Tanto tempo te esperando, tanto tempo imaginando que um dia você se apaixonaria por mim. Eu mal acreditava nisso, mas era o que continuava me levando de volta à você todas as vezes que chamavas por mim.
Contou os meses? Muito tempo jogado fora. Por ti vivi os clichês de amor mais ridículos que podem existir.
Chorar até não sairem mais lágrimas, levar o celular para todos os cantos, ficar acordada até tarde esperando por você, cortar contato por dias para saber se sentirias minha falta,sentir ciúmes mesmo sabendo que você nunca seria meu.
Abri mão da minha felicidade pra te ver sorrir, encarar o caos pra ter algumas horas da sua atenção, magoar pessoas certas por conta de uma errada, te encontrar em toda e qualquer música.
Acordava pensando em você e dormia rezando para que meu amor fosse recíproco.
Ter certeza que teu abraço era a melhor coisa do mundo, me entristece por saber que é um perfeito idiota, mas mesmo assim continuei te escrevendo páginas (sem mandar nem uma linha).
Olhava suas fotos todos os dias, chorava no banho pra ninguém ver, imaginar o que estaria fazendo no momento, me perguntar se pensava em mim na mesma frequência e dividir teu carinho mesmo sabendo que eu morreria um pouco toda vez que tal pensamento me assombrasse.
Fiz muito por você, mas tive nada em troca. Me amei menos pra poder te amar mais, deixei de dar atenção a quem só queria meu bem para poder ter você por perto.
Aturei desentendimentos e nunca ouvi conselhos. Não foi por falta de aviso.
Sinto como se tivesse investido todo meu dinheiro em uma poupança e o banco falisse sem ter como me ressarcir. Como se eu fosse um bebê abandonado tendo o choro abafado ao ser jogado dentro de alguma lata de lixo.
Foi tudo em vão. E me dói agora ter total certeza disso. Eu sabia que eu era a segunda opção, mas sempre tive esperanças que você enxergasse que não haveria lugar melhor pra voltar que não fosse pros meus braços.
Alimentei a esperança que percebesse que não haveria pessoa melhor que eu. Melhor companhia que a minha. Amor maior que o meu. Meu coração que batia sufocado já que estava espatifado como um copo frágil de vidro ao cair no chão.
Cada caco que cortava meu peito, pertence à você. ERA por você que passava noites em claro, que ainda chorava por amor, que enfrentava esses dias intermináveis, até certo ponto.
É por você que decidi parar de escrever. Pois nada teria a dimensão dos meus sentimentos por você. Confusos e intensos. Sentimentos que continuam vivos por alguém que não vale um suspiro de angústia.
Suspiros acompanhados de lágrimas por ver diante dos meus olhos todas as minhas expectativas serem quebradas, assim como parte da minha sanidade.
Aqui escrevo na esperança que minha dor vá embora junto com cada palavra. Não posso mais correr atrás, não quero sentir a dor de ser ignorada. Você usou as palavras mais duras para ordenar que eu saísse de sua vida, e, eu descobri que você nunca sentiu por mim 1/3 do que eu senti por você.
Me dei conta que eu deveria ter te abandonado quando o sentimento já estava indo embora. Mas não, insisti, quis estar presente quando você precisou.
E agora meu amor? Agora sou eu quem precisa de você, porém tenho total ciência que nunca mais terei.
Sozinha outra vez. E depois de tanto tempo servindo de base para curar seu tédio você descobriu que não sou quem você quer estar. Você a ama.
Ignorarei frases feitas e não farei uso de hipocrisia dizendo que estou feliz se você está feliz.
Ontem você disse que não ficaria um mês sem mim, e hoje, pede para que eu o deixe em paz.
Você pediu e eu aceitei, agora eu peço uma última coisa. Me ensine algo para que eu possa seguir em frente.
"Me ensine a te esquecer." Como poderei enfrentar tardes inteiras e noites adentro sem pensar em você?
E eu descobri! Sabe o que era o remédio para essa minha dor?
Era a morte.
Adeus Gabriel Heymann.
Hey Yow Guys, tudo bem com vocês?
Peço desculpa pela demora para postar esse capítulo.
Sabe... a criatividade sumiu, hahaha.
Dá aquela estrelinha marota, comente e adicione na sua biblioteca. Obrigada.
Siga-me no Instagram: _thayyy_
Um beijo enorme no coração de vocês e... faloooou.
VOCÊ ESTÁ LENDO
LIBERTE-SE
Mystery / ThrillerMalia era o nome dela. Ela tinha dezessete anos. Agora? O engraçado é que ela está a sete palmos do chão, não é mesmo? Mas ela deixou um presente pra os culpados, "amigos". E para a família? Somente o mesmo bilhete clichê de sempre. Esperou que es...