Hearts Attack <pausada por um tempo>

TWO

Assim que saí do banheiro dei de cara com uma garota da minha sala eu acho.
- Hey, prazer Carol Cortizzo.-falou a garota estendendo a mão para me cumprimentar.
- Hey, prazer Madiory Gomes.- apertei a mão dela de leve.
- Até que em fim alguém se levantou e colocou a Mariana no lugar dela. Parabéns.
- Oh, isso não foi nada. Só não gostei que ela bateu em mim, e eu fui treinada pra isso na verdade...-dei uma pausa- Para matar.
Ela me olhou com o rosto assustado e depois eu comecei a gargalhar alto e ela me olhou confusa.
- Eu tô brincando Carol, não mataria ninguém se não fosse necessário.
- ATA. Você tem celular?
- Século vinte e um querida!!! Quem não tem celular pode mandar matar. - ela me olhou de novo assustada, resolvi parar de falar de matar pessoas.- Sim, eu tenho celular. É 99181-1527.
- Okay, vai lá eles estão te esperando, obrigada .-falou se virando para ir embora.
- Ei! Quem tá me esperando?- perguntei confusa.
- Olha pra trás.- me virei e vi os três garotos me esperando.
Mano do céu, eles são muito bonitos. Vamos começar pelo Vinicius, tem os cabelos castanhos e olhos castanhos escuros, é alto e tem o sorriso lindo. Neto já tem os cabelos pretos e olhos castanhos puxados para preto, ele é sério, mas é isso que o faz ser atraente. Vitor é o mais baixo dos três mas não deixa de ser alto, cabelos castanhos e olhos escuros ele é muito fofo. Sair da minha hipnose quando vi que eles estavam andando em minha direção.
- Hey Vinicius.- falei animada.
- Não precisa disso, pode me chamar de Vini.
- Okay, então me chama de Mady.
Ele passou a mão no meu rosto e disse:
- Você tá legal? O lado direito do seu rosto tá vermelho.-perguntou preocupado.
- Tô sim, obrigada.-respondi com um sorriso singelo.
Vini tem sido um garoto super atencioso desde que cheguei aqui, e isso é muito lindo da parte dele.
- Quero te apresentar o Neto e o Vitor.- mostrou os dois garotos que estavam do lado dele.
- Hey Neto, hey Vitor.-comentei.
- Hey, me chame de Vih.
- Ah sim, me chama de Mady.- E você tem algum apelido?- me direcionei ao Neto
- Na verdade eu não sei, ninguém nunca precisou me chamar por apelido, já que meu nome é pequeno.
- Okay.-dei um sorriso pra ele e recebi outro de volta... que lindo mano.
- Como vai ficar o assunto da atividade?- Vih perguntou.
- Pode ser na minha casa, hoje às 15:30.- respondi.
- Beleza, mas onde é a sua casa?- Vini perguntou.
- No império Mec Ville.-respondi.- Quarteirão 8, casa 15.
- Sério? Nós também moramos lá. Todos no mesmo quarteirão.- falou Vih.
- Legal, bom que vamos ficar todos juntos, rsrs.- falei empolgada.- Me passa o número do celular de vocês?
- Okay.- os três responderam juntos e me passaram os números.
- Tem como me acompanharem até o estacionamento?- perguntei.
- Sim, então vamos logo.- Neto disse mexendo no celular.
Caminhamos até o estacionamento juntos, é muito engraçado como essa situação está se desenrolando, tipo, moramos no mesmo quarteirão e agora que chegamos até o estacionamento, vi que os nossos carros estão um do lado do outro. O carro do Vih é uma Mitsubishi, o do Vini é uma Hilux e o do Neto é uma BMW. Entramos nos carros e fomos embora com os olhares de todos sobre nós. Seguimos caminhos opostos mesmo que nossas casas sejam no mesmo quarteirão, vi no meu relógio de pulso que ainda eram 12:25, então decidi ligar pro Vini.
LIGAÇÃO ON:
- Hey, Vini ?
- Hey Mady, tudo bem?
- Sim, tá dirigindo?
- Não.
- Okay, vamos comer hoje no Caçarola's? Se você puder ir tem como avisar os meninos para irem juntos?
- Sim, vou falar com eles, te encontro depois.
- Okay, bye rsrs
- Tchau Mady rsrs.
LIGAÇÃO OFF.
Depois da ligação mandei uma mensagem pra minha mãe dizendo que vou almoçar fora, acho que ela não vai se preocupar, já que ela nem fica em casa direito.
Chegando no estacionamento, vi uma pessoa na qual nunca mais queria ver, nem tampouco ouvir ou conversar. Resumindo: Ele não existia mais pra mim. Esse dia estava sendo bom demais pre ser verdade.
         Lorenço. Garoto idiota, onde eu estava com a cabeça ? Forcei minha vista para ver com quem ele estava conversando, uma garota ruiva. Ele nunca sabe quando parar, caminhei até o outro lado com a esperança de que ele não tinha me visto, mas não fui rápida o suficiente.
- MADY!- ele gritou no meio da rua.
         Continuei andando fingindo que não tinha visto ele.
- MADIORY MAS QUE DROGA!!!- gritou desesperado.
- O QUE É AGORA?!-gritei também.
- Desculpa eu não fiz aquilo pra te magoar, foi uma coisa do momento.- diminuiu o tom de voz, agora estava mais calmo.- Eu estava bêbado.
- Não fale comigo sobre esse assunto.- falei com a voz embargada.
- Não chora... por favor.- implorou
- Como não chorar? Toda vez que eu te vejo me lembro de quanto entrei naquele quarto e vi você com ela, ELA ERA MINHA MELHOR AMIGA E VOCÊ ERA MEU NAMORADO.-respirei fundo- Só vai embora e me deixa em paz.
          Corri para a porta do restaurante e esperei para recuperar o fôlego, levantei o rosto e o Vih estava na minha frente e me abraçou. Dei um sorriso pra ele.
- O que aconteceu?- Vih perguntou.
- Nada, só um passado que veio me atormentar.- falei me desprendendo-me do seu abraço.
- Pode contar comigo quando quiser.
- Obrigada, vou me lembrar disso.- comentei sorrindo.
- Vamos entrar? E comer pois estou faminto.- passou a mão na barriga parecendo uma criança .
- Sim. Mas nós temos que esperar os outros.- Lembrei ele gargalhando.
-  ATA.
           Entramos no restaurante e como o Vini e nem o Neto tinham chegado começamos a conversar.
- Você é muito linda.- disse ele, fiquei vermelha na hora.
- Obrigada, você também não é nada mal.
           Conversamos sobre coisas aleatórias, até que vejo o Vini e o Neto entrando no estabelecimento.
- Hey princesa.- Vini me abraçou.
- Hey príncipe.- pisquei pra ele entrando na brincadeira.
- É engraçado.- Neto falou quando eu e Vini nós sentamos.
- O quê ?- eu, Vini e Vih perguntamos confusos.
- Nós se conhecemos hoje, mas parece que faz uma eternidade.- disse ele sorrindo.
- Verdade...- Vini segurou minha mão.- Somos inseparáveis agora.
           Dei um sorriso singelo e vergonhoso pre ele. Depois disso pedimos nossa comida.