Capítulo II - Memórias

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Durante a caminhada até o palácio Robert se deslumbrava com a beleza da região. A quantidade de lojas das mais chiques com fachadas douradas e grandes vitrines, até as feiras ao ar livre com belas barracas com lonas listradas de branco e vermelho, o sol passava suavemente pela penumbra dos prédios deixada nas ruas de paralelepípedo bege, por onde passam cavalos mecânicos levando suas carruagens com uma calma reconfortante.

Hideki olha em direção a estátua em uma praça, ele diz suspirante.

- Um dia estarei em uma dessas.

Robert fala com sarcasmo

- Você sabe que esse cara morreu para estar aí?

Hideki ri e fala claro quero ser lembrado pelos meus feitos imagina meus netos olhando para minha estátua em minha vida e dizendo "Esse foi meu avô".

 Mas Robert não conseguia entender aquele sentimento de eternidade, mas via nos olhos do amigo algo realmente inspirador.                                                                                     Ao chegarem no pátio um guarda pediu para que aguardassem em uma sala com grandes armaduras é um chão de granito com um lindo tapete de urso no meio. Durante a espera Hideki lembra de uma história de guerra que foi muito marcante para os dois e começa a contar ela para Robert como uma criança animada .

- Robert se lembra da quela vez na quela gruta na China, onde vc estava com arma quebrada e tínhamos 12 inimigos para combater, eles estavam muito armados vindo acabar conosco.

Robert responde com um ar de clareza mas que logo se torna uma dúvida:

-aahh sim claro mas espera, não estava quebrada, estava descarregada e não eram 12 eram 10!

Hideki embasbacado com a resposta retruca:

-Não tenho certeza que foram 12 estávamos na colina e eles nos cercavam, mas vc pensou rápido e agiu tão rápido quanto, pegou em sua mochila uma toalha amarra na sua arma e a usa como bandeira de rendição...

Robert interrompe e fala:

Realmente uma toalha tem muitas utilidades e na quele dia salvou nossas vidas.

Hideki continua:

-Me escondi em um vão e armamos uma armadilha enquanto te revistavam eu matei 3 com um único golpe de minha espada*, sem que eles reagissem vc pegou a arma de um deles e atirou no teto da gruta fazendo ela desmoronar e prendeu eles lá dentro

Robert diz rindo:

É sua amiga acabou com eles naquele dia, foi épico.

Hideki concorda com a cabeça dando um leve riso.

Porém ambos são interrompidos por um chamado um biônico os esperava na porta, com toda a sua montagem eu um brilho de bronze e prata, com linhas tão delicadas quanto os circuitos que foram metodicamente montados para que o biônico n fique tremendo com o movimento do motor, e então uma voz um tanto robótica mas parecendo ser de alguém que falava de outro lugar.

- com licença cavalheiros gostaria de chamalos para a reunião.

Rapidamente Robert e Hideki levantam com um salto e seguiram o robô adrentando o palácio, Robert ajeita seus botões da farda azul de veludo e arrumando o seu jeitoso bigode formando uma curva que quase fecha o círculo, ajeita as luvas de couro branca e arruma a gola com um certo nervosismo. Ao entrarem na sala uma cerca de 20 pessoas esperavam na sala redonda com o líder do conselho ao centro esperando até todos se organizarem.

*:Uma katana muito bem feita forjada pelo próprio pai de Hideki que era um antigo ferreiro que fazia espadas para os mais importantes guerreiros no Japão, quando um ataque a vila dele, levou a vida de seu pai Hideki ficou com a katana a ultima recordação de sua família.

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