Operação cupido

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  Marquei de encontrar com o Alex mais tarde no parque para pensarmos em algo para fazer com que Hillary e Max percebam que o que sentem um pelo outro é correspondido, eles formam um casal lindo e a Hil fica tão feliz quando está perto dele.

  Disse a Hillary que ia ao jardim para tomar um ar e pensar um pouco na minha vida e ela disse que iria dormir um pouco pois não estava se sentindo bem.
Fui ao parque e comecei a pensar em um plano para juntar a Hil e o Max, mas meus pensamentos foram parar em quando Alex fez aquele piquenique e nós nos beijamos, desperto dos meus pensamentos com alguém beijando minha bochecha.

- Oi princesa, você parecia estar em outro planeta, estava pensando em que? Espero que seja em algum plano - Alex disse sorrindo.

- Oi Alex, estava pensando no que poderíamos fazer e você pensou em alguma coisa? - disse tentando parar de pensar naquele beijo e focar no que ele estava falando.

- Sim. Que tal escrevermos cartas marcando um encontro aqui de um jeito que pareça que um escreveu para o outro?  - ele disse ansioso.

- Pode funcionar, então eu escrevo uma carta como se fosse a Hil e você escreve outra como se fosse o Max - eu disse.

- Isso mesmo, por isso eu já trouxe canetas, folhas de papel e envelopes - ele disse me mostrando.

- Olha só. Até que você é inteligente - eu disse rindo.

- Eu sou um gênio, por isso você me ama - ele disse sorrindo.

- Nenhum pouco convencido esse menino - eu disse rindo.

Sentamos embaixo de uma cerejeira e começamos a escrever as cartas. Eu tentava pensar como a Hil, convidando o Max de uma forma descontraída como ela, mas discreta eu não queria que ele pensasse que ela estava desesperada.

Terminei de escrever e quando virei para ver se Alex tinha terminado a carta o peguei me olhando.

- O que foi? - perguntei com um sorriso de nervosismo o despertando de seus pensamentos.

- Sabia que você fica linda escrevendo? Você para por um instante com o pensamento longe colocando o lápis na boca, o pôr do sol ilumina seus cabelos e sua pele com seu raios alaranjados fazendo com que você pareça uma obra de arte, seus olhos brilham e derrepente você sorri  voltando a escrever animada. Você é incrívelmente linda - ele disse com um sorriso lindo me deixando totalmente sem jeito.

- As vezes acho que você vê em mim muito além do que eu realmente sou - disse o encarando.

- Eu só falo a verdade. Você é linda, tão linda que as vezes eu acho que você não é real, que é tudo um sonho e que você é um anjo - ele disse ficando mais próximo de mim e mexendo em meu cabelo.

- Para com isso, você é exagerado demais - eu disse sorrindo meio constrangida - Eu sou ... normal - disse nervosa com a nossa proximidade, eu podia sentir sua respiração e meu coração estava descontrolado estava batendo tão forte que talvez ele pudesse ouvir.

- Você que é modesta demais, você é maravilhosa - ele disse me encarando e passando os dedos delicadamente em meu rosto e pescoço, como se estivesse me admirando e eu fosse de vidro e pudesse quebrar, o que me fez arrepiar e ele sorrir.

Ele começou a se aproximar, nossas respirações se misturando, seus olhos concentrados em minha boca, minhas mãos em seus cabelos, e de repente foi como se um mundo congelasse e só existisse nós dois e mais nada. Quase podia sentir seus lábios nos meus quando eu cai em mim e me afastei dele rapidamente limpando a garganta e mexendo no cabelo, colocando uma mecha atrás da orelha, sem conseguir olha-lo.

- Ah... Então... você... já terminou a carta? Precisa... não sei... de ajuda? - disse nervosa finalmente o olhando depois de um tempo.

- Não, acho que terminei - ele disse me olhando intensamente o que fez arrepender-me muito de não ter o beijado.

- Então acho que terminamos, agora só falta entregar as cartas e ver o que acontece - disse me levantando.

- Acho que está esquecendo de uma coisa princesa - ele disse com um sorriso travesso levantando - se.

-  O que?  - perguntei confusa.

- Nós temos que arrumar o encontro, vamos fazer um jantar ?  - ele perguntou.

- Pode ser - eu disse.

- Então nos encontramos aqui mais tarde para arrumar as coisas, eu trago a comida e você traz velas, flores, almofadas e coisas do tipo - ele diz sorrindo.

- Ok,  então nos encontramos aqui mais tarde - eu disse me despedindo e indo em direção ao colégio.

E agora vou ter que entregar a carta para Hil e torcer para ela acreditar que foi o Max que escreveu. Tomara que dê tudo certo.

Chego na sala e encontro Addie que me diz que a Hil ainda estava no quarto, então tenho a ideia de passar a carta por baixo da porta, assim quando ela for sair do quarto já vai encontrar a carta e se a conheço bem virá correndo me contar.

Passei a carta por baixo da porta, passei na cozinha para pegar alguns pratos e talheres emprestados e fui para o meu quarto separar o que tinha que levar para arrumar o jantar. Quando estava fechando a bolsa em que havia colocado as coisas ouvi alguém bater na porta.

- Quem é? - perguntei já imaginando quem seria.

- Rachel sou eu, preciso falar com você - ouço Hil e já posso imaginar o sorriso em seu rosto.

Abri a porta,  e como imaginava,  encontrei uma Hil muito sorridente com a carta na mão.

- Você não sabe o que aconteceu!!! - ela disse animada entrando no meu quarto.

- O que?  - perguntei como se não soubesse.

- O Max mandou uma carta me chamando pra sair - ela disse dando pulinhos de alegria.

- Sério?? Que bom!! - disse pulando com ela.

- Você tem que me ajudar a escolher uma roupa - ela disse me puxando pro seu quarto.

Entramos no quarto dela e depois de algum tempo finalmente ela gostou de um vestido azul escuro, um sapato nude e decidiu ir com o cabelo solto.

Fui para o meu quarto dizendo que estava cansada.  Tomei um banho e vesti uma camisa preta com uma saia listrada e um coturno, e sai correndo para ajudar Alex à arrumar as coisas.

Quando cheguei Alex não estava lá,  mas já tinha arrumado algumas coisas, comecei a fazer minha parte e depois de um tempo ele chegou com a comida.  Terminamos e nos olhamos sorrindo orgulhosos do nosso trabalho.

Até que ouvimos um barulho e ficamos nos encarando sem saber para onde ir.

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