Gucci | LS [HIATUS]

Capítulo 23

N/A: depois de anos, minha pessoa voltou. Eu sei, eu sei, eu sei que fui cruel, bem cruel, fazendo vocês esperarem, mas enfim..não sei o que dizer para explicar a minha demora à atualização.

Acho que, bloqueio? Desânimo? Preguiça? E entre vários outros fatores que contribuíram para minha demora, mas enfim, aqui está mais um capítulo.

E agradeço muito a vocês pelo tanto de visualizações e comentários e votos na minha simples estória. Amo vocês muito, muitoooooo mesmo.
Obrigada novamente por tudo.

Espero, do fundo do meu coração que vocês gostem.

Mídia tem que ser o lacre do Mozão, se não não tem graça.

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Duas semanas depois

Edward

Não se pode omitir nada de Louis, absolutamente nada. É incrível a sua grande capacidade de dedução de omissão de verdades. É tão incrível também, a força das palavras dele contra mim, quando descobriu a grande burrice que eu fiz.

“Está ficando louco, isso é insano. Você é insano!” Minhas ações e eu, são grandes insanidades, que tem que ser reprimidas e excluídas do universo.

Confesso, que não me atrevi a contradizê-lo, ou seria muito pior para minha situação, que já estava pior ao meu ver. E ao pôr do sol, pude escutar seus murmúrios e soluços, ele chorava, por minha causa, e pelos acontecimentos. Mas basicamente, tudo se resumia a mim.

Seu apego a minha pessoa e ao que sou, foi tão rápido e avassalador, que não consigo descrever o que sinto, com tamanha situação. Eu estou perdido, perdido nessa grande escuridão e solidão que é a minha vida pessoal. Estou sufocando aos poucos, e sinto que a qualquer momento posso cair, e não ser segurado.

Tenho medo. Não por mim, mas por ele. Seu coração é bom, suas ações são ótimas, mas as vezes seu orgulho é muito maior que tudo isso. E na situação de agora e nas de futuramente, ele pode se meter em grandes apuros, pois não estarei com ele e não sei como ele irá ficar sem mim.

Meus ouvidos doem, ao escutar por novamente, seu choro sem fim, e meu peito dói ainda mais por saber que esse choro só irá se intensificar, quando souber sobre a morte de Niall.

Seguro minha mão, e por um segundo exito, mas me deixo levar pelo momento, batendo em sua porta. O choro cessa, e os passos lentos pelo chão, que não poderiam ser escutados, são escutados pelos meus ouvidos, me forçando a ficar ereto e completamente sério.

— Eu sei que você está aí, Louis. Por favor, apenas abra a porta, e me deixe te ver, preciso contar algo. — Escuto apenas sua respiração contra a porta, o grande silêncio que se fixa depois da minha voz ecoar, faz com que seja possível escutar sua respiração.

— Você já disse tudo, não precisa dizer nada. — Um nó na garganta se forma na minha, apenas por escutar sua voz melodiosa e embargada devido ao choro.

— Louis, eu não disse nada. Você não me deixou falar em nenhum momento naquele dia. Apenas você falou, apenas você chorou, você não me permitiu chorar pelas minhas palavras, você não me deixou expôr à você, a minha dor. Então não, Louis, eu não disse tudo. Agora abra a porta, e me deixe dizer o que você tem que saber. — E aquele grande suspiro, os soluços e por fim, o som que eu queria escutar, a porta sendo destrancada. Ao abrir a porta, ele encarou os pés, mas ainda posso notar que suas mãos estão molhadas e que seus cabelos estão bagunçados, _ele está bagunçado_.

— Diga o que tem que dizer. — Rígido e firme, sem deixar escapar que estava chorando. Orgulho tomando-lhe conta, isso descreve-o tão bem, que chega a ser irônico e me da vontade de chorar.

— Olhe para mim. E esqueça o orgulho que toma conta de você. — Tenho seus olhos azuis para mim, encarando-me com certa relutância, mas ainda me encarando, procurando com toda certeza, algum requisito de dor ou arrependimento. _Mas eu não me arrependo, e ele sabe disso, mas insiste em procurar em meus olhos_, que ao seu ver, são a porta para a alma.

— Você tem um minuto. — Encostou-se no batente da porta, não cortando o contato visual pelo qual eu estava prezando bastante.

— Aconteceu várias coisas durante nosso afastamento da cidade, das pessoas e da empresa. É.. Harry apareceu por lá, com três pessoas, nas quais você já sabe quem são. Tudo indica que estava procurando por nós dois, e como não encontraram, deixaram algo para nós. — Os olhos azuis se arregalaram, suas mãos se apressaram até a boca do mesmo, tampando devagar, e logo seus olhos se encheram de lágrimas novamente. E com isso, ele negou freneticamente — Principalmente para você, Louis.. — A cada palavra, os olhos dele e os meus se completavam em lágrimas — Eles mataram Niall, Louis.