Mais um domingo. Mais um trabalho.

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Lucy narrando.

Assim que coloco uma calsinha e um sutiã, visto o meu mais novo vestido apertado. A história de como eu o ganhei é que, um simples cliente, que já tenho a um tempo me disse que merecia-o. O impressionante é que o vestido é tão maravilhoso por me fazer jus. Ele simplesmente modela todos os meus traços no corpo, minhas curvas, tudo. E, eu não posso dizer que odeio mas, não posso dizer que amo isso. Coloco um salto bico fino preto e, pego também uma pequena bolsa e coloco nela um batom vermelho matte. Olho a tela de meu celular e são 09:00 p.m, em ponto.

Com as chaves em mão abro a porta a minha frente, e saio do cafofo que chamo de casa. Fico esperando a Sofi chegar. Eu e Sofi vamos para boate juntas. Poucos minutos depois ela chega. Um shorts mostrando a poupa da bunda, um cropped esmagando seus seios e um simples salto, servem como seus vestimentos. No rosto ela passou um brilho labial e umas máscaras de cílios, enquanto isso eu nada passei. Irei fazer uma maquiagem básica na boate.

— Eita que eu vi seus seios de longe, viu? — Sofia chega dizendo isso e eu rio de seu comentário questionado.

— Menos, por favor. — falo rindo. — Não é pra tanto.

— Claro que é! Vestido novo? Gostei. Ele é bonito e lhe cai bem. Principalmente o decote entre seus peitões! — ela fala com intonação.

— Muito obrigada pelo elogio, viu. Sim vestido novo. — Digo. — Tu amas meu peito, vive falando deles! Deixe eles em paz, tá?!

— É que eles são enormes! Na verdade você não tem nada de pequeno no corpo — Ela diz rindo. — Mas, suave. Ganhou ou comprou o vestido?

— Ganhei de um cliente. — Respondo.

— Ata. — Responde por final.

— Desistiu da saia? — Pergunto tentando mudar de assunto.

— Não! Que isso, nunca! Só estou dando uma descansada nelas, resolvi optar por um shorts hoje.

— Ata, seu shorts é bonito só que mostra muito a bunda. — Falo incrédula brincando.

— Até parece que eu tenho opção de usar um até os joelhos.

— Acho que não iria combinar com você... — Falo. —Seria engraçado ver você usando um — falo rindo e ela ri também.

— Bom Lu, o papo está ótimo mas temos que ir pra boate se não iremos nos atrasar, e a puta da Helena vai nos tirar 10% — Sofi fala e eu assinto.

Depois disso começamos a andar o percurso de ida para boate, e durante este tempo conversamos sobre diversas coisas.

Depois de uns minutos, chegamos na boate a tempo. Eu e Sofia fomos direto pro camarim, colocamos a roupa do show e ela me ajudou a fazer uma maquiagem básica.

— Obrigada pela ajuda Sofi. — Agradeço a ela se não eu iria me atrasar.

— 10 reais. — ela diz rindo.

— Ha ha ha, vai ficar querendo meu bem porque eu não tenho. — Digo e ela ri.

— Brincadeira boba. Magina, se eu ia cobrar por ter te ajudado. Que isso. Você já me ajudou tanto. — ela diz.

Sem o que dizer sorrio.

— O papo entre vocês duas está bom? — Helena entra no camarim nos perguntando na maior ironia.

'Estava, até você chegar e atrapalhar, sua..'. Penso e me controlo mentalmente, ao perceber o rumo de meus pensamentos.

— Não senhora. — Sofi fala.

— É, nem tanto. — falo de má vontade.

— Vocês deveriam se preparar pois já já, irei abrir a boate e estou sentindo que hoje irá lotar. — Diz Helena.

— Sim senhora. — Sofi diz. Olho essa cena e por um momento acho que Sofia é "submissa" a Helena. Tudo que ela responde é sim ou não, e no final ainda fala senhora.

— Ok, obrigada por avisar. — Falo e ela sai do camarim.

— Você gosta de desafiar ela, né! — Exclama Sofi e eu rio.

— Eu?! Eu não. Eu só não gosto dela e muito menos a idolatro. — Respondo.

— Só toma cuidado....

— Olá, queridas. — Medson entra no camarim interrompendo a Sofia.

— Oi. — Eu e Sofi falamos em uníssono.

Ela só nos da um sorriso e vai se trocar. Dois minutos depois chegam mais sete meninas. Elas se trocam e Helena nos chama para dar início ao show.

Jack narrando.

A luz da manhã em Seattle me desperta assim fazendo eu acordar.
Me levanto da cama e vou direto para o banheiro. Nele faço minha higiene matinal e tomo uma ducha rápida. Pego uma toalha e a enrolo em volta de minha cintura, indo até o closet e pegando uma camisa de linho branco e uma bermuda jeans azul marinho.

Desço e vou na cozinha e vejo a senhora Jones preparando algo que não sei oque é.

— Bom dia Sra. Jones. — falo e ela se vira para mim.

— Bom dia senhor, vai querer tomar café? — pergunta.

— Sim, obrigada. Quando ele estiver pronto me chame, por favor. Estarei em meu escritório.

— Sim, senhor. — diz ela e eu vou para meu escritório.

Em meu escritório, confiro a minha agenda com minha secretária por ligação, e ela me lembra de que tenho duas reuniões segunda. Hoje qualquer coisa que eu tiver que resolver será em casa, não vou ir para a empresa hoje, principalmente por que é domingo.

Escuto batidas na porta entre aberta e vejo que é a Sra. Jones.

— Licença senhor. — Ela pede. — O café está pronto. Devo trazer para o senhor aqui, ou o senhor vai fazer sua refeição na cozinha?

— Eu vou. Obrigada.

— Magina. — Ela diz por final e se retira.

Levanto de meu acento e sinto meu celular vibrar e assim a batida de uma música invade meus ouvidos. Vejo que é a ligação de minha mãe então atendo.

— Alô. — digo.

— Oi querido, tudo bem?

— Oi mãe. Eu estou bem, e a senhora como vai? — Pergunto.

— Estou bem querido. Bom, o motivo dessa ligação é para lhe fazer um convite.

— E que convite seria esse?

— Eu e seu pai iremos organizar um jantar em família e queríamos que você estivesse presente.

— Ah! Bom, que horas será? — Pergunto.

— Umas 09:30 p.m, por ai.

— Vou ver aqui, Ok?

— Ta bom, tenho que desligar agora mas, se cuida. Espero que venha querido, beijos, tchau.

— Vou fazer o possível para ir. Beijos mãe, tchau.

Desligo e vou para cozinha tomar café.

♪♥♪

A prostituta viciada e o MilionárioOnde histórias criam vida. Descubra agora