Cap 6

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Desculpa a demora tava sem criatividade

Pego meu celular na bancada e atendo, ouvindo a voz da minha mãe

Mãe: Filha como está aí ?
Eu: Bem mãe, agora tenho que desligar vou comer
Mãe : Ok desculpa beijos
Eu: Beijos mãe

Desligo andando até a cozinha, Gi atacava o macarrão à bolonhesa com vontade, já os meninos repetiam, eu pego um prato, na verdade tento, pois sou baixinha
Jack - Eu ajudo - Ele levanta os braços sem muito esforço me entregando um prato, me sento me servindo, estava muito bom, quem fez foi o Luiz e o Jack, já que nós meninas não sabíamos como fazer, somos se Humanas

Depois disso todos nós pegamos algumas bebidas e ficamos na varanda papeando, meu celular toca de novo, mas dessa vez no ecrã estava com o nome Carlos, eu atendo saindo da varanda com uma garrafinha de cerveja

Eu: Oi Carlos
Carlo: Preciso te falar uma coisa
Eu - Diga
Carlos: Amanhã venha até aqui no morro para conversarmos, já fique sabendo, eu só aceito um sim

Ok... Ele me assustou, olho para a escada e Luke estava escorado no corrimão enquanto falava sobre as garotas que comeu ontem com os meninos

Passo por eles vendo Gi pegando um suco na geladeira e servindo num copo plástico que cai e ela se meleca inteira de suco

Só tenho amiga trouxa
Eu - Vai tomar banho - Digo parando de rir tampando o suco
Gi - Eu vou mesmo, me sujei toda - Ela para de olhar para a blusa e me olha - Vai me falar assim que eu terminar de tomar banho quem era no telefone

Não respondo, a mesma já estava no quarto e já se ouvia o barulho do chuveiro

Pulo no sofá ligando a TV, não tinha nada para ver então entro no Netflix, o lançamento era o filme "Nunca diga seu nome", começo a assistir e depois de 20 minutos estamos todos no sofá assistindo o filme com pipoca e tudo

(...)
Outro dia

Levanto da cama e no relógio marcava 10:13 da manhã, olho as mensagens de Carlos falando para eu ir, já havia contado para a Gi

Depois de pronta pego um uber passando o endereço, pago o moço e entro, os caras da entrada já me conheciam, Carlos já havia passado a eles meu nome é uma foto, o que eu não gostei

Entro na casa de Carlos e ele aparece de dentro da cozinha
Carlos - Vou ser direto com você
Eu - Diz aí o que precisa ?
Carlos - Você vai me ajudar transportando drogas que vão chegar, você vai até o ponto que eles vão trazer onde não tem polícia e vai pegar todas as drogas colocando no carro q vou te emprestar, não vai ser hoje, talvez daqui um mês, mas enquanto isso você vai esconder de todos, se algo der errado eu chamo a polícia
Eu: Que ? Acha que eu tenho cara de traficante ? Claro que não Carlos !!
Carlos - Eu sequestro o seu irmão se você não fizer...

Saio correndo, passo pela entrada e suas palavras não saiam da minha cabeça, ando até o ponto de ônibus, pego o primeiro que para no ponto perto do prédio, saio e corro até o prédio, chego passando como um vulto pelo Hall e entrando na nossa porta, todos estavam na sala, eu corro até a porta ouvindo gritos deles me perguntando coisas, as palavras dele não saiam da minha cabeça

Porque continuei ?

Deveria ter deixado ?

Eu realmente estou com medo

Mas agora eu dependo disso... Não quero que ele pegue o Nick, eu entrei nisso e quero sair, mas não vou prejudicar os outros sendo que metade da culpa é minha

Continua

Uma Marrenta no Internato - Vol. 2Onde histórias criam vida. Descubra agora