Capítulo 97

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(A qualquer um que ainda esteja lendo peço desculpas pela demora)

Pov ucker.

Sua primeira pista levava até o parque. Havia exatamente nove parques diferentes naquela região mas só um  continha o que procurava, porque apenas um deles fez parte de nossa história, e era até ele que eu sabia que Dulce queria que eu fosse.

Ele ainda continuava da mesma forma que me lembrava desda última vez que o visitei.
Me lembro da forma como senti ciúmes naquela tarde. De estar disposto a estragar o dia de um jeito estúpido e infantil.

Me perguntei por um momento o que Dul queria eu achasse ali.

Caminhei até a árvore onde tinha me escondido no dia em que estraguei seu encontro com Sam, e esperei que algo acontecesse, mas nada. Dei uma volta ao redor da árvore tentando entender o que eu deveria achar, mas não tinha nada alem de galhos e musgo.

Eu ja estava cansado de esperar por algo afinal porque ela simplesmente não aparecia? Era tão dificil assim apenas dizer oi?

Se era medo de rejeição que ela tinha, bem isso não aconteceria.
Eu amava Dul.
A minha pequena, eu havia feito tantas loucuras por ela. Não conseguia imaginar um universo alternativo onde eu rejeitaria o amor da minha vida.

Mas ainda tinhamos o fator da memória. Dulce não sabia que eu já tinha me lembrado dela. Porque como estúpido que sou pensei em fazer uma "grande surpresa". E escondi dela esse fato, e agora tinha que correr atrás de pistas confusas e ficar à mercê de seus planos desconhecidos. Eu não fazia ideia do que se passava na cabeça de Dulce.

Pov dulce.

Eu sabia que meu plano tinha MUITAS chances de dar errado mas ainda assim precisava arriscar. Porque se Christopher aparecesse valeria a pena, mesmo que fosse uma idéia péssima, se ele aparecesse tudo estaria bem. Eu só precisava ter certeza de que ele estaria ali. Eu só precisava ver que de alguma forma que eu ainda era algo que ele desejava.

Pov ucker.

Ok, talvez não fosse a árvore em si. Talvez fosse outra coisa, afinal Dulce não havia me visto escondido aqui naquele dia. Se ela tivesse me visto o mistério teria acabado naquele instante.

Droga ucker pense!

Tudo bem talvez fossem as messas. Olhei na direção dos quiosques e avistei as messas que tinham em seu meio um grande cabo que levava até uma espécie de teto de palha em forma de guarda-chuva.
Era ali que ela estava naquele dia.
Caminhei até lá um pouco inseguro.
Se eu estivesse errado outra vez não saberia mais onde procurar.
Mas quando cheguei até a mesa encontrei uma bexiga de água transparente com alguma coisa estranha dentro.
Segurei a bexiga em minhas mãos com uma dúvida. Eu deveria tentar ver o que tem dentro? Ou apenas estourar e pegar o que quer que fosse?

Bem eu escolhi a segunda alternativa e joguei a bexiga contra a mesa, o que causou uma explosão jogando água para todos os lados e apenas deixando alguns  pedaços de boracha na mesa e no chão. Quando me abaixei para procurar o que deveria ter dentro do balão. Achei um pequeno embrulho ao lado do meu pé esquerdo.

Rasguei o pedaço de plástico que deviria ter sido em algum momento uma sacola, mas que agora não se passava de nada além de um emaranhado de pedaços aleatórios. E bem no fundo disso estava uma pequena folha de papel, outro mapa. E agora ele me pedia para ir até a casa de Poncho. Ótimo Dulce. Gênial. O que diabos eu poderia achar lá?
Droga!

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