Gente, primeiramente peço desculpa por sumir da fic! MAS O QUE IMPORTA É QUE EU VOLTEI PORRA!
Alguns projetos pessoais estão dando certo e eu estou feliz! Queria q vocês ficassem felizes, então resolvi fazer o madrugadão das fanfics! Eu estou atualizando TODAS AS FANFICS!!!
A partir de agora tudo vai dar errado nessa fic, e tudo começa nesse cap! Não digam que eu não avisei. Beijos e boa leitura!.
Petúnia se olhou no espelho pela milésima vez naquele fim de tarde de Setembro. Fazia calor, como é normal para a época. E naquele saguão enfeitado com flores amarelas e brancas, eu vi minha irmã sorrir calmamente e aguardar com o buquê em mãos.
Segundo minha fértil imaginação, Petúnia deveria estar quebrando tudo agora. Ela estaria cansada e nervosa, discutindo com qualquer ser vivo que cruzasse seu caminho. Mas, não foi assim. A calma que ela aparentava era desoladora, ela deslizava pelo saguão da catedral em seu lindo vestido branco, com seus cabelos loiros presos em um magnifico penteado, demonstrando uma nobreza, que ela certamente não possuía.
Eu, por outro lado, estava surtando. Tudo aquilo parecia irreal e distópico para mim, algo que nunca aconteceria em um cenário comum. Pode parecer algo com o que sonhar, mas ainda assim, com toda a alegria, algo me prendia ao chão. Como se dissesse para não subir tão alto em minhas próprias expectativas.
— Está pronta, querida? — Meu pai pergunta, com aquele quê de orgulho na voz.
Ele estava irradiando alegria, afinal, são raras as oportunidades da sua filha achar o amor de sua vida em um empresário milionário, garantindo assim, contratos e parcerias bem sucedidas por um longo período de tempo. Com tudo isso, meu pai não era uma má pessoa, ele nos amaria em qualquer situação. Ele apenas gostava ainda mais quando o útil se unia ao agradável.
— Como nunca, papai! — Ele segurou em suas mãos e lhe deu um beijo delicado na testa.
Ao fim da cena entre pai e filha, eles olharam para mim, entendi como o momento certo para pegar meu pequeno buquê de orquídeas e tomar meu lugar em frente aos dois. A porta de madeira foi aberta e se iniciou a marcha nupcial. Tentei andar graciosamente e sorrir cordialmente para todos, devo dizer que não foi fácil. Ao fim do longo e torturante percurso, eu cheguei viva ao meu lugar no altar.
— Boa tarde senhoras e senhores, estamos reunidos aqui, para celebrar o amor desses dois jovens... — O padre disse, cumprimentando a todos os convidados.
Meus pais e os pais de Valter apresentavam aqueles semblantes orgulhosos e cheios de adoração pelos filhos. Minhas tias já estavam chorando rios, não podendo conter a emoção que o casamento causava. Guida, a irmã de Valter também era uma das madrinhas e olhava tudo com certo desprezo, até revirava os olhos em algumas situações.
Respirei fundo e mantive o sorriso falso no rosto.
(...)
Sobre convidar os parentes distantes para uma celebração familiar importante: Não convide. Poupe-se desse sofrimento. Essa é uma das regras básicas para uma festa de sucesso, a qual, aparentemente fora completamente ignorada por Petúnia.
Tia Betty gostava de reclamar de tudo que estivesse em seu campo de visão. A decoração, a comida, a bebida e até a disposição das mesas foi duramente criticada. Nada passava do seu rigoroso radar. Um dos meus tios favoritos, tio George, já se encontrava bêbado e dançava de forma ridícula no meio da pista.
Meus primos eram particularmente estranhos. Os gêmeos Daniel e Doug bebiam como se o amanhã não existisse. Gus e Lauren discutiam sobre toda a filosofia que envolve nossa existência e afins. Gabriel e Math corriam, esbarrando em pessoas e derrubando coisas, sendo os pestinhas que sabiam ser. Daisy dançava e dava em cima de diversos rapazes, não exatamente nessa ordem.
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How To Save a Life
Roman d'amourEu poderia lhes contar muitas e muitas historias dos meus curtos 19 anos de vida... Poderia contar da vez em que cai em um passeio de bicicleta e machuquei meu joelho, ou da vez em que me meti em uma briga e fui parar na sala da diretora. Poderia co...