Eu Amo-te Bill!! {Mabill fanfic}

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O céu está repleto de estrelas que brilham com toda a sua força. Não há nuvens para esconder o brilho intenso destas estrelas, apenas uma lua cheia, com uma cor particularmente vibrante, que se destaca de todas as outras estrelas.

Maioria destas estrelas estão mortas, mas ainda assim continuam a brilhar como se nunca setivessem apagado. Um facto, é que quanto mais longe a estrela estiver, mais tempo conseguiremos apreciar da sua luz. Como se uma estrela, a mais de 50 anos-luz, após morrer, ainda brilhasse durante 50 anos, até a sua luz se dissipar no vazio que é o espaço. É espantoso também, o facto de cada estrela que observamos, até mesmo as mais pequeninas, sejam grandes e calorosos sóis, dando luz e calor a outros planetas iguais aos que conhecemos.

O vento a chocalhar as folhas verdes dos pinheiros da floresta. O rio a correr calmamente em direção ao mar. Os grilos a cantar os seus tão famosos cânticos. Cada som ouvido nesta floresta é completamente distinto dos barulhos da grande cidade. Aqui não existem grandes fábricas que destroem este tão lindo planeta, nem existem qualquer tipo de automóvel para poluir o nosso tão precioso ar. Aqui, apenas se vê uma longa floresta, repleta de lindos animais e plantas. É, Gravity Falls tem as suas partes positivas em meio a tantas criaturas estranhas e acontecimentos peculiares.

Acontecimentos esses que estão a destruir a minha relação com o Dipper. Sério, porquê que ele leva isto tão a sério? No inicio eu até gostava mas agora, deixou de ter piada! Tornou-se uma coisa chata e aborrecida, extremamente repetitiva e estressante! Se bem que com essas aventuras eu finalmente pude entender o quão importante é preservar os nossos.

Encaro o céu com tédio. Hoje o sono decidiu ir embora, deixando-me sozinha nesta noite particularmente ventosa de verão. Ouço passos firmes e pesados a esmagar a relva que envolve esta floresta. Deve ser mais um animal  penso para comigo, decidindo ignorar e voltar a encarar o vasto céu estrelado.

Os passos aproximam-se, deixando-me um tanto intrigada e atenta a eles.

-- Porquê permanecer sozinha numa noite linda como esta, menina Pinnes?-- uma voz grossa e um tanto rouca, bastante conhecida por mim, sussurra perto do meu ouvido causando-me arrepios.

-- Porquê vir para uma floresta, senhor Cipher?-- pergunto sem o encarar, continuando a observar a extensão de pequenos sóis brilhantes no céu.

Ele não responde, soltanto apenas uma pequena e quase inaudível risada. Sinto o seu corpo afundar na relva ao meu lado, ficando assim, sentado do meu lado. Pelo canto do olho, encaro o seu corpo, os seus cabelos estranhamente amarelos, os seus olhos numa cor idêntica à do seu cabelo, sendo que aqueles traços pretos dos mesmos lhe conferem um olhar felino e que me causavam calores ao encará-los. O seu troco definido, escondido por detrás daquela sua camisa de cor branca, com aquele laço preto tão usado pelo senhor Cipher e o casaco igualmente preto, mas com detalhes num dourado brilhante como ouro. Aquelas suas calças pretas e justas e sapatos sociais da mesma cor, conferem ao mesmo um estilo mais sofisticado e muito atraente.

-- Sabe menina Pinnes, encarar tanto assim um cavalheiro fá-lo sentir-se um pouco desconfortável.-- a sua voz volta a acordar-me de um mar de pensamentos.

Coro envergonhada, desviando o olhar do mesmo, que solta uma pequena risada gostosa de se ouvir. Não entendo a piada, ele simplesmente ri da minha cara e eu não gosto muito disso. Volto a olhar para ele com raiva. Ele simplesmente encara os meus olhos com um sorriso rasgado no seu rosto. Logo um sorriso se abre na minha face, desfazendo toda a raiva que sentia à momentos atrás.

É este o efeito de Bill Cipher em mim. Num momento tenho raiva das suas atitudes e palavras caras, e no outro já estamos os dois a divertirmo-nos em meio de risadas e palavras soltas. Tudo nele é perfeito aos meus olhos. O modo como fala usando todas aquelas palavras antiquadas e complicadas, o seu sorriso brilhante, o seu corpo definido, a maneira como consegue me deixar sem palavras e sem conseguir fazer o que quer que seja. Bill Cipher adentrou no meu coração e fez dele seu, simples assim. Abriu as portas do meu ser e alojou-se lá, como se agora toda eu fosse dele. O que não seria mentira no fim das contas, já que eu me encontro totalmente rendida aos seus encantos.