The Only Exception

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Não vou mentir. Esqueci a att no churrasco sim. Kkkk mas o que importa é que eu voltei pra vocês!

Aproveitem bem esse cap, pq daqui pra frente tudo vai dar errado😘
Boa leitura!❤

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Acordei mal humorada naquela manhã de quarta. A primeira semana letiva estava pela metade e eu tive que me segurar muitas vezes para não largar tudo e começar a vender a minha arte na praia, o que daria muito errado, pois: 1) Eu não sei produzir nenhum tipo de arte e 2) Eu odeio areia.

Meu humor só piorou quando eu abri a porta do meu quarto e me deparei com o caos que a casa havia se tornado! Haviam presentes espalhados pela frente do quarto de Petúnia, as caixas da mudança dela ocupavam todo o corredor.

Desci as escadas com certa dificuldade e no térreo, a situação parecia se agravar! No canto da sala haviam duas araras de vestidos e ternos. Sobre os sofás, estavam caixas de tamanhos variados, guardando sabe-se lá Deus o que! Na cozinha, o caos ficava por conta da minha mãe que xingava tudo e todos, Petúnia resolvia suas pendências e meu pai, que milagrosamente não estava trabalhando, olhava tudo com certo desgosto.

— Bom dia, Lily! — Petúnia tentou ser simpática, enquanto equilibrava o celular ente o ombro e a orelha.

— Só se for para você! — Revirei os olhos, enquanto ela atendia o telefone e me olhava com raiva.

Comi em silêncio, trocando algumas palavras com meu pai sobre como o casamento parecia ter deixado as duas loucas. Quando terminei de tomar café, subi para meu quarto, escovei os dentes e peguei meu material da faculdade. Fui até a cozinha e me despedi de todos, enquanto respondia Dorcas, que prometia estar chegando.

Ao sair da casa, senti uma mão no meu ombro e me virei. Petúnia tinha em mãos um papelzinho vermelho.

— A Marlene passou aqui mais cedo e pediu para te entregar isso! — Ela disse, me entregando o papel.

Ao abrir me deparei com um trecho de uma música:

"When I see your face,
Was not a thing that I would change
Cause, girl you are amazing
Just the way you are"

— Quem mandou isso? — Assim que eu perguntei, o celular dela tocou e ela saiu correndo para atender.

Esperei por mais alguns minutos até Dorcas chegar, ela estacionou em frente ao portão e abriu a porta do carona. Ao entrar no carro, a cumprimentei com um beijo na bochecha enquanto ela dava partida no automóvel. Conversamos durante todo o caminho sobre coisas banais. Ao chegar, ela estacionou em uma das vagas disponíveis no campus. Saímos do carro e andamos lado a lado até o meu prédio, quando ela pareceu lembrar de algo.

— Eu já ia me esquecendo! — Ela disse, enquanto puxava outro bilhetinho vermelho do bolso da jaqueta e me entregava — Para você.

— Quem foi que mandou? — Quando perguntei ela fez um sinal de zíper sobre os lábios e correu em direção ao seu prédio.

Meu pensamento ao abrir aqueles papéis era sempre o mesmo: O que está acontecendo? Nunca recebia resposta ou era considerada e minha duvida permanecia, arrancando a sanidade que me restava. Abri mais aquele papelzinho.

"Friends just sleep in another bed
And friends don't treat me like you do
Well, I know that there's a limit to everything
But my friends won't love me like you
No, my friends won't love me like you"

How To Save a LifeOnde histórias criam vida. Descubra agora