CAP 1 - Primeiramente... Meu nascimento.

18 1 3
                                    


O que acontece com uma mente quando ela chega ao limite? Qual a definição de Insanidade? Porquê as pessoas matam as outras? Tudo isso são perguntas que mesmo tendo respostas, não sabemos responde-las.

Antes de contar o agora, vou contar meu passado...

*8 ANOS ATRÁS* -Jason Knight-8 anos de idade

Entrei na escola correndo na direção da minha sala, peço desculpas para professora por ter me atrasado novamente. Só tinha 10 anos e tinha que ver minha mãe em um estado frágil, enquanto ela lutava para ficar viva.

A escola como sempre foi um inferno para mim, nunca fui um garoto forte, nem o mais inteligente. Então os outros garotos tiravam sarro de mim, pregavam chiclete em minhas roupas, cabelos e livros... E onde estava o professor nessa hora? No inferno, só pode! Porquê eles nunca viam o que faziam comigo.

No mesmo dia, quando cheguei em casa recebi a noticia, minha mãe estava morta. Entrei em um estado de choque tão forte que não consegui nem chorar, simplesmente fui para meu quarto e deitei na cama. Na noite do mesmo dia, toquei fogo na casa tentando me matar, porem minha irmã adotiva mais velha, Sarah, me arrastou para fora da casa.

No dia seguinte fui para escola, não entrei na sala, simplesmente fiquei no corredor, sentado e encarando o vazio, guardei uma faca na bolsa para emergências. E essa emergência se aproximou em segundos.

Um garoto 3 anos mais velho, de uma turma de repetentes chegou chutando minha perna e me xingando, sua mão grande segurou meu cabelo e me forçou a ficar de pé.

--O dinheiro, agora. – O garoto fala, ele tinha olhos castanhos claros, uma pele morena e cabelos curtos encaracolados, seu corpo era o dobro do meu, tanto no tamanho quanto na força.

--Eu não tenho nada. – Respondo com a voz baixa.

--Não tem nada?! Qual era o trato em? Você me daria dinheiro todo dia e em troca, eu não bateria em você. – Sinto ele puxar meus cabelos e bater minha cabeça contra a parede.

"O que você está fazendo? Porquê aceita ordens desse cara? Você tem uma arma, sabe para que serve as armas, não sabe? Use-a... Mate-o!" – Escutei a voz sussurrar em meu ouvido, virei a cabeça para o lado mas não tinha nada lá.

--Tudo bem, tudo bem... Eu pego, está na minha bolsa – Falo e sou solto, pego a bolsa no chão e abro o zíper, olho a faca grande e com a lamina brilhante na bolsa. Coloco a mão dentro da bolsa e seguro o cabeço, solto uma risada.

--Anda logo! Do que esta rindo? – O garoto grande pergunta, atrás dele tinha outros dois garotos. "Você consegue, simplesmente se solte e deixe seu corpo fazer tudo". Novamente a voz sussurrando, o garoto que pediu o dinheiro levanta a mão direita, pronto para me dar um tapa na cara.

No último segundo, antes de seu tapa acertar minha face levanto a faca da bolsa e coloco na mão dele, a faca atravessa a palma da mão, ficando entre os ossos, puxo-a e o sangue jorra por minha face, começo a rir... É a melhor sensação do mundo, o liquido quente e fino, o desespero da pessoa que me fez passar desespero por anos.

Avanço o corpo e cravo a faca na garganta do garoto, puxo-a para o lado e o sangue começa a jorrar do corte grande em sua garganta. Os outros dois garotos entram em desespero e saem correndo. Já deveria saber.

"MATE-OS, MATE A TODOS!"

--Mas, eles vão fugir, são muitos!

"Ora, então tranque a escola!"

A ideia foi brilhante, corri pelo corredor ate a cantina e entrei no local, a cozinheira olha para mim e grita por causa do sangue em meu corpo, me aproximo dela e enfio a faca em sua barriga, logo começo a subir a lamina pela barriga dela, indo parar com a faca entre os seios fartos da mulher morta. Retiro a lamina e deixo o corpo cair, no bolso da mulher pego a chave e saio correndo, ninguém tinha sido alertado, ainda.

Ao chegar na porta da frente, fecho as e tranco, retiro as chaves e guardo no bolso. "Isso não adianta, eles vão conseguir passar".

--Mas, eu não sei o que fazer... Ajude-me, eu quero matar todos, matar todos eles que me fizeram sofrer! – Falo calmamente enquanto socava a porta, machucando as mãos frágeis. "Pegue, vou lhe dar um pouco da minha força, mas de agora em diante, será por sua conta e risco". – Eu... Aceito.

Senti uma dor intensa em minha cabeça, minhas pupilas se dilataram, sangue escorreu de meus olhos enquanto eu gritava de dor e caia de joelhos. Pareceu uma eternidade os 30 segundos de dor que passei, mas quando me levantei, me senti diferente, estava mais forte. Caminho ate um banco junto a parede esquerda e com a mão esquerda e um movimento do corpo, jogo o banco para trás, o mesmo quebra contra a porta. Precisava de mais, uma forma mais segura de atrapalhar eles a saírem.

Com olhos rápidos, agora entendia mais coisas que antes, caminhei ate a fila de armários baixos e joguei um por um, formando uma pilha na frente da porta, fazendo a madeira desaparecer abaixo e atrás da pilha de aço que era constituída pelos armários infantis.

--Agora, vamos brincar.

Passei horas passando na porta de cada sala enquanto as trancava, entrei na sala da diretora, uma mulher negra com um corpo farto, ela digitou o numero da policia mas não teve tempo de falar, lancei a faca em minha mão contra sua garganta, ela caiu engasgando no próprio sangue.

Pego o telefone e respiro fundo. – Desculpe senhor policial, liguei no numero errado. – Falo com a voz mais calma que tinha, o policial fala um xingamento e desliga o telefone. Caminho ate a diretora que tenta segurar meu pescoço para dar um fim a mim em suas ultimas forças, afasto as mãos dela com chutes. – Fica quieta, sua puta! – Rosno e chuto a cabeça da mulher, graças a força descomunal que tinha ganhado do meu amigo, a cabeça da diretora sai do corpo após receber meu chute.

Pego a faca da garganta dela e olho-a enquanto sorria de leve. Começo a passar a mão pelos bolsos, procurando o celular dela. – Cadê essa merda?! – Falo e chuto a cintura da mulher, olho a cabeça dela no canto da sala e suspiro, me lembro de uma coisa e sorrio. – É claro, já sei. – Começo a retirar a camisa da mulher, pouco me importando com a demora, assim que a camisa esta com os botões aberto, faço um corte no sutiã branco, os imensos seios dela pulam com o sutiã apertado, pego o celular que estava preso entre um dos seios e o tecido da roupa.

Me levanto e digito algo no celular, olho os aplicativos, as imagens e depois coloco uma musica para tocar, pego o microfone da escola e ligo, a musica ecoa por toda escola. Saio da sala da direto e começo a rir... Entrei em sala por sala, cada vez minha roupa ficando mais banhada em sangue, em cada sala matando 1 professor e cerca de 35 a 39 crianças.

Muitos dizem que eu nasci no dia que sai da buceta de minha mãe... Eu discordo, o dia do meu nascimento foi o dia em que minha mãe morreu.

O Jovem com Mil e Uma VozesWhere stories live. Discover now