordo que aos poucos levaria a esse rompimento de forma gradual, que pra mim era uma boa estrategia.

Os EUA, estavam aos poucos se recuperando de sua crise, contudo já não era a nação mais rica do mundo como durante tantos anos, por ser um país tão nacionalista o mundo ainda temia que começasse uma guerra nuclear que ia por em risco a todos.

Rússia e  China prática mente ditavam as regras no mercado financeiro mundial, devido suas grandes vantagens frente as outras nações, o que despertava o otimismo crescente nesse novo socialismo planejado,organizado, democrático e economicamente muito bem sucedido. A situação de estabilidade política e econômica já mostrava que teríamos boa chances de fazermos um ótimo governo. 

Nos primeiros dias tratei logo de conversar com o líder do partido Gabriel Diniz, que gostou de algumas das minhas idéias, mas disse também pra mim ter calma e um maior cuidado, pois haveríamos de fazer muitas negociações, ele me informou a respeito do novo ministro das relações exteriores  Rodrigo Pacheco, que era um homem experiente com doutorado em relações internacionais, disse que ele fez uma viagem pra Rússia no dia 13 de Janeiro, a pedido do presidente Brasileiro, e que fechamos ótimos acordos econômicos com os Russos.

A reunião do Bloco econômico liderado pela Rússia e China, estava marcada, participariam dela as 16 maiores nações mundiais que faziam parte do bloco e mais 4 convidadas que estavam de fora ( Inglaterra,Alemanha,Áustria e Turquia), que apesar de não fazerem parte do Bloco tinham boas relações diplomáticas e econômicas com a Rússia e a China. O Brasil também foi convidado, pois era A maior nação da america latina, entre o Plano Russo, estava o de transformar o Brasil numa potencia, em um país finalmente desenvolvido e com um auto investimento tecnológico, a parceria fez criar O centro de ciências e  tecnologia Avançado no Estado de São Paulo, onde seriam selecionados os melhores estudantes brasileiros da área de tecnologia, assim como se fazia na Rússia a muitos anos, a previsão era pra que tudo estivesse prontos dentro de 1 ano e meio com um investimento inicial de 20 bilhões de dólares, professores Russos dariam treinamento para professores brasileiros já a partir de maio de 2039, e ate 2040 o Centro estaria em pleno funcionamento, Rafael meu amigo, foi previamente selecionado a dar aulas no Centro, pois já havia feito vários treinamentos no Centro de tecnologia russo.

Mandei um Email pra ele lhe parabenizando, ele feliz me disse que finalmente o Brasil estava liberto de verdade e estava mais do que nunca pronto para se tornar uma nação desenvolvida, nunca na historia desse país tivemos um momento de tanta prosperidade.          

Deus tá vendoOnde histórias criam vida. Descubra agora