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Todos os heróis que já foram mostrados tiveram histórias ruins, a maioria geralmente relacionadas ao amor, seja pela sua paixão, irmão ou até pelos pais que acabaram morrendo, mas não devido a eles, pelo menos não propositalmente ou de maneira direta, diferentemente dele que não os matou propositalmente, mas sem querer e diretamente, embora tenha esquecido disso completamente seu coração continua abalado com isso e ele não sabia o porquê disso, Nilton sempre se sentiu o coração triste e nunca soube o porquê. Nunca soube a causa do remorso que sentia em seu coração, da frieza que sentia no mesmo.
- Alô, mãe? Não eu não estou em casa ainda, mas chegarei em breve, qualquer coisa a senhora me liga e como está papai? No trabalho ainda? Certo, então tá até mais tarde – Nilton disse e guardou o celular no bolso então olhou para baixo – Mano, tenho certeza de que o eu de antigamente não faria isso – Ele comentou para si mesmo. Ele estava em cima do prédio mais alto daquele bairro e estava sentado na beira dele observando a cidade – Que tédio não tem nada para fazer, essa história de ficar poderoso parecia empolgante no início – Ele comentou ainda entediado.
Algum tempo atrás, aproximadamente 3 ou 4 anos, Nilton era apenas uma pessoa normal até que começaram a surgir os monstros em seu mundo, na verdade, apenas o primeiro que surgiu foi o suficiente, afinal aquele monstro passou por ele e nele havia um risco de pincel no rosto.
- Você aí, por que não está fugindo? – O monstro perguntou apontando para ele.
- Não tem para que eu fugir. Pode me matar se quiser, acabei de vir de uma entrevista de emprego e tenho certeza de que não me sai bem – Ele respondeu sério então o monstro apontou novamente para ele.
- Você tem os olhos frios assim como eu então permitirei que você permaneça vivo – Ele disse e foi embora.
- O que você está procurando? – Ele perguntou para o monstro que se virou para ele antes de responder.
- Um garoto que tem queixo estranho foi ele que fez isso comigo, por isso eu vou matar ele – Ele respondeu e voltou a andar. Nilton voltou a andar e encontrou um garoto de queixo estranho.
- É esse garoto? Eu deveria avisa-lo – Ele disse de olhos arregalados então fez com que voltassem ao normal e falou novamente – Não me importo, tanto faz – Ele foi embora.
- Olá moleque, se lembra de mim – O monstro disse quando estava bem perto do garoto – Pois é eu vou matar você agora – Ele disse e socou onde o garoto estava, mas ele não foi atingido devido alguém ter voltado atrás e salvo ele.
- Muito bem moleque corra, cai fora daqui! – Nilton disse. O garoto assentiu e correu para longe.
- O que pensa que está fazendo, acha mesmo que pode salvar aquele moleque!? Quando eu te matar eu vou matar ele inteirinho.
- Quando eu era criança eu sempre tive o sonho de ser um herói – Nilton dizia enquanto tirava seu terno que usou na entrevista – Espero que esteja pronto porque eu não vou parar até estar morto – Nilton disse e correu para cima do monstro que o socou e o fez voar longe então ele se levantou e correu para cima do monstro novamente e isso aconteceu de novo então ele se levantou e, agora sim, ele desviou do ataque do monstro subindo em seus braços até chegar em seu rosto, então arrancou seu olho, e junto ao olho vários órgãos saíram de dentro do corpo dele além do grito, mas o que Nilton não percebeu foi que agora, ele estava com uns cortes no corpo e havia novas células dentro dele, mesmo sem ele perceber, ele ficaria extremamente forte, mas ele não sabia disso. Ele começou a treinar, correr vários quilômetros todo dia, 100 flexões e 100 agachamentos, 1 ano e meio depois ele estava bastante forte, mas ainda estava insatisfeito, mais 1 ano e meio depois, ele estava finalmente satisfeito e agora o mundo estava completamente cheio de monstros, mas seus poderes eram tão fortes que ele não sentia mais a emoção de sua primeira batalha, ficou muito poderoso com os poderes que ganhou, mesmo achando que havia ganhado apenas super força e agilidade.
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O Hacker dos desenhos
Science FictionQuem diria que algumas crianças imaturas estariam certas!? Quem diria que os desenhos realmente são reais? Talvez as crianças que acertaram, mas quem diria que esses desenhos, na verdade, são outras dimensões em que os terráqueos encontraram um meio...